“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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23 de mar. de 2013

JOAQUIM NABUCO - Arte Tumular - 825 - Cemitério do Bom Jesus da Redenção de Santo Amaro das Salinas, Recife, Pernambuco, Brasil







Precedido por
Maciel Monteiro
(patrono)
Lorbeerkranz.png ABL - fundador da cadeira 27
1897 ▬ 1910
Sucedido por
Dantas Barreto







ARTE TUMULAR
Conjunto escultórico em mármore de Carrara, retratando o fato mais importante na vida do abolicionista: a libertação dos escravos. A escultura representa ex-escravos levando sobre suas cabeças o sarcófago simbólico de Joaquim Nabuco. Na parte da frente destaca-se o busto do mesmo.
A seu lado, a escultura de uma mulher, simbolizando a História, que enfeita de rosas o pedestal do seu busto, onde é possível se ler: A Joaquim Aurélio Nabuco de Araújo. Nasceu a 19 de agosto de 1849. Faleceu a 17 de janeiro de 1910. Na base do pedestal de Nabuco, onde está presente uma coroa de flores, está escrito: A Joaquim Nabuco, o comandante, officiais e guarnição do 'Minas Gerais'. Washington, 14-3-1916. E, na parte posterior do mausoléu do abolicionista, lê-se ainda: Homenagem do Estado de Pernambuco ao seu dileto filho, o Redentor da raça escrava no Brasil".(Fonte: Fundação Joaquim Nabuco)
Autor da obra: Giovanni Nicoli
Local: Cemitério do Bom Jesus da Redenção de anto Amaro das Salinas, Recife, Pernambuco
Descrição tumular: Helio Rubiales




 PERSONAGEM
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849 — Washington, 17 de janeiro de 1910) foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro formado pela Faculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Foi um dos grandes diplomatas do Império do Brasil (1822-1889), além de orador, poeta e memorialista. Além de "O Abolicionismo", "Minha Formação" figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe o paradoxo de quem foi educado por uma família escravocrata, mas optou pela luta em favor dos escravos. Nabuco diz sentir "saudade do escravo" pela generosidade deles, num contraponto ao egoísmo do senhor. "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", sentenciou.
Morreu aos 60 anos de idade

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era filho do jurista e político baiano, senador do império José Tomás Nabuco de Araújo Filho, juiz dos rebeldes da Revolução Praieira (1848-1850), e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo, filha de Francisco de Sá Barreto. Era também primo de Francisco Pais Barreto e neto do senador José Tomás Nabuco de Araújo).

 Na juventude, Nabuco manteve um relacionamento amoroso durante 14 anos com a investidora financeira e filantropa Eufrásia Teixeira Leite, detentora de uma das maiores fortunas do mundo à época, Eufrásia e sua irmã, Francisca Bernardina Teixeira Leite (1845-1899) herdaram, após a morte dos pais, em 1872, uma fortuna equivalente a 5% do valor das exportações brasileiras.

No ano seguinte, as duas jovens decidiram morar em Paris. O romance com Nabuco teve início durante a viagem de navio para a Europa, em 1873, e duraria 1887, quando Eufrásia remeteu sua última carta a Joaquim Nabuco.

Dois anos depois, aos 38 anos, ele se casaria com Evelina Torres Soares Ribeiro. Eufrásia jamais se casou.  Nabuco e Evelina se casaram na cidade do Rio de Janeiro, em 1889. Ela era filha de José Antônio Soares Ribeiro, 1º barão de Inoã (ou Inhoã), e neta de Cândido José Rodrigues, 1º barão de Itambi.

Dessa união nasceram: Maurício, que foi diplomata e, como o pai, embaixador do Brasil nos Estados Unidos; Joaquim, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal; Carolina, escritora de renome; Mariana e José Tomas, este casado com Maria do Carmo Alvim de Mello Franco Nabuco, filha de Afrânio de Mello Franco (primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas) e irmã do jurista, historiador, parlamentar, membro da Academia Brasileira de Letras e Ministro das Relações Exteriores Afonso Arinos de Melo Franco (1905-1990).

Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.

Após a derrubada da monarquia brasileira, Nabuco retirou-se da vida pública por algum tempo. Mais tarde serviria como embaixador nos Estados Unidos (1905 - 1910), onde se tornou um grande propagador dos Lusíadas de Camões, tendo pronunciado três conferências, em inglês, sobre o poema: The Place of Camões in Literature, Camões: the lyric Poet, e The Lusiads as the Epic of Love, mais tarde traduzidas para o português por Artur Bomilcar.

Em 1908 recebeu o grau de doutor em letras por Yale e foi convidado a pronunciar o discurso oficial de encerramento do ano letivo, no dia da colação dos graus da Universidade de Chicago, e também um discurso na Universidade de Wisconsin.

Também passou muitos anos tanto na Inglaterra quanto na França, onde foi um forte proponente do pan-americanismo, presidindo a conferência de Pan-Americanos de 1906.

Nabuco foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, tomando assento na cadeira que tem por patrono Maciel Monteiro. Entre os imortais, manteve uma grande amizade com o escritor Machado de Assis, que mantinha até mesmo um retrato de Nabuco pendurado na parede de sua residência, e com quem costumava trocar correspondências, que acabaram publicadas. É homenageado em várias cidades do Brasil com nomes de ruas, avenidas e praças, além da Fundação Joaquim Nabuco no Recife.

MORTE
Morreu em Washington e seu corpo foi transladado para o Brasil
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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