Teresa Cristina das Duas Sicílias Casa de Bourbon-Duas Sicílias Ramo da Casa de Bourbon 14 de março de 1822 – 28 de dezembro de 1889 | ||
---|---|---|
Precedida por Amélia de Leuchtenberg | Imperatriz Consorte do Brasil 30 de maio de 1843 – 15 de novembro de 1889 | Monarquia abolida |
TÚMULOS
Teresa Cristina | |
---|---|
Retrato por Joaquim José Insley Pacheco, 1876 | |
Imperatriz Consorte do Brasil | |
Reinado | 30 de maio de 1843 a 15 de novembro de 1889 |
Predecessora | Amélia de Leuchtenberg |
Sucessora | Monarquia abolida |
Marido | Pedro II do Brasil |
Descendência | Afonso Pedro, Príncipe Imperial Isabel, Princesa Imperial Leopoldina do Brasil Pedro Afonso, Príncipe Imperial |
Casa | Bourbon-Duas Sicílias (nascimento) Bragança (casamento) |
Nome completo | Teresa Cristina Maria Josefa Gaspar Baltasar Melchior Januária Rosalía Lúcia Francisca de Assis Isabel Francisca de Pádua Donata Bonosa Andréia de Avelino Rita Liutgarda Gertrude Venância Tadea Spiridione Roca Matilde de Bourbon-Duas Sicílias |
Nascimento | 14 de março de 1822 |
Nápoles, Duas Sicílias | |
Morte | 28 de dezembro de 1889 (67 anos) |
Porto, Portugal | |
Enterro | Catedral de S. Pedro de Alcântara, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil |
5 de dezembro de 1939 | |
Pai | Francisco I das Duas Sicílias |
Mãe | Maria Isabel da Espanha |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
Dona Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (Nápoles, 14 de março de1822 — Porto, 28 de dezembro de 1889) foi a terceira e última imperatriz-consorte do Brasil, esposa do imperador Dom Pedro II. Foi a mãe das princesas Isabel e Leopoldina.
Morreu aos 68 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Casamento
Filha do rei Francisco I das Duas Sicílias, seu enlace foi motivo de decepção para o marido. Há quem afirme que, ao conhecer a esposa, com quem casara por procuração, D. Pedro teria cogitado em pedir a anulação do matrimônio por conta de seus minguados atributos físicos: era baixa, manca e feia. Alguns cronistas relatam que o casamento só teria se consumado um ano depois e que o imperador só não remeteu a esposa de volta à sua terra natal graças à intervenção de D. Mariana Carlota de Verna Magalhães, Condessa de Belmontee ama do jovem monarca.
Apesar destes percalços iniciais, o casamento duraria 46 anos. D. Teresa era dotada de raro senso de cordialidade. Discreta, caridosa e inteligente, conquistou a estima do marido graças ao interesse comum em assuntos culturais. Na frota que a trouxe ao Brasil fez embarcar artistas, músicos, professores, botânicos e outros estudiosos. Aos poucos, enriqueceria a vida cultural e científica brasileira, mandando vir de sua terra as primeiras preciosidades artísticas recuperadas de Herculano e Pompéia, enviadas por seu irmão, Fernando II. Boa cantora e boa musicista, alegrava o palácio com saraus constantes. Dedicada e submissa, foi uma mãe dedicada às duas filhas que vingaram.
Pedro II foi um marido cordial, embora tenha sido infiel em várias ocasiões, especialmente por conta de seu longo romance com Luísa Margarida de Portugal e Barros,Condessa de Barral e Pedra Branca.
Foi sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, de onde seus restos foram trasladados para o Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.
Em sua homenagem foram batizados os municípios brasileiros de Teresina (Piauí), Teresópolis(Rio de Janeiro), Cristina (Minas Gerais), Imperatriz (Maranhão) e Santo Amaro da Imperatriz(Santa Catarina)..
Ao doar sua coleção iconográfica para a Biblioteca Nacional do Brasil, D. Pedro II fez uma única exigência: que a coleção ganhasse o nome de sua esposa (Coleção Teresa Cristina Maria). A coleção é hoje tombada pela Unesco como patrimônio mundial.
Seu nome completo era: Teresa Cristina Maria Giuseppa Gasparre Baltassarre Melchiore Gennara Rosalia Lucia Francesca d'Assisi Elisabetta Francesca di Padova Donata Bonosa Andrea d'Avelino Rita Liutgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde di Bragança e Borbone.
MORTE
D. Teresa faleceu em condições dramáticas, vítima de uma síncope cardíaca poucos dias depois da Proclamação da República no Brasil, em 15 de novembro de 1889. Durante toda a viagem marítima que conduziu a Família Imperial Brasileira rumo ao exílio, D. Teresa esteve em estado de choque, entorpecida pelo tratamento rude que os republicanos dedicaram à dinastia deposta. Ao embaixador da Áustria presente no embarque, perguntou: "Que fizemos para sermos tratados como criminosos?" No desembarque em Portugal retirou-se para um hotel simples, na cidade do Porto, onde sentiu-se mal. Um médico chamado às pressas nada pôde fazer. Suas últimas palavras teriam sido: "Brasil, terra abençoada que nunca mais verei".
Fonte: pt.wikipedia.org
Um comentário:
onde a senhora do recife foi enterrada?
exatamente.
Postar um comentário