“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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14 de jan. de 2016

ALAN RICKMAN - Arte Tumular - 1040 - (Indeterminado)









PERSONAGEM
Alan Sidney Patrick Rickman (Londres 21 de fevereiro de 1946 – Londres 14 de janeiro de 2016) foi um premiado ator britânico, mais conhecido pelos filmes Duro de Matar e Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões e pelo papel de Severus Snape na saga Harry Potter.
Morreu aos 69 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Alan Rickman nasceu no centro urbano de Hammersmith, em Londres. Oriundo de uma família de classe trabalhadora, filho de Margaret Doreen Rose, uma dona de casa galesa, e de Bernard Rickman, um operário irlandês. O seu pai era católico e a sua mãe metodista. Tem um irmão mais velho, David (nascido em 1944) que trabalha como designer gráfico, um irmão mais novo, Michael (nascido em 1947), que é instrutor de tênis, e uma irmã mais nova, Sheila (nascida em 1950).

Alan ingressou em uma escola do distrito londrino de Acton, a qual adotava o Método Montessori de ensino.

O pai de Alan Rickman faleceu quando ele tinha oito anos, deixando a sua mãe a cuidar dele e dos três irmãos sozinha. Ela voltou a casar-se, mas divorciou-se do padrasto de Alan três anos depois. "Ela amou apenas uma pessoa na sua vida", disse Alan mais tarde.

Na escola, Alan demonstrou ter uma grande aptidão para a caligrafia e para a pintura a aquarela. Enquanto ainda estudava na Derwentwater Junior School recebeu uma bolsa de estudos para a Latymer Upper School, uma escola privada em Hammersmith, onde se envolveu pela primeira vez no teatro. Quando terminou os estudos na Latymer, Rickman ingressou na Chelsea College of Art and Design e, mais tarde, na Royal College of Art, onde estudou design. A sua formação permitiu-lhe trabalhar como designer gráfico para o jornal radicalista Notting Hill Herald, uma ocupação que ele considerava mais estável do que a de ator: "Não se considerava muito sensato entrar numa escola de representação aos 18 anos", disse .

Após terminar os seus estudos universitários, Alan e vários dos seus amigos da universidade abriram uma empresa de design gráfico chamada Graphiti. Porém, aos 25 anos, e após três anos de grande sucesso, ele decidiu que, se queria realmente trabalhar como ator, teria de fazer algo em relação a isso naquela altura ou então tal poderia nunca acontecer. Assim, escreveu para a Royal Academy of Dramatic Art (RADA) para pedir uma audição. Conseguiu um lugar na prestigiada instituição e terminou o curso de representação de três anos em 1974. Enquanto frequentava a RADA, trabalhou como assistente de guarda-roupa no t u curso, incluindo o Emile Littler Prize, o Forbes Robertson Prize e a Bancroft Golden Medal (prémio atribuído ao melhor aluno de cada ano).

CARREIRA ARTÍSTICA
Após terminar os estudos na RADA, Rickman trabalhou com vários grupos de repertório e de teatro experimental britânicos com peças como The Seagull e The Grass Window de Snoo Wilson no Royal Court Theatre. Participou em três ocasiões no Festival Internacional de Edimburgo. Em 1978 apresentou várias peças com o grupo Court Drama, incluindo Romeu e Julieta e A View from the Bridge. Rickman fez ainda parte da Royal Shakespeare Company (RSC).

Em 1982, teve o seu primeiro papel de relevo na televisão britânica na série The Barchester Chronicles da BBC, onde fez de Reverendo Obadiah. Em 1985 foi escolhido para interpretar o papel principal de Vicomte de Valmont na peça Les Liaisons Dangereuses da Royal Shakespeare Company.

Quando Les Liaisons Dangereuses se mudou para a Broadway em 1987, Rickman foi nomeado para os Tony Awards e para os Drama Desk Awards. Segundo Rickman, foi este o papel que fez descolar a sua carreira, uma vez que os produtores do filme Die Hard, Joel Silver e John McTiernan acharam que ele seria o ator perfeito para o papel de Hans Gruber depois de assistirem à peça.

Depois de Die Hard, Alan Rickman ganhou fama internacional e protagonizou vários filmes. Alguns dos seus papéis mais conhecidos dos anos 1990 incluem o de Coronel Brandon em Sense and Sensibility, realizado por Ang Lee e escrito por Emma Thompson e o de Jamie em Truly, Madly, Deeply, o prmeiro filme realizado por Anthony Minguella. Rickman também ganhou reputação como um dos melhores atores a interpretar vilões em Hollywood, alguns dos mais memoráveis incluem, para além de Hans Gruber, o Xerife de Nottingham em Robin Hood: Prince of Thieves de 1991, o de Rasputine no telefilme da HBO baseado na vida do famoso monge russo e, mais recentemente o do professor Severus Snape na saga Harry Potter (2001-2011). Apesar dessa fama, Alan Rickman diz que não interpreta vilões, apenas pessoas "muito interessantes" e não gosta de ser associado apenas a esse tipo de papel.

Alan já interpretou alguns papéis cómicos na sua carreira que incluem o de Sir Alexander Dane/ Dr. Lazarus, o ator britânico reputado que é mais conhecido pelo seu papel numa série "nerd" do que pelo seu trabalho de prestígio no palco em Galaxy Quest; o de anjo Metraton, a voz de Deus, em Dogma; o marido insensato da personagem de Emma Thompson em Love Actually; a voz de Marvin, o Robot Paranóico em The Hitchhiker's Guide to the Galaxy o pai egoísta e laureado com o prémio Nobel em Nobel Son.

Alan foi bastante elogiado por dois papéis biográficos que interpretou em produções da HBO. Venceu um Globo de Ouro e um Emmy pelo seu desempenho como Rasputine em Rasputin: Dark Servant of Destiny de 1996 e foi nomeado para um Emmy pelo seu desempenho como Dr. Alfred Blalock no telefilme Something the Lord Made de 2004. A sua carreira inclui ainda filmes independentes como Snow Cake (com Sigourney Weaver e Carrie-Anne Moss) que estreou no Festival de Cinema de Berlim e Perfume: The Story of a Murderer.

Em 2007, Alan participou no filme Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, realizado por Tim Burton e bastante elogiado pela crítica. No filme, Alan interpreta o papel de Juiz Turpin (mais uma vez, o vilão). Alan reuniu-se com Tim Burton em 2010 com o filme Alice in Wonderland, onde emprestou a voz à Lagarta Azul.

Desde 2011, os filmes mais relevantes de Alan Rickman incluem: Gambit, com argumento de Joel e Ethan Cohen e com Colin Firth e Cameron Diaz no elenco; The Butler, onde interpreta o papel de Ronald Reagan e CBGB que retrata a cena punk-rock de Nova Iorque dos anos 1970 e que o reuniu com Rupert Grint.

VIDA PESSOAL
 Em 1965, com 19 anos, Alan Rickman conheceu Rima Horton, que se tornaria a sua primeira namorada, de 18. Os dois vivem juntos desde 1977. Casaram-se recentemente(2015) em uma cerimônia secreta em Nova Iorque, depois de quase 50 anos juntos. Rima foi vereadora do bairro de Kensington e Chelsea durante 20 anos (1986-2006) e professora de Economia na Kingston University. Alan é benfeitor da instituição Saving Faces e presidente honorário da International Performers' Aid Trust, uma instituição de caridade que alivia a pobreza em alguns dos locais mais precários do mundo. É também diretor da Royal Academy of Dramatic Art. Foi padrinho do ator Tom Burke.

MORTE
Morte Alan Rickman faleceu no dia 14 de janeiro de 2016, segundo sua família, após uma longa batalha contra o câncer.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales

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