“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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29 de dez. de 2020

NICETTE BRUNO - Arte Tumular - 1531 - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil




Parte de suas cinzas se encontram no Columbaio dp Crematório da Penitencia, no Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro, expostas em um jarro de vidro marrom escuro com detalhes da tampa em plata

ARTE TUMULAR 

Seu corpo foi cremado no Rio de Janeiro e suas cinzas foram depositadas no túmulo onde se encontra sepultado o seu marido, o ator Paulo Goulart. O tumulo tem  um formato retangular revestido em mármore. disposto em três níveis, dois laterais onde se encontram  os corpos e um nível central que serve como abertura. Na cabeceira tumular uma laje identifica o túmulo.

Local: Cemitério da Consolação. São Paulo, Brasil

Descrição tumular: Helio Rubiales

Nicette Bruno
Nicette Bruno em maio de 2008
Nome completoNicete Xavier Miessa
Pseudônimo(s)Nicette Bruno
Nascimento7 de janeiro de 1933
NiteróiRJBrasil
Morte20 de dezembro de 2020 (87 anos)
Rio de JaneiroRJBrasil
Nacionalidadebrasileira
Estatura1,52m
ProgenitoresMãe: Eleonor Bruno
ParentescoVanessa Goulart (neta)
CônjugePaulo Goulart (c. 1954; v. 2014)
Filho(s)
Ocupação
Período de atividade1945–2020
Prêmios
Prêmio ABCT

1947: Atriz Revelação, por A Filha de Iório
1958: Melhor Atriz, por Pedro Mico

Prêmio Governo do Estado do Rio de Janeiro

1958: Melhor Atriz, por Pedro Mico

Prêmio Molière

1974: Melhor Atriz, por O Efeito dos Raios Gama Sobre as Margaridas do Campo

Troféu APCA

1978: Melhor Atriz, por Éramos Seis
1980: Melhor Atriz, por Como Salvar Meu Casamento
1998: Melhor Atriz, por Somos Irmãs

Prêmio Shell

1998: Melhor Atriz, por Somos Irmãs
2006: Troféu Especial, por realizações teatrais ao longo de mais de duas décadas

Troféu Leão Lobo

2006: Melhor Atriz Coadjuvante, por Alma Gêmea

Troféu Eusélio Oliveira
2011: Conjunto da Obra
Troféu Tropeiro

2015: Destaque Nacional na Dramaturgia

19º Brazilian International Press Awards

2016: Lifetime Achievement Award

Prêmio Cesgranrio de Teatro

2017: Prêmio Especial, por seus setenta anos de carreira

Religiãoespiritismo
Causa da morteCOVID-19
PERSONAGEM
Nicete Xavier Miessa, mais conhecida por seu nome artístico Nicette Bruno (Niterói, 7 de janeiro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2020), foi uma atriz brasileira. 
Morreu aos 87 anos.

SINOPSE 
Nicette realizou sua estreia profissional em 1945, na peça teatral Romeu e Julieta, baseada na obra literária homônima de William Shakespeare. 

Filha da atriz Eleonor Bruno, Nicette foi casada com o ator Paulo Goulart, com quem ela teve três filhos, os atores Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho. 

Seus trabalhos na televisão incluem Rosa dos Ventos (1973), Éramos Seis (1977), Selva de Pedra (1986), Bebê a Bordo (1988), Rainha da Sucata (1990), Mulheres de Areia (1993), A Próxima Vítima (1995), Sítio do Pica-Pau Amarelo (2001–04), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), A Vida da Gente (2011), e outras obras televisivas, sendo pioneira da televisão brasileira e uma das referências na história da teledramaturgia do país.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Única filha de Sinésio Campos Xavier e da atriz Eleonor Bruno, Nicette começou a carreira artística por influência da própria família, em que praticamente todos os parentes se dedicaram à arte. Quando Nicette tinha apenas quatro anos, declamava e cantava no programa infantil de Alberto Manes, na Rádio Guanabara. Aos cinco anos, começou a estudar piano, no Conservatório Nacional, e a se apresentar como pianista, no mesmo programa, e aos seis, ingressou no balé no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Quando tinha onze anos, entrou para o grupo de teatro da Associação Cristã de Moços. Depois, passou pelo Teatro Universitário, de Jerusa Camões, e pelo Teatro do Estudante, dirigido por Pascoal Carlos Magno e Maria Jacintha. Aos catorze anos, já era profissional de teatro, contratada pela Companhia Dulcina-Odilon, da atriz Dulcina de Morais.

Em 1952, Nicette conheceu o ator Paulo Goulart, durante a peça Senhorita Minha Mãe, de Louis Verneuil, com quem se casa em 26 de fevereiro de 1954, uma sexta-feira véspera de Carnaval, na Igreja de Santa Cecília, em São Paulo. A cerimônia foi seguida de festa no Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB). Eles tiveram três filhos: Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho – que seguiram a carreira dos pais. Com 56 anos de casamento, tinham sete netos e dois bisnetos. Junto com o marido, a atriz conheceu o kardecismo há mais de quatro décadas, em virtude da morte de um parente seu. A doutrina, que eles transmitiram aos três filhos, os ajudou a superar a perda. Ficou viúva em 2014, quando Paulo Goulart faleceu em decorrência de câncer.

VIDA PROSISSIONAL
Em 1945, atuou como Julieta na peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. Sua estreia oficial aconteceu em 1947, na peça A Filha de Iório, de Gabriel D’Annunzio. Sua atuação lhe valeu a medalha de ouro de Atriz Revelação pela ABCT (Associação Brasileira de Críticos Teatrais). Durante sua adolescência, participou de diversas peças de destaque, como Anjo Negro, de Nelson Rodrigues e O Fantasma de Canterville, baseado em Oscar Wilde. 

Aos dezessete anos, fundou, em São Paulo, o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, edifício sede do Teatro Íntimo Nicette Bruno (TINB), companhia criada em 1953. Paulo e Nicette inauguraram o TINB com a peça Ingênua Até Certo Ponto, de Hugh Herbert, com direção de Armando Couto. Em 1958, atuou na premiada criação de Aparecida, em Pedro Mico, de Antônio Callado. Durante as décadas de 1950 e 1960, integrou praticamente todas as principais companhias de teatro do país.

Em 1959, na TV Continental ganhou um papel da destaque, interpretando a personagem-título no seriado ao vivo Dona Jandira em Busca da Felicidade. Sua primeira telenovela foi Os Fantoches (1967), de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. Nos anos 1960 nas extintas emissoras TV Excelsior e Rede Tupi, atuou em novelas de sucesso na época como A Muralha, O Meu Pé de Laranja Lima, Rosa dos Ventos, Papai Coração, Éramos Seis e Como Salvar Meu Casamento. Depois, ao transferir-se para a Rede Globo encarnou ainda personagens célebres em novelas como Sétimo Sentido, Louco Amor, Selva de Pedra, Bebê a Bordo, Rainha da Sucata, Mulheres de Areia, entre outros sucessos.

Em 1962, Nicette e seu marido, a convite de Cláudio Corrêa e Castro, moraram em Curitiba, trabalhando no Teatro Guaíra, lecionando artes cênicas para o projeto Curso Permanente de Teatro e fazendo parte do Teatro de Comédia do Paraná (TCP), em que produziram diversas montagens, como Um Elefante no Caos, de Millôr Fernandes, A Megera Domada, de Shakespeare e O Santo Milagroso, de Lauro César Muniz.

Sua primeira participação no cinema foi no filme Querida Susana (1947), sob a direção de Alberto Pieralisi. Participou também dos filmes Canto da Saudade (1952), Esquina da Ilusão (1953), A Marcha (1972), Vila Isabel (1998), Zoando na TV (1999), Seja o que Deus Quiser! (2002), A Guerra dos Rocha (2008), A Casa das Horas (2010) e Doidas e Santas (2016), porém sem nunca deixar o teatro.

Em 2001, após ter se afastado por um bom tempo da televisão, encarnou Dona Benta durante quatro anos na segunda versão para a TV do Sítio do Pica-Pau Amarelo, ganhando grande notoriedade com este papel. Em 2005, volta às telenovelas interpretando a divertida e rabugenta sogra Ofélia em Alma Gêmea. Em 2006, faz uma breve, porém significativa participação especial no primeiro capítulo de O Profeta como Tia Cleide. Em 2007, é a vez da humilde e bondosa Dona Juju em Sete Pecados. 

Em 2010, dá vida à personagem Júlia Spina em Ti Ti Ti. No ano seguinte, interpreta Iná, em A Vida da Gente. Em 2012, interpreta a matriarca Dona Leonor em Salve Jorge. Em 2013, Nicette trabalhou na novela Joia Rara, interpretando a personagem Santinha.No mesmo ano, Nicette e a sua filha Beth Goulart foram as apresentadoras da cerimônia de premiação da 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro. Em 2014, a atriz estreou a peça Perdas e Ganhos. O monólogo da escritora Lya Luft, com direção da filha da atriz, Beth Goulart, é uma homenagem ao marido, o ator Paulo Goulart. Em 2015, na novela I Love Paraisópolis, de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, Nicette foi Izabelita, uma divertida viúva, acionista majoritária da Pilartex que sofria de Mal de Alzheimer.

Em julho de 2016, Nicette relembrou a personagem Dona Benta da série Sítio do Picapau Amarelo no programa Criança Esperança. Em agosto do mesmo ano, a atriz voltou aos palcos com a peça O Que Terá Acontecido a Baby Jane? ao lado de Eva Wilma. A história é sobre a relação tumultuada entre duas irmãs: Blanche e Jane Hudson. Em 2017, interpreta a bondosa e divertida Elza, tia do protagonista Júlio em Pega Pega, fazendo também uma dupla cômica com Cristina Pereira, sua irmã na trama. 

MORTE
Em 26 de novembro de 2020 foi internada na Casa de Saúde São José, em Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro com COVID-19. Morreu na manhã de 20 de dezembro de 2020 no Rio de Janeiro, aos 87 anos, de complicações da doença. A informação da morte foi confirmada pelo hospital Casa de Saúde São José, por volta de 13h20. 

"A Casa de Saúde São José informa que a atriz Nicette Bruno, que estava internada no hospital desde 26 de novembro de 2020, faleceu hoje, às 11h40, devido a complicações decorrentes da COVID-19. O hospital se solidariza com a família neste momento", diz a nota de divulgação do hospital e propalada pelo portal G1.

O corpo da atriz foi velado e cremado em uma cerimônia reservada a familiares e amigos no dia 21 de dezembro, e as cinzas levadas para o cemitério da Consolação, em São Paulo, onde está enterrado seu marido, o ator Paulo Goulart.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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