“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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6 de mar. de 2025

INFANTE DOM HENRIQUE - Arte tumular - 1918 - Mosteiro da Batalha, Batalha, Portugal.




 



CENOTÁFIO
É um memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local.
Este túmulo está situado no Panteão Nacional em Lisboa. É um túmulo que se encontra vazio, porém é em memória do infante D.Henrique, o Navegador.




ARTE TUMULAR

Complexo escultórico em mármore, ricamente decorado, composto na parte inferior por uma  urna com vários brasões da nobreza portuguesa abriga os restos mortais  do Infante. Encimando esse conjunto uma escultura  do infante   paramentado com as roupas da realeza e com as mãos elevadas representando uma benção. Cobrindo a cabeça um paramento ricamente decorado. Todo o conjunto está envolvido por um arco

Local: Mosteiro da Batalha. Batalha, Portugal
Descrição tumular: hrubiales


PERSONAGEM
O Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto, 4 de março de 1394 – Sagres, 13 de novembro de 1460), foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador. 
Morreu aos 66 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
D. Henrique nasceu numa quarta-feira de cinzas na cidade do Porto, Portugal, no dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre. 

Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra). 

Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis. 

Foi o principal impulsionador da expansão portuguesa, os chamados descobrimentos portugueses. 

Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controle das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.

Foi também administrador da Ordem de Cristo.

Após a conquista de Ceuta, retirou-se para Lagos, onde dirigiu expedições ao Atlântico. Rodeou-se de sábios e navegadores portugueses, maiorquinos, genoveses e venezianos. 

 Durante a sua vida foram redescobertas as ilhas do Atlântico, já conhecidas em mapas do século XIV: os arquipélagos da Madeira e dos Açores. O povoamento e exploração das ilhas ficou a seu cargo.

Após a morte do irmão, o rei Duarte, tornou-se regente o irmão infante D. Pedro, sendo o sobrinho Afonso V, menor. Um conflito entre o rei Afonso V e o seu tio, o infante D. Pedro, levou à batalha de Alfarrobeira, em que o infante foi morto. O infante D. Henrique colocou-se ao lado do rei, seu sobrinho, contra o seu próprio irmão.

DESCENDÊNCIA
O Infante morreu solteiro, sem alguma vez ter tido mulher ou filhos. Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho (e filho adotivo), em bens, cargos e títulos, o segundo filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.

MORTE
Os seus restos mortais encontram-se sepultados no Mosteiro da Batalha.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

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