“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de ago. de 2011

MARIA ROSA TUDOR - Arte Tumular - 565 - St Mary Churchyard ,Bury St Edmunds,Suffolk, England





Precedida por:
Ana de Montfort
Rainha da França
CoA of Mary of England.png

5 de novembro de 1514 - 1 de janeiro de 1515
Sucedida por:
Cláudia de Valois
Precedida por:
Novo título
Duquesa consorte de Suffolk
Arms of Mary Tudor, Duchess of Suffolk.svg

3 de março de 1515 - 25 de junho de 1533
Sucedida por:
Catarina Willoughby









ARTE TUMULAR
Encostado num canto  do piso da igreja, uma laje retangular de mármore como seu nome e datas gravados. Encimando a parede lateral destaca-se a sua lápide destacando " Rainha da França" acompanhado do brasão real. Ao lado,na mesma parede gravado em mármore uma sinopse da vida da rainha.
Local: St Mary Churchyard ,Bury St Edmunds,Suffolk, England
Fotos: Julia e Keld
Descrição Tumular: Helio Rubiales


Maria Tudor
Princesa de Inglaterra
The Magdalen, National Gallery, London.jpg
Maria Tudor
Rainha Consorte de França
Reinado9 de outubro de 1514 – 1 de janeiro de 1515
Coroação5 de novembro de 1514
Antecessor(a)Ana da Bretanha
Sucessor(a)Cláudia de França
Duquesa consorte de Suffolk
Reinado3 de março de 1515 – 25 de junho de 1533
PredecessorNova criação
SucessorCatarina Willoughby
 
Nascimento18 de março de 1496
 Palácio de SheenLondresInglaterra
Morte25 de junho de 1533 (37 anos)
 Mansão WesthorpeSuffolk
Sepultado emAbadia de Bury St EdmundsSuffolk
CônjugeLuís XII de França
Carlos Brandon, 1.º Duque de Suffolk
CasaTudor
PaiHenrique VII da Inglaterra
MãeIsabel de Iorque

PERSONAGEM
Maria Rosa Tudor (em inglês: Mary Rose Tudor; 18 de março de 1496 - 25 de junho de 1533) foi uma princesa da Inglaterra, rainha da França e duquesa de Suffolk. Irmã de Henrique VIII da Inglaterra, seria avó de Joana Grey, a chamada “Rainha de Nove Dias”.
Morreu aos 38 anos de idade.

BIOGRAFIA
Maria nasceu no Palácio de Sheen, filha de Henrique VII da Inglaterra e Isabel de Iorque, a mais nova dos filhos que sobreviveram à infância. Órfã de pai e de mãe aos 14 anos, desfrutou duma liberdade sem precedentes na corte de seu irmão, de quem era bastante próxima. Ao atingir a maturidade, era considerada das princesas européias mais atrativas de seu tempo. O irmão Henrique VIII gostava bastante dela: deu o nome de Maria à sua filha e batizou o seu navio preferido como Mary Rose, em sua honra.
Em 21 de dezembro de 1507, pelo Tratado de Calais, quando tinha 11 anos, Maria foi prometida em casamento a Carlos de Habsburgo, duque da Borgonha, quatro anos mais novo que ela, sobrinho por via materna de Catarina de Aragão. O casamento foi combinado para quando o noivo atingisse os 14 anos, em 1514. A promessa foi renovada por Henrique VIII em outubro de 1513, mas Maximiliano I, responsável pelo noivo, cancelou o compromisso. Há historiadores que afirmam que foi Henrique VIII quem cancelou, depois de atrasos diplomáticos e entendimentos secretos com a Santa Sé e o imperador.
A segunda escolha para seu marido foi Luís XII, 34 anos mais velho, viúvo e sem filhos varões. Alegadamente, Maria opôs-se à ideia, mas acabou acedendo e tornando-se Rainha Consorte de França.

RAINHA DA FRANÇA
Maria casou por procuração em Greenwich em 13 de agosto de 1514, com o duque de Longueville em lugar do noivo. Viajou de Dover para Boulogne em 2 de outubro e dos 14 navios de sua escolta, o tempo estava tão terrível que apenas quatro chegaram ao porto com ela - os demais tendo que se abrigar em outros portos. Levada por Sir Christopher Garnish de Montreuil a Abbeville, vestia tecido de ouro sobre vermelho com mangas apertadas no estilo inglês. O marido a encontrou por «acidente» cuidadosamente arranjado e ali casaram de novo, em 9 de outubro de 1514.
Maria foi coroada rainha da França em 5 de novembro. A maior parte de suas damas voltaram para a Inglaterra, ficando poucas, inclusive as irmãs Ana Bolena e sua irmã Maria Bolena. O casamento duraria pouco: Luís XII morreu subitamente no ano-novo de 1515, estando casados há apenas três meses.
Enviuvando após 82 dias, Maria imediatamente foi colocada em seclusão estrita durante 40 dias no hotel de Cluny, isolada de todos (à exceção do rei e de seu confessor), como mandava a tradição monárquica francesa, a fim de dirimir dúvidas sobre estaria grávida do falecido rei. Escreveu ao irmão Henrique VIII em janeiro de 1515, duas semanas depois de enviuvar, suplicando que entrasse em contato com o novo rei, Francisco I para que pudesse voltar para casa.

CASAMENTO SECRETO COM CHARLES BRANDON
Maria regressou pois a Inglaterra e depressa retomou a sua relação com Charles Brandon, Duque de Suffolk, o melhor amigo de Henrique VIII. Já em 1514, muitas das pessoas próximas ao rei conheciam a forte ligação de ambos, inclusive o próprio Henrique VIII.

MORTE
Os últimos anos de Maria foram marcados pelas disputas entre os Suffolk e o partido de Ana Bolena, que se tornara a favorita de Henrique VIII.
Maria faleceu Westhorpe, Suffolk, aos 38 anos, provavelmente de câncer. A notícia da morte foi ofuscada pelo nascimento do bebê de Ana Bolena, a futura Elisabeth I.
O rei ordenou rezar missas para ela na Abadia de Westminster, mas não mostrou qualquer outro sinal de luto pela irmã. Sua morte em 26 de junho foi mais sentida no condado de Suffolk, onde ela fora popular e respeitada. Brandon também não compareceu. O caixão ficou exposto durante um mês em Westhorpe e depois sepultado na igreja de Bury Saint Edmunds em 22 de julho. A igreja e o túmulo foram destruídos durante a dissolução dos mosteiros, mas o caixão foi salvo e movido para uma igreja próxima, dedicada a Santa Maria.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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