PANTHEON DE PARIS (2º sepultamento em 1908)
Na divisão XXIV, no corredor da cripta do Pantheon de Paris, uma porta de madeira entalhada dá entrada a cripta onde se encontra o sarcófago em mármore com o seu nome e datas gravados.
Túmulo
Entrada da Cripta
Corredor da cripta
Na divisão XXIV, no corredor da cripta do Pantheon de Paris, uma porta de madeira entalhada dá entrada a cripta onde se encontra o sarcófago em mármore com o seu nome e datas gravados.
Nome completo | Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola |
Nascimento | 2 de abril de 1840 Paris, Île-de-France França |
Morte | 29 de setembro de 1902 (62 anos) Paris, Île-de-France França |
Nacionalidade | francês |
Ocupação | Escritor |
Influências | |
Influenciados | |
Movimento literário | Naturalismo |
Magnum opus | J'accuse Les Rougon-Macquart Thérèse Raquin |
Émile Zola (Paris, 2 de abril de 1840 — Paris, 29 de setembro de 1902) foi um consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da escola literária naturalista além de uma importante figura libertária da França.
Morreu aos 62 anos.
Foi presumivelmente assassinado por desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de que Alfred Dreyfus foi vítima.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola nasceu na capital francesa. Filho do engenheiro italiano François Zola (originalmente Francesco Zola) e sua esposa Émilie Aubert, cresceu em Aix-en-Provence, onde estudou no Collège Bourbon (atualmente conhecido como Collège Mignet) e, aos dezoito anos, retorna a Paris para estudar no Lycée Saint-Louis.
Devido às complicações financeiras por que passou após a morte do pai, Zola é levado a trabalhar em uma série de escritórios, ocupando cargos de pouca influência. Inicia-se no ramo jornalístico escrevendo colunas para os jornais Cartier de Villemessant's e Controversial. Suas colunas não poupavam críticas severas a Napoleão III - (…) meu trabalho torna-se a imagem de um reinado partido, de um estranho período de loucura e vergonha humanas - e à Igreja - A civilização jamais alcançará a perfeição até que a última pedra da última igreja caia sobre o último padre.
A obra de caráter autobiográfico La Confession de Claude (1865), um dos primeiros trabalhos publicados por Zola, atraiu atenção negativa da crítica especializada. O ainda mais criticado Thérèse Raquin, romance lançado no ano seguinte, apresentou uma abordagem inovadora em sua concepção: inspirado pelos estudos científicos da época, Zola propõe não um simples romance, mas uma análise científica pormenorizada do ser humano, da moral e da sociedade. Thérèse Raquin tornou-se, portanto, marco inicial de um novo movimento literário, oriundo da análise científica e experimental do ser humano: o Naturalismo.
Em vida, Zola também demonstrou elevado engajamento político. Certamente, seu trabalho de maior influência política foi a carta aberta intitulada J'acccuse (Eu Acuso), destinada ao então presidente da França Félix Faure. A carta, publicada na primeira página do jornal parisiense L'Aurore em 13 de janeiro de 1898, acusou o governo francês de antissemitismo por julgar e condenar precipitadamente o capitão Alfred Dreyfus, judeu e oficial do exército francês, por traição em 1894.
Émile Zola foi o idealizador e principal expoente do naturalismo na literatura. Seu texto conhecido como O romance experimental (1880) é o manifesto literário do movimento. Thérèse Raquin, seu primeiro romance com larga repercussão, apresenta inúmeras inovações que permitem classificá-lo como primeira obra naturalista. Pela primeira vez, Zola combina algumas das teorias mais polêmicas de sua época, tais como darwinismo, evolucionismo e determinismo científico, compondo o primeiro romance de tese já escrito ("um grande estudo fisiológico e psicológico", segundo ele próprio).
MORTE
A 29 de Setembro de 1902, morreu misteriosamente em seu apartamento da rue de Bruxelles em Paris. A causa da morte: inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono proveniente de uma chaminé defeituosa. Muitos estudiosos não descartam a possibilidade de Zola ter sido assassinado por inimigos políticos, entretanto, nada foi provado. Foi enterrado no cemitério de Montmartre em Paris. As suas cinzas foram transferidas para o Panthéon a 4 de Junho de 1908, dois anos depois de Dreyfus ter sido reabilitado. No trajeto, um fanático nacionalista e anti-semita, Louis-Anthelme Grégori, dispara contra o comandante Alfred Dreyfus e o fere no braço.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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