“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

6 de out. de 2021

COELHO NETTO - Arte Tumular - 1581 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 


ARTE TUMULAR

Local:  Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil


Coelho Netto Academia Brasileira de Letras
Nascimento21 de fevereiro de 1864
CaxiasMaranhão
Morte28 de novembro de 1934 (70 anos)
Rio de JaneiroDistrito Federal
Nacionalidadebrasileiro
CidadaniaBrasil
Filho(s)PreguinhoEmmanuel Coelho Netto
Alma mater
OcupaçãoEscritor e político
Principais trabalhosA capital federal (1893), Miragem (1895), Inverno em flor (1897), O morto (1898), O rajá do Pendjab (1898), Tormenta (1901), Turbilhão (1906), Rei negro (1914)
Escola/tradiçãoSimbolismoModernismoParnasianismo
Movimento estéticosimbolismomodernismo
Religiãoespiritismo
Assinatura
Coelho Neto (writer) signature.png
PERSONAGEM 
Henrique Maximiano Coelho Netto (Caxias, 21 de fevereiro de 1864 — Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1934) foi um escritor (cronista, folclorista, romancista, crítico e teatrólogo), político e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras onde foi o fundador da Cadeira número 2. 
Morreu aos 70 anos

SINOPSE 
Foi considerado o "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", numa votação realizada em 1928 pela revista O Malho. Apesar disto, foi consideravelmente combatido pelos modernistas, sendo pouco lido desde então, em verdadeiro ostracismo intelectual e literário. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho do português António (grafia europeia) da Fonseca Coelho com a indígena Ana Silvestre Coelho, que se mudaram do Maranhão para o Rio de Janeiro quando o filho contava apenas seis anos de idade.

Estudou no Colégio Pedro II, onde realizou os cursos preparatórios e ingressou na Faculdade de Medicina, que abandonou em seguida, matriculando-se em 1883 na Faculdade de Direito de São Paulo. 

No curso jurídico Coelho Neto expande suas revoltas, logo se envolvendo no movimento de alunos contra um professor e, para evitar represálias, transfere-se para a faculdade do Recife, e ali conclui o primeiro ano tendo por principal mestre Tobias Barreto.

Após este lapso, retorna para São Paulo, e logo participa de movimentos abolicionistas e republicanos, entrando em choque com os professores, não chegando a concluir o curso.

Sem se formar, retorna em 1885 para o Rio onde, ao lado de escritores como Olavo Bilac, Luís Murat, Guimarães Passos e Paula Ney forma um grupo cujas experiências vem a retratar no romance A Conquista, de 1899.

Ativo na campanha pela extinção da escravatura, alia-se a José do Patrocínio; labora como colaborador do jornal Gazeta da Tarde e, depois, para o A Cidade do Rio, onde foi secretário, ocasião em que inicia a publicação de seus textos literários.

Casou-se em 1890 com Maria Gabriela Brandão, filha do professor Alberto Olympio Brandão, com quem teve catorze filhos. Neste mesmo ano é nomeado secretário de governo do estado e em 1891 ocupa a direção de Negócios do Estado.

Em 1892 é nomeado para o magistério de História da Arte na Escola Nacional de Belas Artes. Depois leciona literatura no Colégio Pedro II; nesta atividade é nomeado, em 1910, para as cátedras de História do Teatro e Literatura Dramática na Escola de Arte Dramática do Rio, da qual foi mais tarde seu diretor.

Na política tornou-se deputado federal pelo estado natal, em 1909, reeleito em 1917. Ocupou ainda diversos cargos, e integrou diversas instituições culturais.

Em 1923 converteu-se ao Espiritismo, proferindo um discurso no Salão da Guarda Velha no Rio de Janeiro sobre sua adesão. Sobre a matéria, o "Jornal do Brasil" publicou entrevista com o escritor (7 de junho de 1923), anteriormente intransigente adversário do Espiritismo, e que a ele se converteu após ter participado, na extensão do seu escritório, de uma conversa ao telefone entre a sua neta, falecida em tenra idade, e a mãe dela. A 7 de junho de 1923, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal. 

Sua vida divide-se, assim, em três fases distintas: na primeira, aquela em que procura se firmar como escritor; a segunda, quando integra o movimento pela Academia, participa da política e obtém reconhecimento e consagração e, finalmente, a terceira, na qual experimenta os ataques modernistas e o consequente esquecimento.

MORTE
Morreu na cidade do Rio de Janeiro

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: