“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de set. de 2023

FERNANDO BOTERO - 1808 - Arte tumular - Cimitero di Pietrasanta Pietrasanta, Provincia di Lucca, Toscana, Italy






ARTETUMULAR 
Aguardado fotos


Local: Cimitero di Pietrasanta Pietrasanta, Provincia di Lucca, Toscana, Italy

  


Fernando Botero
NascimentoLuis Fernando Botero Angulo
19 de abril de 1932
MedellínColômbia
Morte15 de setembro de 2023 (91 anos)
Mônaco
CidadaniaColômbia, França
EtniaColombianos
CônjugeGloria Zea, Sophia Vari
Filho(s)Fernando Botero Zea
Alma mater
Ocupaçãopintor, escultor, desenhista, ilustrador, relator de parecer
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica (2007)
  • Cruz de Boyaca (1977)
  • honorary doctor of the University of Miami (1999)
Obras destacadasThe Bullfight, The death of Luis Chalmeta, The Raval Cat
Movimento estéticoarte contemporânea
Causa da mortepneumonia
Assinatura
PERSONAGEM
Fernando Botero Angulo (Medellín, 19 de abril de 1932 – Mônaco, 15 de setembro de 2023) foi um artista figurativista colombiano, cujo estilo é chamado por alguns de "Boterismo", o que lhe dá uma identidade inconfundível. Suas obras destacam-se sobretudo por figuras rotundas, o que pode sugerir a estoicidade da humanidade. Percebe-se a sua escultura como uma crítica social, especialmente no que diz respeito à ganância do ser humano. 
Morreu aos 91 anos

SINOPSE BIBLIOGRPAFICA
PRIMEIROS ANOS
Fernando Botero nasceu no meio da família composta por seu pai David Botero, sua mãe Flora Angulo e seu irmão quatro anos mais velho, Juan David. Quatro anos após seu nascimento, em 1936, nasceu seu irmão mais novo, Rodrigo. No mesmo ano, seu pai faleceu. A partir de 1938, ele estudou a escola primária no Ateneo Antioqueño e o ensino médio na escola Bolivariana.

Em 1944 frequentou a escola taurina da Plaza de La Macarena em Medellín, com o banderillero 'Aranguito', a pedido de um tio, que não imaginava que a sua verdadeira vocação fosse a pintura. Ele teve um contratempo com os touros, o que o levou a deixá-los. Vale ressaltar que neste período ele fez seu primeiro trabalho, uma aquarela de um toureiro. Uma vez que sua família entendeu sua vocação, Botero realizou sua primeira exposição em Medellín em 1948.

Com 15 anos, Botero começou a vender seus primeiros desenhos. Trabalhou como ilustrador para o jornal El Colombiano. Sua primeira exposição em Bogotá foi em 1951. 

Após participar do Salão dos Artistas Colombianos e ganhar o 2.º lugar, partiu para realizar seus estudos em Madri, na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, onde expôs aos mestres espanhóis o seu interesse por arte pré-colombiana, colonial espanhola e pelos temas políticos do muralista mexicano Diego Rivera.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Sua formação teve início em 1953, quando ingressou na Academia de San Marco, em Florença, na Itália. Lá, estudou a história da arte e os afrescos, que fizeram do início de sua obra marcado pela influência do renascimento italiano.

Em 1955, retornou à Colômbia e realiza uma exposição na Biblioteca Nacional. Foi durante essa época que experimenta com as formas de seus personagens, expandindo seu volume. Em 1957, partiu para os Estados Unidos e realizou sua primeira exposição por lá, sendo em 1958 nomeado professor da Academia de Belas Artes e permanecendo parte do corpo docente até 1960. 

Botero passou a residir em Nova Iorque e em 1965 abriu seu primeiro estúdio na cidade. A partir daí, passou a realizar exposições por todo o mundo, tendo como eixo Paris, Bogotá e Nova York. Foi só em 1973, em Paris, que criou sua primeira escultura. 

Botero, se lançou ao mundo com a releitura da famosa obra de Jan van Eyck, O Casal Arnolfini, em seu quadro dominavam as formas redondas, assim como fez com a famosa Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

É caracterizado como um artista bastante politizado, sobretudo por sua preocupação com a violência na América Latina. Essa preocupação é refletida em suas obras. A sua exposição “Dores da Colômbia” conta com 67 obras com 36 desenhos, 25 pinturas e seis aquarelas. Nela, o artista coloca em evidência a violência causada pelos conflitos envolvendo os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), exército e os grupos paramilitares.

PRINCIPAIS OBRAS
Suas obras de maior destaque são as releituras (gordinhas) de Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, atualmente exposta no Museu Botero em Bogotá, na Colômbia e O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck. Botero doou 200 pinturas aos parques e praças públicas de Medellín e parte de sua coleção pessoal foi doada ao Museu Botero de Bogotá. Botero viveu entre Mônaco, Nova York, Itália e sua casa de campo em Antioquia, na Colômbia contando com suas obras espalhadas por diversas cidades e museus do mundo todo.

Escultura de Botero em Bogotá. Além disso, o artista doou 23 esculturas à cidade de Medellín, sua terra natal. Elas estão expostas em uma praça pública, que foi renomeada com o nome de Botero, tornando-se um dos pontos turísticos mais procurados na cidade colombiana.

VIDA PESSOAL
Em 1954, Botero casou-se com Gloria Zea (fundadora do Museu de Arte Moderna de Bogotá e diretora do Instituto Colombiano de Cultura Colcultura) e tiveram três filhos: Fernando (nascido em 1956 enquanto moravam na Cidade do México e foi Ministro da Defesa durante o governo de Ernesto Samper, que foi acusado de enriquecimento no processo 8000), Lina (1958) e Juan Carlos Botero Zea (1960). Os Botero Zeas se divorciaram em 1960.

Em 1964, Botero casou-se com Cecilia Zambrano, com quem teve um filho, Pedro (1970), que morreu tragicamente em 1974 em um acidente de carro na Espanha, enquanto a família estava de férias. Botero e Zambrano se separaram em 1975. Em 1978, Botero casou-se com a artista grega Sophia Vari. Eles moravam em Paris e tinham uma casa em Pietrasanta, Itália.

MORTE
Botero morreu em 15 de setembro de 2023, aos 91 anos, no Mônaco.a
Fonte: Wikipedia
sFormatação: Helio Rubiales

13 de set. de 2023

MARÍLIA PÊRA - Arte tumular - 1807- Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

   





ARTE TUMULAR

Túmulo  em formato retangular em mármore branco com cerca de 1,00 metros de altura, com uma floreira na cabeceira tumular. Sobre o tampo, em  bronze a sua assinatura, sem datas de referência.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
            Quadra 12 - Jazigo 9819
Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=w16-UbNQJiY Meu Brasil de Histórias
Descrição tumular; Helio Rubiales

Marília Pêra
A atriz Marília Pêra, em 2012.
Nome completoMarília Soares Pêra
Nascimento22 de janeiro de 1943
Rio de JaneiroDF
Morte5 de dezembro de 2015 (72 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Causa da mortecâncer de pulmão
Nacionalidadebrasileira
ProgenitoresPai: Manuel Pêra
Cônjuge
Ocupação
Período de atividade1948–2015
PrêmiosLista
Carreira musical
Período musical1975–2001
Página oficial
mariliapera.com.br
PERSONAGEM 
Marília Marzullo Pêra (Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1943 - Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2015) foi uma atriz, cantora e diretora teatral brasileira. Além de interpretar, Marília cantava, dançava e atuava também como coreógrafa, produtora e diretora de peças e espetáculos musicais. 
Morreu aos 72 anos de idade. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA 
Filha dos atores Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, Marília pisou no palco de um teatro pela primeira vez aos quatro anos de idade, ao lado dos pais, que integravam o elenco da companhia de Henriette Morineau. 

Dos catorze aos 21 anos atuou como bailarina e participou de musicais e revistas, entre eles, Minha Querida Lady (1962), protagonizado por Bibi Ferreira. Segundo Marília, ela passou porque os diretores estavam procurando alguém que poderia fazer acrobacias, o que era raro naquela época. Outras peças como: O Teu Cabelo Não Nega (1963), biografia de Lamartine Babo, no papel de Carmen Miranda. Voltaria a viver o papel da cantora no espetáculo A Pequena Notável (1966), dirigido por Ary Fontoura; no A Tribute to Carmen Miranda no Lincoln Center, em Nova Iorque (1975), dirigido por Nelson Motta; na única apresentação A Pêra da Carmem no Canecão em 1986, em 1995 e no musical Marília Pêra canta Carmen Miranda (2005), dirigido por Maurício Sherman. 

A primeira aparição na televisão foi em Rosinha do Sobrado, na Rede Globo, em 1965) e, em seguida, em A Moreninha. Em 1967 fez sua primeira apresentação em um espetáculo musical, A Úlcera de Ouro, de Hélio Bloch. 

Em 1969, conquistou grande sucesso no papel da protagonista do drama Fala Baixo Senão eu Grito, com direção de Clóvis Bueno, primeira peça teatral da dramaturga paulista Leilah Assumpção. Pela interpretação da complexa personagem Mariazinha, solteirona virgem que vive em um pensionato de freiras, Marília recebeu o prêmio Molière e também o prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT) (atual Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA)). Seu futuro marido Paulo Villaça interpretou do ladrão que numa noite pula a janela do quarto com a intenção de roubar. Na conversa entre os dois, que dura a noite toda, a solteirona revela ao público e a si mesma suas frustrações. 

Em 1964, Marília derrotou Elis Regina num teste para o musical Como Vencer na Vida sem Fazer Força, ambas ainda não eram conhecidas na época. 

Logo depois, em 1975, gravou o LP Feiticeira, lançado pela Som Livre. Marília é a atriz que mais atuou sozinha nos palcos, conseguindo atrair o público infantil para a difícil arte do monólogo. Além de Carmen Miranda, desempenhou nas telas e no palco papéis de mulheres célebres, como Maria Callas, Dalva de Oliveira, Coco Chanel e a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek. A estreia como diretora aconteceu em 1978, na peça A Menina e o Vento, de Maria Clara Machado. 

Em declaração feita ao Fantástico em 2006, pegando carona no sucesso de sua personagem Milú, na novela Cobras e Lagartos, Marília relatou sobre a carreira e disse que não suporta contracenar com atores de mau hálito e chulé. Ela comentou que há muitos atores que não se preocupam com a higiene, sem citar nomes (foi uma indireta para seu par romântico na novela, Herson Capri). Marília alega que nunca se achou bonita e que sempre foi desengonçada. 

CASAMENTOS 
Casou-se pela primeira vez aos dezessete anos, com o primeiro homem a beijá-la, o músico Paulo da Graça Mello, morto num acidente de carro em 1969. Aos dezoito, foi mãe de Ricardo Graça Mello. Mais tarde, foi casada com o ator Paulo Villaça, parceiro em Fala Baixo Senão Eu Grito, e com Nelson Motta, com quem teve as filhas Esperança e Nina. Era casada, desde 1998, com o economista carioca Bruno Faria. Marília era irmã da atriz Sandra Pêra e neta da atriz Antônia Marzullo. 

Nos anos 60, chegou a ser presa durante a apresentação da peça Roda Viva (1968) de Chico Buarque e obrigada a correr nua por um corredor polonês . Foi presa uma segunda vez, visto que era tida como comunista, quando policias invadiram a residência, assustando a todos, inclusive o filho de sete anos, que dormia. 

Em 1992, apresentou o musical Elas por Elas, para a TV Globo. Ao lado da cantora Simone  e de Cláudia Raia tornou público o apoio ao candidato Fernando Collor de Mello, nas eleições de 1989. 

Em 2008, foi protagonista do longa-metragem, Polaroides Urbanas, de Miguel Falabella, onde interpreta duas irmãs gêmeas. 

Em 2009, foi escalada para viver a hippie Rejane Batista na minissérie Cinquentinha, de Aguinaldo Silva. Após várias cenas gravadas, a atriz desistiu do papel, causando mal estar nos corredores da TV Globo. No lugar de Marília, entrou a atriz Betty Lago que se encaixou perfeitamente no papel, sendo muito elogiada pela crítica. Algumas notícias dizendo que o motivo para não querer seguir com a interpretação foi não se sentir à vontade com o papel, circularam na época. 

Desde abril de 2010 integra o elenco da série A Vida Alheia, de Miguel Falabella, na Rede Globo, como Catarina. 

Em janeiro de 2013 ocorreu a estreia do seriado Pé na Cova, em que Marília Pêra interpreta Darlene, que é maquiadora da funerária do ex-esposo Ruço (Miguel Falabella), e que vive no subúrbio. Em abril de 2014, por conta de problemas pessoais, a atriz deixou o seriado. , retornando às gravações no dia 11 de junho de 2014. 

MORTE 
Morreu no dia 5 de Dezembro de 2015, e chegou a passar por um tratamento devido á um desgaste ósseo na região lombar, que a fez se afastar do trabalho por um ano. Lutava contra um câncer de pulmão há 2 anos. 

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

6 de set. de 2023

CHARLES BAUDELAIRE- Arte tumular - 1806 - Cemitério de Montparnasse Paris, City of Paris, Île-de-France, France

 






ARTE TUMULAR

Base  tumular retangular em mármore, baixa , quase ao nível do solo, com arranjos florais na parte central. Na cabeceira tumular, ergue-se um monumento, também em mármore em formato retangular, com aproximadamente 2,oo metros de altura, terminando com formatos angulares.. Na parte interna desse monumento , em mármore branco destaca o nome do escritor e datas, bem como o nome de seus pais.   

Local: Cemitério de Montparnasse Paris, City of Paris, Île-de-France, France 
            Jazigo: Divisão 6
Fotos: Find a grave

Descrição tumular: Helio Rubiales


Charles Baudelaire
Retrato de Charles Baudelaire em 1863, por Étienne Carjat
Nome completoCharles Pierre Baudelaire
Nascimento9 de abril de 1821
ParisFrança
Morte31 de agosto de 1867 (46 anos)
Paris, França
Nacionalidadefrancês
Ocupaçãopoeta, crítico de arte, tradutor
Magnum opusAs Flores do Mal
Movimento estéticoSimbolismomodernismo
Assinatura

PERSONAGEM 
Charles Pierre Baudelaire (Paris, 9 de abril de 1821 — Paris, 31 de agosto de 1867) foi um poeta boêmio, dândi, flâneur e teórico da arte francesa. É considerado um dos precursores do simbolismo e reconhecido internacionalmente como o fundador da tradição moderna em poesia,[2] juntamente com Walt Whitman, embora tenha se relacionado com diversas escolas artísticas. Sua obra teórica também influenciou profundamente as artes plásticas do século XIX. 
Morreu aos 46 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nasceu em 9 de abril de 1821 em Paris. Estudou no Colégio Real de Lyon e Lycée Louis-le-Grand (de onde foi expulso por não querer mostrar um bilhete que lhe fora passado por um colega). 

Em 1840, foi enviado pelo padrasto, preocupado com sua vida desregrada, à Índia, mas nunca chegou ao destino. Para na ilha da Reunião e retorna a Paris. Atingindo a maioridade, ganha posse da herança do pai. Por dois anos, vive entre drogas e álcool na companhia de Jeanne Duval. Em 1844, sua mãe entra na justiça, acusando-o de pródigo, e então sua fortuna torna-se controlada por um notário. 

Em 1857, é lançado As flores do mal, contendo 100 poemas. O autor do livro é acusado, no mesmo ano, pela justiça, de ultrajar a moral pública. Os exemplares são apreendidos, pagando, de multa, o escritor, 300 francos, e a editora, 100 francos. 

Essa censura se deveu a apenas seis poemas do livro. Baudelaire aceita a sentença e escreve seis novos poemas, "mais belos que os suprimidos", segundo ele. 

Mesmo depois disso, Baudelaire tenta ingressar na Academia Francesa. Há divergência, entre os estudiosos, sobre a principal razão pela qual Baudelaire tentou isso. Uns dizem que foi para se reabilitar aos olhos da mãe (que, dessa forma, lhe daria mais dinheiro), e outros dizem que ele queria se reabilitar com o público em geral, que via suas obras com maus olhos em função das duras críticas que ele recebia da burguesia. 

CRITICA 
Além de ser evidentemente, um precursor de todos os grandes poetas simbolistas, Baudelaire é considerado pela maior parte dos críticos como o mais provável fundador da poesia dita moderna. Isto deve-se ao fato de que, através da percepção do real, chegava sempre a um correlato objetivo para o sentimento que desejasse expressar, tal qual T. S. Eliot define o termo, observando o uso precursor de tal conceito na poesia do francês. Veja-se o poema "Correspondances" (Correspondências), de As Flores do Mal, onde Baudelaire expõe a origem de seu "projeto simbólico". Segundo Pierre Bourdieu, na obra As Regras da Arte, Baudelaire foi um fundador das normas do emergente campo literário francês, um nomoteta. Com o livro As Flores do Mal, institui pela primeira vez o corte entre edição comercial e edição de vanguarda, contribuindo para fazer surgir um espaço de editores para seus correspondentes escritores. Lembrando que o editor de As Flores do Mal, Poulet-Malassis foi pesadamente condenado e forçado a exilar-se. 

Desta forma, sua poesia tendeu para a expressão de imagens cotidianas, o "visto pelo autor", tendo, o poeta, sido quem melhor, em sua época, intuiu a mudança radical provocada pela metrópole sobre a sensibilidade.

Era, como os modernistas que vieram após ele, um realista que detestava o entorpecimento da reprodução do mundo em poemas e pinturas e que tinha, ao mesmo tempo, ojeriza pela subjetividade exagerada. Respondendo à pergunta, por ele mesmo formulada, sobre o que seria uma arte pura, conclui: "É criar uma mágica sugestiva, contendo a um só tempo o objeto e o sujeito, o mundo exterior ao artista e o próprio artista." É através, naturalmente, dos sentidos, que Baudelaire apreende a realidade concreta. A mesma maneira de encarar a arte que o torna um precursor dos poetas do fim do século XIX o faz ser considerado o pai da poesia moderna. 

No Brasil, Baudelaire tem uma importância central para poetas do século XX e XI como Ana Cristina César, Paulo Henriques Britto e Marcos Siscar.

MORTE
Foi na Bélgica que Baudelaire encontrou Félicien Rops, que ilustra "As flores do mal". Durante uma visita à Igreja de St. Loup, de Namur, Baudelaire perde a consciência. Este colapso é acompanhado por alterações cerebrais, particularmente afasia. Desde março de 1866, ele sofre de hemiplegia. Ele morreu de sífilis em Paris, em 31 de agosto de 1867, sem a realização do projecto de uma edição final de "As flores do mal", como ele desejava. O escritor está enterrado no Cemitério de Montparnasse (sexta divisão), no mesmo túmulo de seu padrasto, o general Jacques Aupick, e de sua mãe. Morreu prematuramente sem sequer conhecer a fama. 

Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

29 de ago. de 2023

CARLOS GONZAGA - Arte Tumular - 1805 - Indetermindado

 




Carlos Gonzaga
Carlos Gonzaga em 1976
Informação geral
Nome completoJosé Gonzaga Ferreira
Nascimento10 de fevereiro de 1924
Local de nascimentoParaisópolisMinas Gerais
PaísBrasil
Morte25 de agosto de 2023 (99 anos)
Local de morteVelletriItália
Gênero(s)rock and rollbaladafoxtrottwistpopcountry
Gravadora(s)RCA Victor, Philips, BMG, Sony Music, Polydisc
Página oficialfacebook.com/carlosgonzagaoficial

PERSONAGEM
Carlos Gonzaga, nome artístico de José Gonzaga Ferreira (Paraisópolis, 10 de fevereiro de 1924 – Velletri, 25 de agosto de 2023), foi um cantor brasileiro que fez sucesso nacional com a versão da música Diana (gravação original de Paul Anka) no ano de 1958. Fizeram sucesso também as suas gravações das versões das músicas Oh Carol, Bat Masterson e Cavaleiros do Céu.
Morreu aos 99 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Residiu na cidade de Santo André no Estado de São Paulo desde a década de 1980. Biografia Nasceu no dia 10 de Fevereiro de 1924 na cidade de Paraisópolis no sul de Minas Gerais, onde residiu com seus familiares durante toda a infância e adolescência. 

De origem simples, começou cedo a trabalhar em sua cidade. Destaca-se a atividade que mais gostava de fazer, que era carregar as malas dos viajantes que chegavam a cidade, da estação de trem até o hotel central. 

No início da fase adulta, buscou melhores oportunidades de trabalho em cidades maiores do Vale do Paraíba como Itajubá, Campos do Jordão e São José dos Campos. 

No final da década de 1940, decide por ir viver na região central da cidade de São Paulo. Estabelece-se sem muitos recursos na região do Cambuci onde conseguiu uma oportunidade de trabalho em uma empresa fabricante de cadeiras para salões e barbearias. 

Apesar de ter feitos algumas apresentações musicais amadoras em sua infância e adolescência em sua cidade natal, foi na cidade de São Paulo que participou pela primeira vez de um programa de calouros. 

Carlos Gonzaga não teve caminho fácil para o estrelato na música da juventude. Garoto ainda, chamava a atenção por sua afinação e repertório moderno. Após ser contratado pela Rádio Piratininga, já com talento e afinação reconhecidos nacionalmente, seguia trabalhando numa fábrica de pratarias para complementar a renda. 

Incentivado por colegas e conhecidos que ficavam impressionados com sua afinação vocal, continuou a participar de programas de calouros tendo ganho por diversas vezes o primeiro lugar dos concursos. Suas vitórias começam a chamar a atenção e nessa época consegue ser contratado como cantor fixo da Rádio Tupi de São Paulo. 

Cantava guarânias, calipso e samba canção até 1957, mas o rock’n’roll (e antes o twist e foxtrot) o empurrou para o sucesso, levando-o até o Festival de San Remo e lhe deu diversos prêmios, como o Roquette Pinto.

Em 1960, passou a atuar também no cinema, no filme Virou Bagunça, ao lado de Emilinha Borba, Zezé Macedo e o Trio Irakitan. Foi astro de uma era de versões, nas quais pontificou com, além de Diana, Só Você (Only You), Quero te dizer (It’s not for me to say), Meu Fingimento (The Great Pretender) e Passeando na Chuva (Just walking in the rain).

Também gravou composições próprias e ficou mais de 20 anos como artista contratado da RCA Victor. Seu declínio começou com o avanço da Jovem Guarda, que modernizou os ritmos importados e passou a impor um repertório mais autoral aos intérpretes. Nos anos 1970, com a novela Estúpido Cupido, voltou a ficar em evidência – sua gravação de Diana estourou de novo nas paradas de sucesso. Vivendo nos últimos anos em Santo André (SP), chegou a participar de programas de auditório de Raul Gil e do Programa Silvio Santos, no quadro Para ou Continua.

MORTE
Faleceu aos 99 anos no dia 25 de agosto de 2023, em um hospital em Velletri, no Lácio na Itália. A causa da morte não foi divulgada.

Fonte: Wikipedia e https://farofafa.com.br/
Formatação: Helio Rubiales




 

26 de ago. de 2023

MARIE FREDRIKSSON - Arte Tumular - 1804 - Local desconhecido

 


ARTE TUMULAR

local desconhecido até o momento



Marie Fredriksson
Fredriksson, em 2014.
Nome completoGun-Marie Fredriksson
Nascimento30 de maio de 1958
Morte9 de dezembro de 2019 (61 anos)
Causa da mortecomplicações de tumor cerebral
CônjugeMikael Bolyos (c. 1994; v. 2019)
Filho(a)(s)2
Ocupação
Período de atividade19782019
Carreira musical
Gênero(s)Pop rock
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações
Página oficial
mariefredriksson.se
PERSONAGEM
Gun-Marie Fredriksson (Össjö, 30 de maio de 1958 — Danderyd, 9 de dezembro de 2019) foi uma cantora e compositora sueca, vocalista da dupla Roxette ao lado de Per Gessle. Dona de uma bem-sucedida carreira solo na Suécia, Marie alcançou sucesso internacional ao lado de Per Gessle, a partir de 1986, conseguindo emplacar doze canções no Billboard Hot 100, incluindo quatro números um.
Morreu aos 61 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Gun-Marie Fredriksson nasceu em 30 de maio de 1958 nos arredores da pequena vila sueca de Össjö. Quando ela tinha quatro anos, seus pais venderam sua fazenda e se mudaram para Östra Ljungby, onde seu pai, Gösta, conseguiu um emprego como carteiro e sua mãe, Inez, se tornou operária. Três anos depois, sua irmã mais velha Anna-Lisa se envolveu em uma colisão fatal. Seu carro foi esmagado por um caminhão-tanque enquanto ela estava viajando para comprar um vestido para sua festa de noivado. Marie explicou: "Ela tinha 20 anos - e eu mal consigo me lembrar dela hoje. Mas eu me lembro da dor, de como a família foi despedaçada. Completamente. Depois disso eu tive que me virar sozinha. Eu tinha apenas sete anos".

Com ambos os pais trabalhando em tempo integral, mas incapazes de pagar a creche, Marie e seus irmãos menores de idade muitas vezes ficavam desacompanhados em casa enquanto seus pais trabalhavam. Foi nesse período, com a ajuda de irmãos e amigos, que aprendeu a cantar, ler notação e tocar instrumentos musicais.[5] Ela também creditou seu pastor por encorajar seu amor pela música, e disse que ela se apresentava "desde pequena e eu e minha irmã Tina íamos para a escola dominical. Tínhamos um pastor maravilhoso em Östra Ljungby. memórias brilhantes e adoráveis daquele lugar, mesmo quando minha irmã mais velha morreu. Eu amei todas as músicas. Foi uma fonte de liberdade para mim... para nós duas".

 Seu interesse pela música continuou a crescer ao longo de sua adolescência, quando ela descobriu artistas como The Beatles, Joni Mitchell, Jimi Hendrix e Deep Purple. Ela se matriculou em uma escola de música em Svalöv aos dezessete anos, onde fez amizade com estudantes do departamento de teatro compondo música para suas peças amadoras. Como nenhum outro vocalista da escola poderia imitar o alcance vocal de Fredriksson, ela se juntou ao elenco de um musical que ela co-escreveu. Este musical excursionou por toda a Suécia, com sua execução culminando em uma apresentação em Estocolmo para o primeiro-ministro Olof Palme.

O INÍCIO DO ROXETTE E EFTER STORMEN
Marie Fredriksson em 1987 na turnê "Rock Runt Riket" Gessle e Marie discutiam a possibilidade de trabalhar juntos há anos. Fredriksson havia feito backing vocal em algumas canções da banda Gyllene Tider e em outros projetos dessa banda, incluindo uma tentativa do Gyllene Tider de lançar um álbum em inglês nos Estados Unidos. À época da formação do Roxette, Marie via sua carreira solo em ascensão na Suécia, enquanto Gessle - um ex-membro de uma boy band cuja carreira solo não estava indo bem - tinha pouca receptividade em seus trabalhos solo. Amigos e pessoas da indústria eram céticos em relação à ideia de Marie colaborando com Gessle. A ideia de ambos era formar uma dupla, cantando em inglês e tentando obter algum sucesso na Europa. 

Em 1986, ela decidiu se aliar a Gessle sob o nome Roxette - mesmo nome que a banda Gyllene Tider tinha usado quando tentaram lançar seu álbum The Heartland Café nos Estados Unidos. Seu primeiro single "Neverending Love" foi um sucesso na Suécia, e o álbum de estreia do Roxette, Pearls of Passion, além de dar um alento à carreira de Per, consolidou Marie como uma artista de renome. 

Em 1987, o recém-formado Roxette apresentou-se na turnê "Rock Runt Riket" em conjunto com ao Eva Dahlgren e Ratata. Nesse mesmo ano, Marie gravou seu terceiro álbum solo Efter Stormen. Mais uma vez, ela trabalhou junto com Lasse Lindbom, tanto como produtor quanto como compositor. O lançamento deste álbum foi seguido por outra turnê solo. 

Em fevereiro de 1989, ela também gravou uma canção especialmente para uma série de televisão sueca. Chamada "Sparvöga", essa canção tornou-se um de seus maiores sucessos. Marie já era, então, uma das cantoras mais conhecidas da Suécia

CANCER
Em 11 de setembro de 2002, Marie desmaiou no banheiro de sua casa, batendo a cabeça e sofrendo uma concussão. Exames indicaram que ela tinha um tumor cerebral na parte de trás de sua cabeça. Depois de esperar várias semanas até se recuperar da concussão, ela passou por uma cirurgia bem-sucedida para remover o tumor, que era maligno. Em seguida, ela resistiu por meses de quimioterapia e radioterapia. Marie sofreu alguns danos permanentes no cérebro, e na época perdeu a capacidade de ler e contar. Também perdeu sua visão no olho direito e teve os movimentos do lado direito de seu corpo ligeiramente afetados. 

Em janeiro de 2003, o Roxette recebeu uma premiação do rei da Suécia, Carl Gustaf XVI. A cerimônia foi o primeiro evento em que Fredriksson apareceu depois de sua operação. Esta foi uma das poucas aparições públicas realizadas durante a sua doença. Ela retirou-se da vida pública por quase dois anos. 

Em 21 de outubro de 2005, Marie declarou: "Foram três anos muito difíceis", mas em uma entrevista com Jens Peterson publicado no tabloide Aftonbladet, Fredriksson diz que ganhou sua luta contra o câncer. "Estou saudável", diz ela. "Não estou mais em tratamento".

VIDA PESSOAL
Fredriksson conheceu seu marido, o tecladista Mikael "Micke" Bolyos, durante a etapa australiana de "Join the Joyride!" em dezembro de 1991. Mais tarde, ela disse sobre o impacto que Bolyos teve em sua carreira profissional:

 “ Se [nós] não tivéssemos nos conhecido, eu não sei se eu poderia continuar no Roxette por muito mais tempo. Eu não conseguia lidar com o lado pessoal da vida em turnê. Eu estava saindo em bares, bebendo demais. Fiquei muito triste e tive muita dificuldade com a imprensa, quando sempre tive que ser legal e dizer as coisas certas, sempre ter que estar disponível para todos, sempre sorrindo e sendo feliz. Marie Fredriksson, a performer, havia crescido em estatura, às custas de Marie, a pessoa privada. Eu tinha cada vez menos espaço para ser eu mesma, e quando eu era eu me sentia incerta, pequena e perdida. ” 

O casal se casou em uma cerimônia privada em maio de 1994, que contou com a presença apenas de familiares próximos. Sua decisão de não convidar Gessle e sua esposa para o casamento brevemente se tornou uma fonte de tensão entre a dupla. Mais tarde ela explicou: "Alguns de nossos amigos se sentiram excluídos e decepcionados. Hoje eu entendo que, por exemplo, Per e [sua esposa] ficaram magoados [por não serem convidados], mas então eu não vi dessa forma. A preocupação era que eu queria que o casamento fosse privado. Era o que parecia importante na época". Fredriksson e Bolyos tiveram dois filhos: uma filha chamada Inez Josefin (nascida em 29 de abril de 1993) e um filho chamado Oscar Mikael (nascido em 26 de novembro de 1996).

MORTE
Fredriksson morreu em 9 de dezembro de 2019 aos 61 anos, após uma batalha de 17 anos contra o câncer após seu diagnóstico de tumor cerebral em 2002. Um funeral privado, com apenas sua família imediata presente, ocorreu em um local não revelado. Entre as homenagens expressas a Fredriksson estava uma declaração do rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, que disse: "Ficamos impressionados com a triste notícia de que a cantora Marie Fredriksson faleceu. Para muitos em nosso país, mesmo em minha família, sua música é intimamente associada a memórias de momentos particularmente importantes da vida". Um concerto em memória de Fredriksson aconteceu no Stora Teatern em Gotemburgo em 20 de janeiro, com apresentações de Per Gessle e Eva Dahlgren. O concerto foi transmitido na íntegra cinco dias depois pela Sveriges Television.
Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales


BILLY BLANCO - Arte tumular -1803 - Crematório do Cemitério do Caju, Rio de Janeiro, Brasil

 


CREMADO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entre aos familiares

Local: Crematório do Cemitério do Caju, Rio de Janeiro, Brasil


Billy Blanco
Informação geral
Nome completoWilliam Blanco Abrunhosa Trindade
Também conhecido(a) comoBilly Blanco
Nascimento8 de maio de 1924
BelémPA
País Brasil
Morte8 de julho de 2011 (87 anos)
Rio de JaneiroRJ
Gênero(s)Bossa NovasambaMPB
Instrumento(s)violão
Período em atividade1951 — 2011
Afiliação(ões)Sebastião Tapajós
Baden Powell
Tom Jobim
João Gilberto
Dick Farney
Lúcio Alves
Dolores Duran
Sílvio Caldas
Nora Ney
Jamelão
Elizeth Cardoso
Dóris Monteiro
Os Cariocas
Pery Ribeiro
Miltinho
Elis Regina
Hebe Camargo
Vinicius de Moraes
Página oficialBilly Blanco

PERSONAGEM
William Blanco Abrunhosa Trindade, mais conhecido como Billy Blanco (Belém, 8 de maio de 1924 — Rio de Janeiro, 8 de julho de 2011), foi um arquiteto, músico, compositor e escritor brasileiro. Descendente de galegos, é avô dos cantores Pedro Sol e Lua Blanco. 
Morreu aos 87 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Atraído pela música desde criança, quando começou a compor tinha cuidado ao escrever seus sambas, com letras elaboradas, assuntos e composições das canções. Nos anos 1940, quando cursava o segundo ano de Engenharia, foi para São Paulo, para fazer o curso de Arquitetura, e ingressou no Mackenzie College em 1946. Foi para o Rio de Janeiro, e estudou na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes, em 1948. Graduou-se em 1950 em Arquitetura. 

Tinha um estilo próprio, descrevendo os acontecimentos a sua volta, com humor ou no gênero de exaltação, falando de amor e das desilusões; onde seu samba sincopado, que fugia da cadência vigente do estilo, passou a chamar a atenção dos cantores da época. Sua primeira composição foi "Pra Variar", em 1951. Nos anos 1950 e 1960 seus sucessos foram gravados por Dick Farney, Lúcio Alves, João Gilberto, Dolores Duran, Sílvio Caldas, Nora Ney, Jamelão, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Pery Ribeiro, Miltinho, Elis Regina, Miriam Batucada e Hebe Camargo. Seu primeiro sucesso foi "Estatutos da Gafieira", na voz de Inezita Barroso, em gravação da RCA Victor de 1954. 

Entre seus parceiros estiveram Baden Powell, em "Samba Triste", Tom Jobim, em "Sinfonia do Rio de Janeiro" (suíte popular em ritmo de samba, de 1960) e João Gilberto, em "Descendo o Morro" e "A Montanha/O Morro", onde os dois doutores do asfalto homenageiam o samba de gente simples e de favela. Foram 56 parcerias com o violonista Sebastião Tapajós e com outros compositores, num total de quinhentas músicas, sendo que trezentas já gravadas. 

Entre seus sucessos destacam-se "Sinfonia Paulistana", "Tereza da Praia", "O Morro", "Estatuto da Gafieira", "Mocinho Bonito", "Samba Triste", "Viva meu Samba", "Samba de Morro", "Pra Variar", "Sinfonia do Rio de Janeiro" e "Canto Livre". "Sinfonia do Rio de Janeiro" é composta por dez canções, escritas em parceria com Tom Jobim, em 1960. As canções que formam a suíte são "Hino ao Sol", "Coisas do Dia", "Matei-me no Trabalho", "Zona Sul", "Arpoador", "Noites do Rio", "A Montanha", "O Morro", "Descendo o Morro" e "Samba do Amanhã". 

 "Sinfonia Paulistana" foi concluída em 1974, depois de dez anos de trabalho. É composta por quinze canções, cantadas por Elza Soares, Pery Ribeiro, Cláudia, Claudette Soares, Nadinho da Ilha, Miltinho e pelo coro do Teatro Municipal de São Paulo. A produção foi de Aloysio de Oliveira, com orquestra regida pelo maestro Chico de Moraes. As músicas se chamam "Louvação de Anchieta", "Bartira", "Monções", "Tema de São Paulo", "Capital do Tempo", "O Dinheiro", "Coisas da Noite", "O Céu de São Paulo", "Amanhecendo", "O Tempo e a Hora", "Viva o Camelô", "Pro Esporte", "São Paulo Jovem", "Rua Augusta" e "Grande São Paulo". Em "Monções, destaca-se o carimbó épico, e em "O Tempo e a Hora", a fusão entre bossa e pop. O jornal O Estado de S. Paulo definiu o refrão de "Amanhecendo" como o "que mais define o paulistano". Entre 1974 e 2017, essa música, a mais famosa da suíte, fez parte da trilha sonora do Jornal da Manhã, noticiário matutino da Rádio Jovem Pan.

Depois de passar uma temporada no Forte de Copacabana durante a ditadura brasileira, Billy Blanco compôs "Canto Livre". 

Em 2009, aceitou o convite do cineasta brasileiro Cesar Nero para participar da produção de cinema "Desde o Princípio" com sua composição "Sinfonia Paulistana", sobre um mensageiro do futuro que chega a São Paulo para tentar evitar uma catástrofe. A produção contava com participações de Antonio Abujamra, Maximira Figueiredo, José Mojica Marins, Mario Gomes e Chico Anysio. 

Enquanto aguardava os trabalhos dessa produção e trocava informações com o diretor Cesar Nero, Billy continuava a dedicar-se à música gospel, até sofrer um derrame e ser internado no Rio de Janeiro no segundo semestre de 2010. Apesar do quadro estável, em dezembro ainda não conseguia se comunicar oralmente. 

MORTE
Em 8 de julho de 2011 o cantor e compositor morreu, aos 87 anos. Ele estava internado desde o AVC. 

 Em 2012, foi homenageado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, emprestando seu nome para o Mergulhão Billy Blanco, obra no Trevo das Palmeiras (também conhecido como Cebolão), na Barra da Tijuca.

Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales