“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de out. de 2010

ALEXANDRA FEODOROVNA ROMANOVA-Arte Tumular - 441 - Petropavlovskaya Krepost ,St. Petersburg, Russian Federation








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Alice de Hesse e Reno
Casa de Hesse-Darmestádio
Ramo da Casa de Hesse
6 de junho de 1872 – 17 de julho de 1918
Precedida por
Dagmar da Dinamarca
Lesser CoA of the empress Alexandra Feodorovna of Russia.svg
Imperatriz Consorte da Rússia
26 de novembro de 1894 – 15 de março de 1917
Monarquia abolida



ARTE TUMULAR
Numa sala do saguão central da Catedral foi reservada para o Czar e sua Família.
Sobre uma base facetada, quase rente ao piso, do lado esquerdo da sala, suporta a urna de mármore branco com o tampo com as laterais facetadas e uma cruz ortodoxa na parte central, guarda os restos mortais da família. Na parte frontal da urna encontram-se as inscrições imperiais. Na parte central, próximo da urna há uma base decorada em madeira suportando um quadro da família. Na parede frontal , duas placas de mármore branco com letras douradas relaciona o nome dos mortos no assassinato. Sobre essas duas placas se impõe o brasão de armas do Czar. Nessa mesma parede, de cada lado há mais duas placas com os feitos do Czar. As paredes laterais, cada uma, também tem uma placa. Para completar o cenáculo a decoração com fotos e flores.



LOCAL:Petropavlovskaya Krepost ,St. Petersburg, Russian Federation
Fotos:Danny Benau, Beth West, romanov.blogs.sapo.pt
Descrição tumular:HRubiales


Alexandra Feodorovna
Imperatriz Consorte da Rússia
Reinado26 de novembro de 1894
15 de março de 1917
Coroação26 de maio de 1896
PredecessoraDagmar da Dinamarca
SucessoraMonarquia abolida
 
Nascimento6 de junho de 1872
 Palácio Novo, DarmestádioHesse e RenoImpério Alemão
Morte17 de julho de 1918 (46 anos)
 Casa IpatievEcaterimburgoRSFS da Rússia
Sepultado em17 de julho de 1998Catedral de Pedro e Paulo,
São PetersburgoRússia
Nome completo 
Alice Vitória Helena Luísa Beatriz (Nome de batismo)
Alexandra Feodorovna (Nome cristão-ortodoxo)
MaridoNicolau II da Rússia
DescendênciaOlga Nikolaevna da Rússia
Tatiana Nikolaevna da Rússia
Maria Nikolaevna da Rússia
Anastásia Nikolaevna da Rússia
Alexei Nikolaevich, Czarevich da Rússia
CasaHesse-Darmestádio (nascimento)
Holsácia-Gottorp-Romanov (casamento)
PaiLuís IV, Grão-Duque de Hesse e Reno
MãeAlice do Reino Unido
ReligiãoOrtodoxa Russa
(anteriormente Luteranismo)
AssinaturaAssinatura de Alexandra Feodorovna
Brasão
PERSONAGEM
Alexandra de Hesse (nome completo: Vitória Alice Helena Luísa Beatriz de Hesse;Hesse-Darmstadt,6 de Junho de 1872 – Ekaterinburgo, 17 de Julho de 1918) era filha de Luís IV, Grão-duque de Hesse e da Princesa Alice do Reino Unido. Mulher de invulgar beleza, foi a última czarina da Rússia.
Em 1894 casou-se com o futuro czar Nicolau II da Rússia, adotando o nome de Alexandra
Feodorovna.
Morreu aos 46 anos de idade
BIOGRAFIA RESUMIDA
Alexandra Feodorovna nasceu no dia 6 de Junho de 1872 no Novo Palácio em Hesse-Darmstadt, um Ducado que pertencia ao Império Alemão, como Princesa Alice Vitória Helena Luísa Beatriz de Hesse e do Reno. Ela foi a sexta criança entre os sete filhos do Grão-Duque Luís IV de Hesse e do Reno, e da Princesa Alice do Reino Unido, segunda filha da Rainha Vitória e do seu marido Alberto.
Alice foi batizada no dia 1 de Julho de 1872 de acordo com os rituais da Igreja Luterana e foram-lhe dados os nomes da sua mãe e tias. Os seus padrinhos foram o Principe de Gales, a Princesa de Gales, o Czarevich da Rússia, a Czarinavich da Rússia, a Princesa Beatriz do Reino Unido, a Duquesa de Cambridge e Ana da Prússia.
Em Novembro de 1878, o condado de Hesse foi atingido por uma onda de Difteria. A própria Alice, as suas irmãs Vitória, Irene e May e o irmão Ernie foram afetados. Enquanto as suas irmãs e irmão recuperaram, a pequena May de 4 anos não resistiu, acabando por morrer pouco antes do final do mês. Entretanto, a sua mãe, agora sob o título de Grã-Duquesa de Hesse, acabou também por ser afetada depois de cuidar do seu filho Ernie quando ele ficou doente. Quando a pequena Alice tinha apenas 6 anos de idade, a sua mãe morreu no dia 14 de Dezembro de 1878, exatamente 7 anos depois da morte do Príncipe Alberto.
A Princesa Alice tornou-se muito próxima da sua avó materna, passando grande parte da sua infância no Reino Unido entre as propriedades do Castelo de Balmoral, na Escócia, da Casa Osborne e da Ilha de Wright. Quando era mais nova, tinha a alcunha de Sunny, mas após a morte da sua mãe e da irmã mais nova, ela tornou-se mais amarga e solitária. Em 1892, quando tinha 20 anos, o seu pai morreu e o seu irmão, Ernesto Luís, sucedeu-o como Grão-Duque de Hesse e do Reno.
Nicolau e Alexandra tiveram cinco filhos:



Nome
Nascimento
Morte
Observações
Assassinada aos 22 anos em Yekaterinburg pelos Bolcheviques; canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa; sem descendência.
Assassinada aos 21 anos em Yekaterinburg pelos Bolcheviques; canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa; sem descendência.
Assassinada aos 19 anos em Yekaterinburg pelos Bolcheviques; canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa; sem descendência. Discutiu-se a sua possível sobrevivência ao massacre que vitimou a família até o seu corpo ser descoberto em 2007
Assassinada aos 17 anos em Yekaterinburg pelos Bolcheviques; canonizada pela Igreja Ortodoxa Russa; sem descendência. A sua possível sobrevivência foi discutida até 2007 e foi um dos maiores mistérios do século XX.
Assassinado aos 13 anos em Yekaterinburg pelos Bolcheviques, canonizado pela Igreja Ortodoxa Russa; sem descendência. Discutiu-se a sua possível sobrevivência até o seu corpo ser descoberto em 2007.

ASSASSINATO
A Sexta-Feira, dia 16 de Julho de 1918, amanheceu quente e poeirenta. O dia decorreu normalmente para a família. Às quatro da tarde, Nicolau e as suas filhas deram o seu passeio habitual no jardim. Ao final da tarde, Yurovsky mandou embora o ajudante de cozinha Leonid Sedinev de 15 anos, afirmando que um tio o queria ver. Às 7 horas, Yurovsky convocou todos os homens da Tcheca ao seu quarto e ordenou-lhes a recolher todos os revolveres dos guardas que se encontravam do lado de fora. Com 12 armas colocadas em cima da mesa, ele disse, "Esta noite vamos matar a família inteira. Todos eles." O Czar e Czarina e toda a sua família, incluindo Alexei, gravemente doente, bem como alguns servos leais, foram executados pelos bolcheviques na cave da Casa Ipatiev na madrugada de 17 de Julho de 1918. Pouco antes da execução, Alexandra queixou-se do facto de não ter cadeiras onde se sentar e o seu pedido foi satisfeito prontamente quando um guarda lhe trouxe duas. Alguns minutos depois, um grupo de guardas, cada um deles escondendo um revolver, entrou na sala. O seu líder, Yurovsky, leu casualmente a sentença, "Os vossos parentes tentaram salvar-vos. Eles falharam e agora temos de vos matar." Nicolau levantou-se da sua cadeira e teve apenas tempo de perguntar, "O quê?" antes de ser baleado na cabeça
Alexandra assistiu à morte do marido e de dois servos antes do comissário Peter Ermakov a matar com uma bala que perfurou o lado direito da sua cabeça antes de a permitir fazer o sinal da cruz. Ermakov, bêbado, apunhalou o seu cadáver e o do seu marido, partindo-lhes várias costelas. Alexandra estava deitada junto ao seu marido Nicolau, banhada numa poça de sangueAlexandra Feodorovna morreu aos 46 anos de idade.
Noventa anos depois da sua morte, a "mulher alemã" é agora venerada como uma santa, (principalmente após a sua canonização em 2000) pelo povo que, outrora, a odiou
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

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