“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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17 de mar. de 2025

FERNANDO TORRES - Arte Tumular - 1932 - Crematório do Memorial do Carmo, Caju, Rio de Janeiro, Brasil


 

CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares

Local:  Crematório do Memorial do Carmo, Caju, Rio de Janeiro

Fernando Torres
O ator, em 1972
Nome completoFernando Monteiro Torres
Nascimento14 de novembro de 1927
GuaçuíES
Morte4 de setembro de 2008 (80 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileiro
Estatura1,86m
CônjugeFernanda Montenegro (c. 1952–2008)
OcupaçãoAtordiretor e produtor
Causa da morteEnfisema pulmonar

PERSONAGEM 
Fernando Monteiro Torres (Guaçuí, 14 de novembro de 1927 — Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2008) foi um ator, diretor e produtor brasileiro de teatro, cinema e televisão. Torres era casado desde 1952 com a atriz Fernanda Montenegro, com quem teve dois filhos: o cineasta Cláudio Torres e a atriz Fernanda Torres.
Morreu aos 80 anos 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Fernando Torres era filho de uma família tradicional e histórica para a pequena Guaçuí. Seu pai Manuel Monteiro Torres foi o primeiro prefeito da cidade, sendo uma personagem importante para a história do município. Hoje na sede da prefeitura de Guaçuí é possível ver uma foto da família do primeiro prefeito, na qual Fernando Torres aparece ainda criança. 

Fernando Torres e Fernanda Montenegro

Fernando Monteiro Torres era formado em medicina, mas, desde cedo, sua grande paixão foi o teatro, onde atuou, produziu e dirigiu diversas peças, além de ter participado de dezenove filmes e várias novelas. Na TV brilhou ao interpretar o médico aposentado Plínio Miranda na novela Baila Comigo, de Manoel Carlos e o sábio e misterioso Tio Romão da novela Amor com Amor se Paga, de Ivani Ribeiro. Sua última participação foi em Laços de Família, escrita pelo antigo amigo Manoel Carlos, vivendo Aléssio Lacerda, pai de Helena (Vera Fischer) e Íris (Deborah Secco), que falece no início da trama, em cenas emocionantes. 

Fernando Torres junto com sua esposa e filha

Iniciou sua carreira de ator teatral aos 22 anos, com a peça A Dama da Madrugada (La dama del alba), de Alejandro Casona. Como diretor, sua primeira montagem foi Quartos Separados (1958), com o Teatro Brasileiro de Comédia. 

Em 1959 fundou o Teatro dos Sete, juntamente com Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ítalo Rossi e Gianni Ratto. Em 1961 foi premiado como diretor revelação por sua montagem de O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues. O teatro municipal da cidade de Guaçuí no Espírito Santo leva o nome de Fernando Torres em homenagem ao filho mais ilustre do município, tendo em seu salão principal as assinaturas de Fernando Torres e Fernanda Montenegro. A cidade de São Paulo também conta com um Teatro Fernando Torres que se localiza no bairro do Tatuapé. 

MORTE
Morreu em sua casa, no Rio de Janeiro, na tarde do dia 4 de setembro de 2008, vítima de enfisema pulmonar. Em 2017, foi homenageado com a inauguração de um largo com seu nome no bairro de Ipanema.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: HRubiales

16 de mar. de 2025

CARLOS IMPERIAL - Arte tumular - 1931 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 







v

ARTE  TUMULAR 
Túmulo no formato retangular (padrão do cemitério), a cerca de 80 cm. de altura do solo, construído em alvenaria e revestido com argamassa, tendo na parte superior um tampo que encerra o túmulo.
A única identificação possível é o numero do jazigo. 

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
           Jazigo n° 539
Fotos: Emanuel Mariquito- https://www.youtube.com/watch?v=3zN6lEH7GI8 
Descrição tumular: hrubiales


Carlos Imperial
Carlos Imperial
Nome completoCarlos Eduardo da Corte Imperial
Nascimento24 de novembro de 1935
Cachoeiro de ItapemirimEspírito Santo
Nacionalidadebrasileiro
Morte4 de novembro de 1992 (56 anos)
Rio de JaneiroRJ
Carlos Imperial
Carlos Eduardo da Corte Imperial
Vereador do Rio de Janeiro
Período1 de fevereiro de 1983
até 1 de janeiro de 1989

PERSONAGEM
Carlos Eduardo da Corte Imperial (Cachoeiro de Itapemirim, 24 de novembro de 1935 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1992 ) foi um produtor artístico e personalidade do show business brasileiro.
Morreu aos 56 anos.

SINOPSE
Envolvido no lançamento das carreiras de Roberto Carlos, Paulo Sérgio, Elis Regina, Tim Maia, Wilson Simonal, Clara Nunes e inúmeros outros artistas, as atividades de Imperial incluem a produção de filmes e peças de teatro, participação em programas de televisão e autoria de músicas de sucesso como "A Praça" e "Vem quente que eu estou fervendo".
Morreu aos 56 anos de idade.


 Dono de personalidade polêmica, Carlos Imperial se autodeclarava "rei da pilantragem" e tornou-se célebre por seu estilo de vida irreverente e libertino marcado por incontáveis casos amorosos. 

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Carlos Eduardo da Corte Imperial (batizado em homenagem ao personagem de Os Maias, de Eça de Queiroz) nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, filho do bancário Gabriel Corte Imperial  e da professora Maria José Cardoso . O sobrenome deriva do bisavô de Carlos, Francisco Maria da Costa, que recebeu de Dom Pedro II o título de "moço da Corte Imperial" por ter hospedado o imperador. Décadas depois, Imperial passou a declarar-se ancestral direto do Barão de Itapemirim (o grau de ascendência varia conforme o relato), mas sem provas do parentesco.

Em 1942 a família de Imperial se mudou para o Rio de Janeiro, onde Gabriel assumiria a gerência da filial do Banco Mercantil de São Paulo. Imperial rapidamente ganhou popularidade em seu grupo, e a mudança da família para Copacabana, em 1950, fez crescer a reputação de Imperial de "'boa praça', simpático e gozador da turma".

CARREIRA
PRODUÇÃO MUSICAL
Seguindo o exemplo de seu amigo e vizinho Agildo Ribeiro, Imperial descobriu no mundo artístico uma "boa maneira de chamar a atenção", especialmente das mulheres . Amante da música popular e colecionador de discos importados , Imperial admirava os métodos de Tom Parker, empresário de Elvis Presley, e aproveitou o nascente movimento do rock brasileiro: ele criou o Clube do Rock, espaço de música e dança em Copacabana que se tornou ponto de convergência de um grupo de artistas que se apresentavam em clubes, rádio e televisão. Imperial também atuou no conjunto Os Terríveis, onde tocou piano e acordeão.

A repercussão negativa do caso Aída Curi para o cenário do rock carioca levou Imperial a aproximar-se da bossa nova. Ele produziu, pela Polydor, os dois primeiros discos de 78 rotações do conterrâneo Roberto Carlos e investiu na carreira do pupilo como um "príncipe da bossa nova". Entretanto, o cantor foi considerado imitador de João Gilberto e os discos não fizeram sucesso. Em seguida, Imperial apresentou Roberto Carlos à Columbia e foi o produtor de seu primeiro LP, Louco por Você.

Imperial também revelou Elis Regina, que esperava posicionar como concorrente de Celly Campelo; porém, o LP Viva a Brotolândia desagradou a cantora e teve vendas inexpressivas.

Em meados dos anos 60 Imperial aderiu à Jovem Guarda e compôs sucessos como "O bom" (interpretado e co-escrito por Eduardo Araújo), "Mamãe passou açúcar em mim" (na voz de Wilson Simonal) e "A Praça" (na voz de Ronnie Von e tema dos humorísticos Praça da Alegria e A Praça É Nossa), além da música Para o Diabo os conselhos de vocês, composta em parceria com Nenéo e sucesso na voz de Paulo Sérgio. Em pouco tempo, Imperial tornou-se um compositor disputado, com vários temas inscritos em festivais de música. Imperial foi o último parceiro de Ataulfo Alves; a dupla compôs, entre outras, "Você passa e eu acho graça", primeiro sucesso de Clara Nunes.

No fim dos anos 60 Imperial desenvolveu o estilo musical pilantragem, inspirado no rock e no soul americanos, e formou o conjunto A Turma da Pesada como concorrente da Turma da Pilantragem. Sob a produção de Imperial, o grupo gravou o LP Pilantrália (paródia da Tropicália), com participação de músicos como Paulo Moura e Wagner Tiso. Em nova formação, com as gêmeas cantoras Celia e Celma e o próprio Imperial, a Turma da Pesada fez incontáveis apresentações no eixo Rio-São Paulo.

Em 1970, o sucesso do soul brasileiro, liderado por Tim Maia, levou Imperial a explorar o filão, lançando no gênero (que denominou "som livre") artistas como Tony Tornado e Guilherme Lamounier. Nos anos seguintes, a atividade de Imperial como produtor musical se tornou esporádica. Em parceria com Oberdan Magalhães, produziu, entre outros, o compacto duplo da trilha sonora de Sábado Alucinante e os discos que lançaram Dudu França.

TELEVISÃO
Imperial estreou na televisão em um quadro semanal no programa de variedades Meio-Dia, da TV Tupi, onde mostrava seus artistas -- entre os quais, Roberto Carlos (apresentado como "Elvis Presley brasileiro"), Tim Maia e Paulo Silvino. Mais tarde, Imperial apresentou, no Rio de Janeiro, seus próprios programas de auditório na TV Continental, na TV Tupi e na TV Rio, e, em certo período, outro programa em Belo Horizonte. Na época, revelou Erasmo Carlos, Renato e Seus Blue Caps e Jorge Ben.

Em São Paulo, produziu na TV Excelsior o programa O Bom, apresentado por Eduardo Araújo, como concorrente do Jovem Guarda, da TV Record. Na época, Imperial participou, como concorrente, do programa Esta noite se improvisa, onde enfrentava a simpatia de Chico Buarque e Caetano Veloso com sua pose de "ogro midiático" : "O auditório o vaiava. Ele ria e atirava beijos debochados. As vaias ficavam mais fortes."

De volta à TV Tupi, em 1968, Imperial apresentou o programa Barra Limpa , época em que descobriu o cantor Fábio.

Em 1971 Imperial foi contratado pela TV Globo como codiretor do game show Alô Brasil, Aquele Abraço[1] . Mais tarde, participou do júri do Programa Flávio Cavalcanti, na TV Tupi, e do Programa Silvio Santos, então na TV Globo. De volta à TV Rio, apresentou por dois meses o Show do Grande Rio, programa de entrevistas e comentários.

Em 12 de agosto de 1978 estreou o Programa Carlos Imperial nas noites de sábado da TV Tupi, com atrações musicais variadas e forte investimento na disco music. Nele, Imperial apresentou artistas como Gretchen e Dudu França. Com boa audiências, mas prejudicado pela situação precária da Tupi, o programa foi transferido para a TVS, onde estreou em 9 de junho de 1979. O programa passou a ser gravado em São Paulo, onde era retransmitido pela TV Record, e contou com mais atrações paulistas. Uma comprovação de fraude na verificação de audiência, com o envolvimento de funcionários do Ibope, fez o programa ser tirado do ar. Silvio Santos, o dono da emissora, seguiu tratando Imperial com grande importância, convidando-o todos os anos para o júri do Troféu Imprensa.

CARNAVAL
Em fevereiro de 1968, Imperial fez sua primeira participação no concurso de fantasias do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, sob o pretexto de "moralizar o desfile"; ele apresentou-se como "rei dos hippies", com roupa confeccionada por Mauro Rosas .

Imperial foi responsável pela escolha do samba-enredo da Portela em 1970, quando estabeleceu parceria profissional com Clóvis Bornay, carnavalesco da escola.

No Carnaval de 1984, Imperial se notabilizou por divulgar as notas dos jurados nas apurações dos desfiles das escolas de samba cariocas. A expressão "Dez, nota dez!" caiu no gosto popular, se transformando em um verdadeiro bordão.

CINEMA
Imperial teve sua primeira experiência no mundo artístico em uma pequena participação no filme O Petróleo é Nosso, de Watson Macedo, e atuou em várias chanchadas até que o gênero entrou em declínio. Em 1957 interpreta um número musical (ao lado de Paulo Silvino) em Sherlock de Araque. Em 1958 compôs em parceria algumas canções rock'n roll para que Eliana e Augusto Cesar Vanucci as interpretassem no filme Alegria de Viver. Sua carreira como produtor cinematográfico começou com O Rei da Pilantragem, lançado em 1969, que tinha as faixas do LP Pilantrália como trilha sonora.

De volta às telas no papel principal da bem-sucedida pornochanchada A Viúva Virgem, Imperial sentiu-se estimulado a produzir novos filmes. Como produtor, ator e diretor, ele se tornou presença constante no cinema brasileiro nas décadas de 1970 e 1980, muitas vezes explorando sua persona de "devasso" e a beleza de suas "lebres". A experiência resultou em uma série de pornochanchadas de boa bilheteria, mas o resultado geral foi irregular: a versão cinematográfica de Um Edifício Chamado 200 não repetiu o sucesso do teatro, o que agravou os problemas gerenciais da produtora e levou Imperial a uma fase de dificuldades financeiras.

TEATRO
Nos anos 1970 Imperial investiu fortemente em teatro, começando com a remontagem de Um Edifício Chamado 200 -- um sucesso de bilheteria no Rio e em São Paulo -- e seguida de peças importantes como O cordão umbilical e Marido, matriz e filial. As peças se tornaram muito lucrativas, e, apesar de sua má reputação, Imperial tornou-se prestigiado no mundo teatral como um produtor que re preocupava com o bem-estar do elenco. Depois de um período dedicado ao cinema, em meados da década de 1980 Imperial voltou à produção teatral com o êxito nacional Viva a Nova República. Imperial também foi ator de teatro ocasional, incluindo participações na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém.

POLÍTICA
Filiado ao PDT, Carlos Imperial foi o vereador mais votado do Rio de Janeiro em 1982. Como membro da Comissão de Carnaval da casa, Imperial acompanhou as obras do Sambódromo, entre 1983 e 1984. Imperial se notabilizou como defensor da moralidade pública, mas teve uma relação atribulada com o PDT.

Derrotado na eleição, Imperial voltou ao PDT, passou rapidamente pelo PFL e, em 1986, se candidatou a deputado estadual pelo PMDB, sem sucesso. Cumprido seu mandato de seis anos, Imperial deixou a Câmara Municipal e retirou-se da política.

OUTRAS ATIVIDADES
 Imperial manteve colunas sobre o mundo artístico na Revista do Rádio, na revista Amiga e no jornal Última Hora, e, por algum tempo, escreveu comentários sobre futebol para o Jornal dos Sports.

 Imperial também produziu musicais destacados e, sem sucesso, teve sociedade em um restaurante. A partir de 1980 foi vice-presidente de futebol, sucessivamente, do Olaria Atlético Clube (onde conseguiu fazer o clube voltar a disputar a primeira divisão do Campeonato Estadual) e do Botafogo de Futebol e Regatas, seu time do coração.

Em seus últimos anos, Imperial investiu no mercado imobiliário e em criação de rottweilers premiados.

VIDA PESSOAL
Carlos Imperial casou-se em 23 de abril de 1956 com Rose Gracie, filha de Carlos Gracie, tendo dois filhos: Maria Luíza  e Marco Antônio . A relação do casal foi atribulada, pontuada por casos extraconjugais de Imperial, e Rose pediu desquite pouco depois do nascimento de Marco Antônio.

Em 1968, Imperial começou uma relação estável com a cantora Celia, da dupla Celia e  Celma, que durou até 1971. Em 1985, casou-se com a modelo Andréa Carla; o casamento durou até o início da década de 1990.

Imperial também teve namoros notórios com, entre outras, Ita Rauchfeld, Maria Stella Splendore, Vicky Schneider, Myriam Pérsia, Baby Conceição, Sandra Escobar, Sandra Castro, Vera Garrido, Arlete Moreira e Marly Mendes. Em sua última aparição pública, apresentou à nação sua nova namorada, a amazonense Jana, de apenas 14 anos. Na época, Imperial tinha 42 anos a mais que a moça.

Além de namoradas fixas, Imperial costumava hospedar em suas casas várias de suas "lebres" de cada vez. Ele "precisava da casa cheia de mulheres, pois sua imagem fora construída assim".

 A aversão de Imperial a entorpecentes o levou a ter uma relação conflituosa com o filho, Marco Antônio, e o irmão, Paulo.

MORTE
Imperial foi vítima de miastenia grave, doença desencadeada por uma dose de diazepam no pós-operatório de uma lipoaspiração. Após operação para a retirada do timo, não resistiu e faleceu, aos 55 anos. Antes de morrer, Imperial teria deixado em testamento 25% de seus bens à sua namorada da época, a filha de 17 anos de um funcionário de sua empresa construtora. O documento, porém, foi considerado inválido.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: HRubiales

CYLL FARNEY - Arte Tumular - 1930 - Cemitério São Francisco Xavier, Caju, Rio de Janeiro, Brasil

 








ARTE TUMULAR


Local:  Cemitério São Francisco Xavier, Caju, Rio de Janeiro, Brasil





Cyll Farney
Cyll Farney
Nome completoCilênio Dutra e Silva
Nascimento14 de setembro de 1925
Rio de JaneiroDF
Nacionalidadebrasileiro
Morte14 de março de 2003 (77 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Atividade1949 - 2003
PERSONAGEM
Cyll Farney, nome artístico de Cilênio Dutra e Silva (14 de setembro de 1925 — 14 de março de 2003) foi um ator brasileiro.
Morreu aos 77 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Estreou em A Escrava Isaura em 1949 e destacou-se nas chanchadas da Atlântida nos anos 40 e 50 e e em filmes como Chico Viola Não Morreu.

Farney trabalhou durante pouco tempo na TV e chegou a fazer algumas telenovelas. Nos últimos anos, dedicava-se a sua própria produtora de filmes. Sua última aparição na televisão foi na minissérie Hilda Furacão, da Rede Globo.

 Cyll Farney era irmão do músico Dick Farney, morto em 1987. Tinha estudado Farmácia nos Estados Unidos e tocava bateria na banda do irmão. E foi dele que Cyll Farney tirou seu nome artístico. 'Meu pai inventava estas coisas. Farney veio de Farnésio, o nome do Dick. Por causa dele, adotei também', disse ele numa entrevista em 1999.

Depois de deixar a carreira de ator, em 1972, continuou ligado às câmeras, trabalhando como produtor em 14 filmes. Cyll continuou na ativa administrando seu estúdio, Tycoon (locado muitas vezes para a Rede Globo no período anterior à inauguração do Projac), e uma série de documentários biográficos enfocando nomes como Francisco Alves, Orlando Silva e outros grandes da música brasileira, resgatando a memória de artistas de sua geração.

MORTE
Cyll Farney faleceu no Rio de Janeiro, em 2003, aos 77 anos

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

DICK FARNEY - Arte Tumular - 1929 - Cemitério Congonhas, São Paulo

 







ARTE TUMULAR

Local: Cemitério Congonhas, São Paulo


Dick Farney
Dick Farney no Rio de Janeiro, em 1947.
Informações gerais
Nome completoFarnésio Dutra e Silva
Nascimento14 de novembro de 1921
OrigemRio de Janeiro
PaísBrasil
Morte4 de agosto de 1987 (65 anos)
Gênero(s)Jazz
Samba-canção
Bossa nova
Instrumento(s)Vocal
Piano
Período em atividade1944–1987
Gravadora(s)Continental
Sinter
Polydor
RGE
Columbia
EMI-Odeon
Afiliação(ões)Cyl Farney
Milionários do Ritmo
PERSONAGEM
Dick Farney, nome artístico de Farnésio Dutra e Silva (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — 4 de agosto de 1987) foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
Morreu aos 65 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Começou a tocar piano ainda na infância, quando aprendia música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava canto.

Em 1937 estreou como cantor no programa Hora juvenil na rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, quando interpretou a canção Deep Purple composta por David Rose, foi levado por César Ladeira para a rádio Mayrink Veiga, passando a apresentar o programa Dick Farney, a voz e o piano. O conjunto Os swing maníacos formado por Dick, tinha ao lado o irmão Cyll Farney, na bateria, acompanhou Edu da Gaita na gravação da música "Canção da Índia", do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov (1844-1908).


De 1941 a 1944, era crooner da orquestra de Carlos Machado, no Cassino da Urca, no tempo em que o jogo era permitido no Brasil. Em 1946 foi convidado para ir para os Estados Unidos, depois do encontro com o arranjador Bill Hitchcock e o pianista Eddie Duchin, no Hotel Copacabana Palace. Entre 1947 e 1948 fez várias apresentações na rádio NBC, principalmente como cantor fixo no programa do comediante Milton Berle.

Em 1948 apresentou-se com sucesso na boate carioca Vogue. No ano de 1959 era exibido o programa de TV - Dick Farney Show, na TV Record - Canal 7 de São Paulo. 1960 formou a Dick Farney e sua orquestra que animou muitos bailes. 1965 na recém-inaugurada TV Globo - Canal 4, Rio de Janeiro, apresentados por Betty Faria e Dick Farney, o programa de TV Dick e Betty. Gogô foi seu pianista acompanhador de 1977 a 1987.

Foi proprietário das boates Farney´s e Farney´s Inn, ambas em São Paulo. Em 1971 formou um trio com Sabá (Contrabaixo) e Toninho Pinheiro (Bateria). Entre 1973 a 1978 tocava piano e cantava na boate Chez Régine, em São Paulo.

MORTE
Faleceu vitimado por um edema pulmonar.
Fonte: pt.wikipoedia.org
Formatação: HRubiales

15 de mar. de 2025

FUZARCA (Albano Pereira Neto) - Arte tumular - 1928 - Indeterminado


 


ARTE TUMULAR



PERSONAGEM
Albano Pereira Neto, o palhaço Fuzarca, ( Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 31 de janeiro de 1913 - São Paulo em 08 de junho de 1975) , foi um palhaço e ator brasileiro.
Morreu  aos 61 anos.

SINOPSE BIBLIOGRAFICA
Fuzarca foi um ator, acrobata, paradista, ciclista, instrumentista, humorista e palhaço brasileiro com atuação em circo, rádio, teatro, cinema e TV.

Filho de Alcebíades Pereira e Ester Ozon Pereira, Fuzarca pertence à terceira geração de duas importantes famílias de circo - Ozon, com origem na França e Pereira, vinda de Portugal. Os avós paternos são Albano Pereira e Joanita Pereira e os avós maternos são Henrique Ozon e Marieta Borel.

Fuzarca nasceu e foi criado no “Circo Alcebíades”, onde estreou no picadeiro aos quatro anos e na juventude fez dupla com Charles Astor. Fuzarca se tornou palhaço por acaso, ao entrar em cena com o pai, quando Piolin deixou a companhia.

Quando do início da televisão no Brasil, o circo teve grande participação, pois a oferta era grande e a aceitação pelo público maior ainda. 




Fuzarca formou a dupla cômica Fuzarca e Torresmo (Brasil José Carlos Queirolo) que fez enorme sucesso na TV Tupi. Depois, na TV, Fuzarca fez as duplas Fuzarca e Casquinha e depois Fuzarca e Henrique Canales. O palhaço teve importância fundamental na sedimentação da TV brasileira. Quando a televisão nasce no país, o circo era uma das mais importantes formas de expressão cultural que havia.

Fuzarca e Torresmo começaram a trabalhar juntos em 50, já para trabalharem em televisão. Foi assim que Fuzarca e Torresmo estavam já nos estúdios da TV Tupi, no dia 18 de setembro de 1950. 

Ambos vieram de famílias circenses. Fuzarca era filho de Alcibiades Pereira, dono de um circo (e fez dupla com vários palhaços, como Piolin), e Ester Ozon Pereira. Seu nome era Albano Pereira Neto. 

Na TV Tupi fazia esquetes cômicos com Torresmo, em vários programas, como: “Gurilândia”, “Tele Gongo”, “Festa Matinal”, “Clube Papai Noel” e principalmente no “Circo Bombril”, comandado por Walter Stuart. 




Fuzarca apareceu também em várias novelas e seriados, como: “As Aventuras de Berloque Kolmes”, “48 Horas com Bibinha”, “O Falcão Negro”, “Seu Tintoreto”, “Seu Genaro”. Ele e Torresmo apareciam também em “TVs de Comédia”, escrito por Geraldo Vietri. 

Casado com Italia Pereira, teve dois filhos: Alcibiades Albano Pereira e Italba Pereira.
Fuzarca era sempre muito alegre e deixou saudade, quando faleceu., mas ele dizia que para ‘ trabalhar em circo, precisa ser de circo, para não cair do trapézio da vida, pois as dificuldades e incertezas são muitas”.

MORTE
Fuzarca faleceu em São Paulo em 08 de junho de 1975.

Fonte: https://www.museudatv.com.br/biografia/fuzarca/
           https://www.tvsaudades.com.br/items/search?search_term=Fuzarca
Formatação e pesquisa: hrubiales

TORRESMO ( Brasil José Carlos Queirolo,) - Arte tumular - 1927 - Cemitério do Araçá, São Paulo, Brasil

 








ARTE TUMULAR

Túmulo simples em dois níveis, revestido com cerâmicas,  com uma base no centro  e duas laterais uma de cada lado. Na parte frontal teria uma porta que daria acesso ao túmulo. A porta provavelmente sofreu vandalismo e no local um tampo encerra o túmulo. Na cabeceira tumular, uma construção em formato reto, também em cerâmica seria a lápide tumular que também sofreu a ação de vândalos, deixando o mesmo sem identificação. O túmulo apresenta-se em péssimo estado de  conservação.

Local: Cemitério do Araçá, São Paulo, Brasil

Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=u8lnQ0EYILQ (Extraídas do vídeo) 
Descrição tumular: hrubiales
 
Torresmo
Nome completoBrasil José Carlos Queirolo
Nascimento4 de abril de 1918
Espírito Santo do PinhalSP
Nacionalidadebrasileiro
Morte19 de agosto de 1996 (78 anos)
São Paulo, SP
Ocupação
PERSONAGEM
Brasil José Carlos Queirolo, de nome artístico Torresmo (Espírito Santo do Pinhal, 4 de abril de 1918 — São Paulo, 19 de agosto de 1996), foi um palhaço e ator brasileiro. 
Morreu aos 78 anos.

BIOGRAFIA
Torresmo nasceu no circo de seus pais e tios, o Circo Irmãos Queirolo, que excursionava pelo interior de São Paulo. Seu pai, José Carlos Queirolo (conhecido como palhaço Chicharrão — do espanhol Chicharrón, "torresmo") era uruguaio, e sua mãe, Graciana Cassano Queirolo, atriz, era argentina. 

Na infância, era chamado de "Chicharrãozinho". Estudou no colégio Caetano de Campos e no colégio Ipiranga. Viajou com o circo por todo o Brasil e em alguns outros países. 

ESTREIA NO CIRCO
Foi também cantor de tangos e tocava saxofone e violino. 

Em 1943, a família se mudou para o Rio de Janeiro, e Torresmo foi trabalhar no Teatro Recreio, a convite de Jardel Jercolis. No ano seguinte, voltou a São Paulo e, em Ibirarema, se casou com Otília Piedade, com quem viveria por toda a vida. Desse casamento, vieram os filhos Gladismary e Brasil José Carlos, o futuro palhaço Pururuca. Nesse período, até 1949, trabalhou em rádios de Adamantina e Lucélia. 

Depois, foi trabalhar no Circo Alcebíades, do pai do amigo Fuzarca, com quem fez dupla cômica e se apresentava antes da dupla principal: os palhaços Piolim e Arrelia. 

A família Queirolo faria outros palhaços, como Chic-Chic, Otelo Queirolo e seus filhos. 

NA TELEVISÃO
Em 1950, Torresmo passou a morar no bairro do Mandaqui, na cidade de São Paulo. Era a época do início da televisão no Brasil, e Torresmo acreditou em seu sucesso. Apresentou-se no programa de Luiz Gonzaga, no Cine-Teatro Odeon, e seu talento foi reconhecido por um produtor da TV Tupi: Humberto Simões, na época famoso como ventríloco, que o levou ao diretor Cassiano Gabus Mendes. 

Sua estréia na televisão foi no Dia das Crianças (12 de outubro) de 1950. Desde então, não saiu mais da TV, e trabalhou em programas infantis de todos as emissoras da época, incluindo Zás Trás, na TV Paulista, apresentado por Márcia Cardeal. Outros programas: Calouros Mepacolan, Gurilândia, Recreio do Torresmo (este na TV Cultura), Torresmolândia, na TV Excelsior, Tic-Tac e Pururuca, na TV Bandeirantes, Grande Gincana Kibon, na TV Record e muitos outros, até 1964. 


Fuzarca e Torresmo


Em 1964, morreu seu parceiro, Albano (Fuzarca), e ele passou a se apresentar com seu filho Pururuca, então com apenas 15 anos. 

O programa O Grande Circo, com Pururuca e mais os palhaços Chupeta, Chupetinha, Pimentinha e outros, ficou no ar de 1973 a 1982, na TV Bandeirantes, levando o mundo circense à televisão. 

Em 1983, retirou-se para tratamento de saúde em Mairiporã, e Pururuca passou a cuidar de seu restaurante, na Serra da Cantareira. 

Em 1987, Torresmo voltou à TV e passou a apresentar o Programa Bombril, ainda da TV Bandeirantes. 

Torresmo trabalhou na televisão durante 30 anos, período em que gravou 80 discos infantis. 

 Seu bordão favorito era: 
— Assim eu não aguento! (e a criançada respondia: — Agueeeeeentaaaaa!) 




RECONHECIMENTO
Torresmo foi condecorado com a Medalha Anchieta e recebeu um diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, conferido pela câmara dos vereadores. 

Em 1982, recebeu o título de "Pinhalense Emérito" da câmara municipal de Espírito Santo de Pinhal. 

 A TV Bandeirantes lhe daria o Troféu Bandeirantes. 

FILMOGRAFIA
Partidas Dobradas (1981) ,O Todo-Poderoso (1979), O Falcão Negro (1954) ,As Aventuras de Berloque Kolmes e  TV de Vanguarda

MORTE
Morreu de complicações cardíacas e pulmonares.
Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

PIOLIN (Abelardo Pinto) - Arte tumular - 1926 - Cemitério da Quarta Parada, São Paulo, Brasil

 







ARGTE TUMULAR
Local: Cemitério da Quarta Parada, São Paulo, Brasil


Piolin
NascimentoAbelardo Pinto
27 de março de 1897
Ribeirão PretoSão PauloBrasil
Morte4 de setembro de 1973 (76 anos)
São PauloSão PauloBrasil
CidadaniaBrasil
Ocupaçãopalhaço
PERSONAGEM
Abelardo Pinto, mundialmente conhecido por seu nome artístico "Piolin" (Ribeirão Preto, 27 de março de 1897— São Paulo, 4 de setembro de 1973), foi um palhaço brasileiro. É considerado um grande representante do meio circense, onde destacava-se pela grande criatividade cômica, além da habilidade como ginasta e equilibrista.
Morreu aos 76 anos de idade.

SIN OPSE BIBLIOGRÁFICA
 Abelardo Pinto "Piolin" nasceu no num circo armado na rua Barão do Amazonas, em Ribeirão Preto. Iniciou sua carreira no Circo Americano ainda criança, envolvendo-se em diferentes atividades.

 Filho de artistas circenses, conquistou o reconhecimento dos intelectuais da Semana da Arte Moderna, movimento artístico e literário realizado no Brasil em fevereiro de 1922, como exemplo de artista genuinamente brasileiro e popular. Seu apelido, que se refere a um tipo de barbante, é devido à sua estrutura física: magro e de pernas compridas.




Foi considerado "o maior palhaço do mundo". Washington Luis, presidente da república deposto pela Revolução de 1930, era um dos seus admiradores e costumava assisti-lo.

O dia de seu nascimento foi escolhido para a data comemorativa do Dia do Circo no Brasil.

 Foi pai da atriz Ana Ariel, falecida em 2004.

MORTE
Abelardo Pinto Piolin morreu em 4 de setembro de 1973, de insuficiência cardíaca. Uma multidão se aglomerou nas alamedas do Cemitério da Quarta Parada para acompanhar o seu enterro.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

12 de mar. de 2025

MIÚCHA (Heloísa Maria Buarque de Hollanda) - Arte tumular - 1925 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 




ARTE TUMULAR
túmulo em granito no formato retangular a cerca de 80 cm. do solo com um grande tampo com uma cruz latina em relevo na cabeceira tumular. Em letras de bronze o seu nome e datas, bem como a sua assinatura também em bronze.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular: hrubiales


Miúcha

Miúcha em 2011, na reinauguração da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
Nome completoHeloísa Maria Buarque de Hollanda
Pseudônimo(s)Miúcha
Nascimento30 de novembro de 1937
Rio de JaneiroRJ
Morte27 de dezembro de 2018 (81 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
ProgenitoresMãe: Maria Amélia Cesário Alvim
Pai: Sérgio Buarque de Hollanda
ParentescoChico Buarque (irmão)
Cristina Buarque (irmã)
Ana de Hollanda (irmã)
CônjugeJoão Gilberto (c. 1965–71)
Filho(a)(s)Bebel Gilberto
Ocupaçãocantora e compositora
Carreira musical
Período musical1975—2018
Instrumento(s)vocal
PERSONAGEM
Heloísa Maria Buarque de Hollanda, mais conhecida como Miúcha (Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1937 — Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2018), foi uma cantora e compositora brasileira. 
Morreu aos 81 anos.

SINOPSE 
Neta de Cristóvão Buarque de Hollanda e filha de Sérgio Buarque de Holanda e Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha era irmã do cantor e compositor Chico Buarque e das também cantoras Ana de Hollanda e Cristina Buarque, e mãe da cantora Bebel Gilberto, fruto de seu casamento com o compositor João Gilberto. 

BIOGRAFIA
Heloísa Maria Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 30 de novembro de 1937, mas sua família mudou-se para São Paulo quando ela tinha apenas 8 anos. Ainda criança formou um conjunto vocal com seus irmãos, incluindo Chico Buarque.

Em 1960, mudou-se para Paris onde estudou História da Arte na École du Louvre. Em viagem de férias fez uma excursão com amigos para a Grécia, Itália e França. Em Roma, no bar La Candelária, conheceu a cantora chilena Violeta Parra, através de quem conheceu o cantor baiano João Gilberto, tendo com ele se casado e tido uma filha, também cantora, Bebel Gilberto.

Em 1975, fez sua primeira gravação profissional como cantora no disco The Best of Two Worlds de parceria de João Gilberto e Stan Getz. Após este lançamento, Miúcha tornou-se parceira de Tom Jobim em dois discos, de 1977 e 1979, e fez parte do espetáculo organizado por Aloysio de Oliveira junto com Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Toquinho. O espetáculo ficou em cartaz durante um ano no Canecão, Rio de Janeiro, seguiu para apresentações internacionais na América do Sul e na Europa, e deu origem a gravação Tom, Vinícius, Toquinho e Miúcha gravado ao vivo no Canecão (RCA Victor, 1977).

MORTE
Morreu de parada respiratória em 27 de dezembro de 2018, no Hospital Samaritano (Rio de Janeiro), onde se tratava de um câncer de pulmão.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

9 de mar. de 2025

SYLVINHA ARAUJO - Arte tumular - 1924 - Cemitério Horto da Paz, Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil


 



ARTE TUMULAR 
Placa de formato quadrada de granito com uma placa metálica com letras em relevo com o seu nome e datas, no gramado do cemitério.

Local: Cemitério Horto da Paz, Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil
            Jazigo: 10
Foto: https://www.youtube.com/watch?v=elF-HNgaaac
Descrição tumular: hrubiales


Sylvinha Araújo
Sylvinha, durante apresentação na TV Século 21, em janeiro de 2008.
Informações gerais
Nome completoSílvia Maria Vieira Peixoto Araújo
Nascimento16 de setembro de 1951
MarianaMG
Morte25 de junho de 2008 (56 anos)
São PauloSP
Gênero(s)
Ocupaçãocantora e compositora
Outras ocupaçõesgravação de jingles
Gravadora(s)
Afiliação(ões)

PERSONAGEM
Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo (Mariana, 16 de setembro de 1951 — São Paulo, 25 de junho de 2008), mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora brasileira. 
Morreu aos 56 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Sylvinha começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha. Na época, apresentou o programa O Bom, com Eduardo Araújo, com quem se casaria em 1969 e teria dois filhos. 

Em 1967 gravou seu primeiro disco, o compacto Feitiço de broto. Entre suas composições de maior sucesso, está "Minha primeira desilusão". 

 O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga. Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira. No final da década de 1970, passou a gravar jingles publicitários e gravou mais de 2 mil.

Entre os anos 1970 e 80, foi jurada de calouros no programa dominical de Silvio Santos.[3] Nos anos 90, fez parte do quarteto vocal 4x4 ao lado de Edgard Gianullo, Angela Márcia e Faud Salomão. Apadrinhados por João Gilberto, apresentaram-se no prêmio Sharp de música, no programa especial Jazz Brasil, da TV Cultura, e com Edu Lobo gravaram a música "Trava Língua" para trilha sonora do programa Rá-Tim-Bum. Em 1997, o grupo se dissolveu. 

Em 2000, passou a se dedicar à gravadora Number One (sua e do marido). Em 2001, lançou o álbum Suave É a Noite. Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.

MORTE
Quando morreu, estava internada havia 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do câncer de mama contra o qual lutou por 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales