“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de mar. de 2009

TERESA CRISTINA DE BOURBON' IMPERATRIZ - Arte Tumular -169 -Mausoléu da Catedral de Petrópolis,Brasil






Teresa Cristina das Duas Sicílias
Casa de Bourbon-Duas Sicílias
Ramo da Casa de Bourbon
14 de março de 1822 – 28 de dezembro de 1889
Precedida por
Amélia de Leuchtenberg
Brasão de S.M a Imperatriz D. Teresa Cristina.png
Imperatriz Consorte do Brasil
30 de maio de 1843 – 15 de novembro de 1889
Monarquia abolida





MAUSOLÉU IMPERIAL
O Mausoléu Imperial, uma capela localizada à direita da entrada, é um dos grandes atrativos históricos da catedral. No centro há um sarcófago duplo com os restos do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.


TÚMULOS
O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara, cerca de 1925 pelo francês Jean Magrou, autor dos jacentes, e pelo brasileiro Hildegardo Leão Veloso, autor dos relevos das laterais. Os túmulos da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu, foram esculpidos pelo brasileiro Humberto Cozzo. As janelas da capela tem vitrais coloridos com poemas escritos por D. Pedro II durante o exílio, em que o Imperador deixa transparecer a saudade que sentia do seu país natal. O altar da capela, esculpido em mármore e com uma cruz de granito da Tijuca, contém relíquias dos santos São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, trazidas de Roma.
LOCAL: Mausoléu da Catedral de Petrópolis,Brasil
Fotos: Rodrigo Soldon (flickr.com/photos) ,rosesoriano.multiply.com/photos e Wikipédia
Descrição tumular:HRubiales



Teresa Cristina
Retrato por Joaquim José Insley Pacheco, 1876
Imperatriz Consorte do Brasil
Reinado30 de maio de 1843
15 de novembro de 1889
PredecessoraAmélia de Leuchtenberg
SucessoraMonarquia abolida
MaridoPedro II do Brasil
DescendênciaAfonso Pedro, Príncipe Imperial
Isabel, Princesa Imperial
Leopoldina do Brasil
Pedro Afonso, Príncipe Imperial
CasaBourbon-Duas Sicílias (nascimento)
Bragança (casamento)
Nome completoTeresa Cristina Maria Josefa Gaspar Baltasar Melchior Januária Rosalía Lúcia Francisca de Assis Isabel Francisca de Pádua Donata Bonosa Andréia de Avelino Rita Liutgarda Gertrude Venância Tadea Spiridione Roca Matilde de Bourbon-Duas Sicílias
Nascimento14 de março de 1822
NápolesDuas Sicílias
Morte28 de dezembro de 1889 (67 anos)
PortoPortugal
EnterroCatedral de S. Pedro de AlcântaraPetrópolisRio de JaneiroBrasil
5 de dezembro de 1939
PaiFrancisco I das Duas Sicílias
MãeMaria Isabel da Espanha
ReligiãoCatolicismo
AssinaturaAssinatura de Teresa Cristina
Brasão
PERSONAGEM
Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (Nápoles, 14 de março de1822 — Porto, 28 de dezembro de 1889) foi a terceira e última imperatriz-consorte do Brasil, esposa do imperador Dom Pedro II. Foi a mãe das princesas Isabel e Leopoldina.
Morreu aos 68 anos de idade.



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Casamento
Filha do rei Francisco I das Duas Sicílias, seu enlace foi motivo de decepção para o marido. Há quem afirme que, ao conhecer a esposa, com quem casara por procuração, D. Pedro teria cogitado em pedir a anulação do matrimônio por conta de seus minguados atributos físicos: era baixa, manca e feia. Alguns cronistas relatam que o casamento só teria se consumado um ano depois e que o imperador só não remeteu a esposa de volta à sua terra natal graças à intervenção de D. Mariana Carlota de Verna Magalhães, Condessa de Belmontee ama do jovem monarca.
Apesar destes percalços iniciais, o casamento duraria 46 anos. D. Teresa era dotada de raro senso de cordialidade. Discreta, caridosa e inteligente, conquistou a estima do marido graças ao interesse comum em assuntos culturais. Na frota que a trouxe ao Brasil fez embarcar artistas, músicos, professores, botânicos e outros estudiosos. Aos poucos, enriqueceria a vida cultural e científica brasileira, mandando vir de sua terra as primeiras preciosidades artísticas recuperadas de Herculano e Pompéia, enviadas por seu irmão, Fernando II. Boa cantora e boa musicista, alegrava o palácio com saraus constantes. Dedicada e submissa, foi uma mãe dedicada às duas filhas que vingaram.
Pedro II foi um marido cordial, embora tenha sido infiel em várias ocasiões, especialmente por conta de seu longo romance com Luísa Margarida de Portugal e Barros,Condessa de Barral e Pedra Branca.
Foi sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, de onde seus restos foram trasladados para o Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.
Em sua homenagem foram batizados os municípios brasileiros de Teresina (Piauí), Teresópolis(Rio de Janeiro), Cristina (Minas Gerais), Imperatriz (Maranhão) e Santo Amaro da Imperatriz(Santa Catarina)..

Ao doar sua coleção iconográfica para a Biblioteca Nacional do Brasil, D. Pedro II fez uma única exigência: que a coleção ganhasse o nome de sua esposa (Coleção Teresa Cristina Maria). A coleção é hoje tombada pela Unesco como patrimônio mundial.
Seu nome completo era: Teresa Cristina Maria Giuseppa Gasparre Baltassarre Melchiore Gennara Rosalia Lucia Francesca d'Assisi Elisabetta Francesca di Padova Donata Bonosa Andrea d'Avelino Rita Liutgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde di Bragança e Borbone.

MORTE
D. Teresa faleceu em condições dramáticas, vítima de uma síncope cardíaca poucos dias depois da Proclamação da República no Brasil, em 15 de novembro de 1889. Durante toda a viagem marítima que conduziu a Família Imperial Brasileira rumo ao exílio, D. Teresa esteve em estado de choque, entorpecida pelo tratamento rude que os republicanos dedicaram à dinastia deposta. Ao embaixador da Áustria presente no embarque, perguntou: "Que fizemos para sermos tratados como criminosos?" No desembarque em Portugal retirou-se para um hotel simples, na cidade do Porto, onde sentiu-se mal. Um médico chamado às pressas nada pôde fazer. Suas últimas palavras teriam sido: "Brasil, terra abençoada que nunca mais verei".
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e Pesquisa:Helio Rubiales

Um comentário:

Anônimo disse...

onde a senhora do recife foi enterrada?
exatamente.