“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

12 de mar. de 2023

MARLY MARLEY - Arte tumular - 1775 - Cemitério Do Morumbi, São Paulo, Brasil

 


Foto ilustrativa


ARTE TUMULAR 
 Placa de bronze com o seu nome e datas no gramado do cemitério. 
Local: Cemitério do Morumbi, São Paulo. 
Descrição tumular: Helio Rubiales 


Marly Marley
Nome completoMarly de Toledo
(nome de casada)[1]
Marly de Sousa Machado Pinheiro Bellinati Salco
Pseudônimo(s)Marly Marley
Outros nomesMarly de Sousa
(nome ao nascer)[1]
Nascimento5 de abril de 1938
Três LagoasMato Grosso do Sul
Morte10 de janeiro de 2014 (75 anos)
São PauloSão Paulo
Nacionalidadebrasileira
CônjugeAry Toledo (1968-2014)
Ocupaçãoatrizdiretora de teatrocrítica musicaljurada musical

Outras ocupaçõesprofessorapsicólogavedete de teatro

Causa da morteCâncer de pâncreas

PERSONAGEM 
Marly Marley de Toledo (Três Lagoas, 5 de abril de 1938 — São Paulo, 10 de janeiro de 2014) foi uma atriz, diretora de teatro, crítica musical, jurada musical e ex-vedete da época de ouro do rádio e televisão brasileira, personalidade de destaque expressivo no cenário da cultura artística e musical nacional por várias décadas. 
Morreu aos 75 anos de idade. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA 
Marly Marley nasceu em Três Lagoas - MS em 5 de abril de 1938, e, ainda pequena, mudou-se para Lins, no estado de São Paulo, cidade que adotou de coração. Formou-se professora e psicóloga. Porém, acabou não exercendo a profissão, vindo a dedicar-se às artes. Em sua educação musical, aprendeu a tocar os instrumentos acordeão e piano, bem como teve também aulas de canto. Marly era católica. 

O carnaval sempre foi outra paixão de Marly. Ao longo de dez anos participou de gravações de folias carnavalescas pelo Brasil. Toda a experiência conferiu-lhe vários predicados artísticos e culturais. Ultimamente assinava a produção e direção de peças teatrais. 

Produziu e dirigiu peças teatrais, como o O vison voador. Integrou, também, junto com um corpo de veteranos da cultura musical brasileira, o jurado do Programa Raul Gil. 

Foi casada por mais de quarenta anos com o humorista Ary Toledo. 

ÉPOCA DO TEATRO 
Trabalhou por quinze anos como vedete nos teatros de revista. Depois, participou de operetas com Vicente Celestino. Participou ainda de comédias com Dercy Gonçalves, Mazzaropi e José Vasconcelos. 

CINEMA E TELEVISÃO 
Em televisão, Marly passou por várias emissoras como Tupi, Excelsior, Rede Manchete, Band, SBT e Record. No cinema, estrelou três filmes com Mazzaropi, e em duas produções estrangeiras, uma mexicana e outra alemã. Em 2008, Marly Marley participou do filme "Chega de Saudade", da cineasta Laís Bodanzky (autor de "Bicho de Sete Cabeças"), com roteiro de Luiz Bolognesi, um longa-metragem que trata do universo e dos personagens dos salões da época de ouro do rádio, teatro e televisão no Brasil. Na história, interpretou a personagem Liana. 

JURADA MUSICAL 
Integrou por muitos anos o corpo de jurados do Programa Raul Gil de Raul Gil , trabalhando com o apresentador desde 1987. Com notável cultura, experiência e talento musical, é considerada a primeira dama da crítica musical brasileira.Integrou por muitos anos o corpo de jurados do Programa Raul Gil. 

MORTE 
Morreu em 10 de janeiro de 2014, aos 75 anos, após ficar internada durante um mês num hospital de São Paulo, devido a um câncer de pâncreas e apresentava metástase. Foi sepultada no dia 11 de janeiro de 2014, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. 

Fonte: pt.wikpedia.org 
Formatação: Helio Rubiales

11 de mar. de 2023

SANTO TOMÁS DE AQUINO - Arte tumular - 1774 - Igreja dos Jacobinos em Toulouse, France






Igreja


RECONHECIMENTO DAS RELÍQUIAS
Sagradas Relíquias -  As relíquias de Santo Tomás de Aquino 

Túmulo de Santo Tomás Processo verbal da sessão ocorrida na Basílica de Saint Sernin em Toulouse para o reconhecimento das relíquias de Santo Tomás de Aquino, Confessor e Doutor da Igreja, conservadas na dita Basílica, por ocasião de sua transferência para a Igreja novamente restaurada de Santo Tomás de Aquino, chamada dos Jacobinos, em Toulouse. In Dei Nomine . Amen. Aos vinte e um de outubro de mil novecentos e setenta e quatro, às vinte horas, na Capela dedicada a Santo Tomás de Aquino na Basílica de Saint Sernin de Toulouse onde se conservavam até o momento as relíquias de Santo Tomás de Aquino; 
~
 O cofre é de madeira de ébano munido de duas fechaduras. Sobre a tampa estão fixadas as armas da família dos Condes de Aquino. Sobre a articulação da tampa estavam fixados quatro selos de cera vermelha que o Promotor da Fé constatou estarem em perfeito estado. Eles estavam dispostos um em cima, dois sobre o lado direito e um sobre o lado esquerdo. Estavam com as armas de S. Exa. Gabriel Marie Garrone, antigo arcebispo de Toulouse. O Senhor Presidente da comissão ordenou que se quebrassem os selos e se abrisse o cofre. 

Do interior do cofre foram extraídos os ossos do Santo que foram cuidadosamente dispostos sobre o altar da capela. No interior do cofre se encontrava igualmente uma ata relatando o último reconhecimento destas relíquias por S. Exa. Monsenhor Garrone, em 18 de setembro de 1963, e a coleta de uma das quatro costelas que foi dada à Catedral de Aquino: ‑ O Cofre continha ainda a ata do reconhecimento promovido por S. Exa., o Cardeal Desprez, em 24 de julho de 1878. 

Os Doutores Salvador e Petel procederam então ao inventário dos ossos, do qual transcrevemos, sob o seu ditado, a enumeração seguinte: Omoplata (escápula) esquerda, Úmero e cúbito (ulna) esquerdos, Três costelas, Sete vértebras (a saber, a atlas, três cervicais, das quais a sétima, duas dorsais, uma lombar), Osso ilíaco esquerdo, Sacro, Fêmur esquerdo e fêmur direito, Uma tíbia e um perônio (fíbula) esquerdos. O que constitui dezenove ossos. Sublinhamos a cor escura dos ossos, o que permite supor que foram submetidos em alguma época a algum produto corante ou destinado a facilitar a sua conservação. A tíbia do platô à apófise (maléolo) mede 38,5 cm., O Fêmur, da cabeça femoral ao côndilo: 46,5 cm., O cúbito: 27 cm., O úmero: 33 cm., Os dois articulados: 57,5 cm. 

Esses ossos foram depositados de novo no mesmo cofre de madeira bem como um pergaminho contendo a ata de reconhecimento destas relíquias. O cofre foi em seguida novamente fechado à chave e selado pelo Presidente da Comissão com quatro selos de cera vermelha com as armas da Diocese de Toulouse, selo redondo levando ao centro a Cruz de Languedoc circundada pela inscrição: Arcebispado de Toulouse. Este selos de cera foram colocados na articulação da tampa na posição seguinte: um em cima, dois à direita e um à esquerda. 

Cumpridas estas formalidades, procedeu-se ao reconhecimento da relíquia da cabeça de Santo Tomás de Aquino, conservada em outro relicário. O crânio do Santo Doutor estava envolvido por um estofado de tecido prateado bordado de ouro. Duas tiras prateadas cruzadas fixavam a relíquia sobre o pedestal do relicário por quatro selos de cera vermelha, um outro selo se encontrava no topo do crânio no cruzamento das tiras. O Promotor da Fé procedeu ao reconhecimento dos selos que foram reconhecidos em bom estado e das armas de S. Eminência, o Cardeal Desprez, antigo arcebispo de Toulouse. O Monsenhor Presidente da Comissão ordenou que se partissem os selos e se descobrisse a relíquia. ~[

O crânio do Santo foi examinado pelos médicos presentes que fizeram a seguinte descrição: O perímetro craniano é de 0,515 m, as duas apófises (processos) mastoides foram polidas. A base craniana está intacta. As arcadas superciliares normais. A meia maxila direita não traz a cavidade dentária, dentes perdidos provavelmente em vida do Santo. Os alvéolos do lado esquerdo estão intactos. Altura da face (fronte?) de 8 cm. Da hipófise molar direita à esquerda, 29 cm. Do seio sagital da base do nariz à occipital, 26 cm. Nenhuma lesão no nível dos ossos do crânio. A preciosa relíquia foi então coberta por uma tela adamascada, envolvida por um tira amarela, selada e depositada em um cofre cúbico de madeira de castanheira, assim como um pergaminho que contém a ata de reconhecimento desta relíquia. O cofre munido de uma fechadura foi fechado novamente à chave e selado com as armas do Arcebispado de Toulouse, com três selos dispostos na articulação da tampa, um em cima, um à direita e um à esquerda. O Cofre foi envolvido por um uma tira amarela e igualmente selado com as mesmas armas na parte superior da tampa. 

ARTE TUMULAR

Altar no interior da igreja em mármore, em formato retangular, abrigando no interior as relíquias do Santo. Um gradil de bronze protege o túmulo.

Local: Igreja dos Jacobinos em Toulouse, France
Fotos: Internet
Descrição Sagradas Relíquias: https://www.facebook.com/256748914526130/posts/435449856656034/?locale=pt_BR 
Descrição tumular: Helio Rubiales
Tomás de Aquino
Tomás de Aquino segundo Gentile da Fabriano
NascimentoRoccaseccaLácioReino da Sicília 
1225
MorteAbadia de FossanovaLácioReino da Sicília 
7 de março de 1274 (49 anos)
Veneração porIgreja Católica
Comunhão Anglicana
Igreja Luterana
Canonização18 de julho de 1323
AvinhãoEstados Papais
por Papa João XXII
Principal temploIgreja dos Jacobinos, ToulouseFrança
Festa litúrgica28 de janeiro
AtribuiçõesSuma Teológica; Modelo de Uma Igreja; Sol no Peito de um Frade Dominicano
PadroeiroAcadêmicos; contra tempestades; contra raios; apologistas; livreiros; academias, escolas e universidades católicas; castidade; ensino; filósofos; editores; acadêmicos; estudantes; teológos; diversas cidades, como por exemplo: Faro[1]
Gloriole.svg Portal dos Santos


PERSONAGEM
Tomás de Aquino, em italiano Tommaso d'Aquino (Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março de 1274), foi um frade católico italiano da Ordem dos Pregadores (dominicano) cujas obras tiveram enorme influência na teologia e na filosofia, principalmente na tradição conhecida como Escolástica, e que, por isso, é conhecido como "Doctor Angelicus", "Doctor Communis" e "Doctor Universalis".
Morreu aos 49 anos.

SINOPSE
 "Aquino" é uma referência ao condado de Aquino, uma região que foi propriedade de sua família até 1137. Ele foi o mais importante proponente clássico da teologia natural e o pai do tomismo. Sua influência no pensamento ocidental é considerável e muito da filosofia moderna foi concebida como desenvolvimento ou oposição de suas ideias, particularmente na ética, lei natural, metafísica e teoria política. Ao contrário de muitas correntes da Igreja na época, Tomás abraçou as ideias de Aristóteles - a quem ele se referia como "o Filósofo" - e sintetizou a filosofia aristotélica com os princípios do cristianismo. As obras mais conhecidas de Tomás são a "Suma Teológica" (em latim: Summa Theologiae) e a "Suma contra os Gentios" (Summa contra Gentiles). Seus comentários sobre as Escrituras e sobre Aristóteles também são parte importante de seu corpus literário. Além disso, Tomás se distingue por seus hinos eucarísticos, que ainda hoje fazem parte da liturgia da Igreja.

Tomás é venerado como Santo pela Igreja Católica e é tido como o professor modelo para os que estudam para o sacerdócio por ter atingido a expressão máxima tanto da razão natural quanto da teologia especulativa. O estudo de suas obras há muito tempo tem sido o cerne do programa de estudos obrigatórios para os que buscam as ordens sagradas (como padres e diáconos) e também para os que se dedicam à formação religiosa em disciplinas como filosofia católica, teologia, história, liturgia e direito canônico. Tomás foi também proclamado Doutor da Igreja por Pio V em 1568. Sobre ele, declarou Bento XV.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Aquino, no Lácio, a cidade-natal de Tomás de Aquino. Tomás nasceu em Roccasecca, no condado de Aquino do Reino da Sicília (atualmente na região do Lácio, na Itália) por volta de 1225. De acordo com alguns autores, nasceu no castelo de seu pai, Landulfo de Aquino, que não pertencia ao ramo mais poderoso de sua família e era apenas um miles ("cavaleiro"). Já a mãe de Tomás, Teodora, era do ramo Rossi da família napolitana dos Caracciolo. Enquanto o resto da família dedicou-se à carreira militar, seus pais pretendiam que Tomás seguisse o exemplo do irmão de Landulfo, Sinibaldo, que era abade do mosteiro beneditino de Monte Cassino, uma carreira perfeitamente normal para o filho mais jovem de uma família nobre do sul da Itália da época. 

Aos cinco anos de idade, começou a estudar em Monte Cassino, mas, depois que o conflito militar entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX chegou à abadia no início de 1239, Landulfo e Teodora matricularam o pequeno Tomás no studium generale (a universidade em Nápoles), recém-criada por Frederico em Nápoles. Foi provavelmente lá que Tomás foi introduzido aos estudos de Aristóteles, Averróis e Maimônides, importantes influências para sua filosofia teológica. Seu professor de aritmética, geometria, astronomia e música era Pedro da Ibérnia. Foi também durante seus estudos em Nápoles que acabou sob a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano que era parte do grande esforço empreendido pela Ordem dos Pregadores para recrutar seguidores. 

Finalmente, aos dezenove, Tomás resolveu se juntar à ordem, o que não agradou sua família. Numa tentativa de impedir que Teodora influenciasse a escolha de Tomás, os dominicanos arranjaram para que ele se mudasse para Roma e, de lá, para Paris. Porém, durante a viagem para Roma, seguindo as instruções de Teodora, seus irmãos o capturaram quando ele bebia num riacho e o levaram de volta para seus pais no castelo de Monte San Giovanni Campano.

Ficou preso por cerca de um ano nos castelos da família em Monte San Giovanni e Roccasecca, numa tentativa de fazê-lo mudar de ideia. Preocupações políticas impediram que o papa interviesse em defesa de Tomás, aumentando significativamente o tempo que ficou preso. Durante este período de provações, Tomás ensinou suas irmãs e escreveu para seus irmãos dominicanos, Desesperados com a teimosia de Tomás, dois de seus irmãos chegaram a ponto de contratarem uma prostituta para seduzi-lo. De acordo com a lenda, Tomás a expulsou com um ferro em brasa e, durante a noite, dois anjos apareceram para ele enquanto ele dormia para fortalecer sua determinação de permanecer celibatário.

Magnum opusSuma Teológica
Escola/tradiçãoTomismo (fundador)
Escolástica
Aristotelismo
Realismo filosófico
Realismo ingénuo
Principais interessesTeologia
Epistemologia
Metafísica
Filosofia Cristã
Cristianismo
Pedagogia
Ordem
Aristotelismo
Ideias notáveisCinco provas da existência de DeusAnalogia entisActus essendi

Em 1244, percebendo que todas suas tentativas de dissuadir Tomás fracassaram, Teodora tentou salvar a dignidade da família e arranjou para ele escapasse durante uma noite pela janela. Ela acreditava que uma fuga secreta da prisão era menos prejudicial que uma rendição aberta aos dominicanos. Tomás seguiu primeiro para Nápoles e, depois, para Roma, onde se encontrou com João de Wildeshausen, o mestre-geral da Ordem dos Pregadores. 

ÚLTIMOS ANOS
Em 1272, Tomás pediu licença da Universidade de Paris quando os dominicanos de sua província natal o convocaram para fundar um studium general onde quisesse, com liberdade para empregar nele quem desejasse. Aquino escolheu Nápoles e se mudou para lá para assumir o posto de regente mestre. Ele aproveitou esta temporada ali para trabalhar na terceira parte da "Suma" enquanto dava aulas sobre vários tópicos religiosos. Em 6 de dezembro de 1273, Tomás se demorou um pouco mais na Capela de São Nicolau do convento dominicano de Nápoles e foi visto pelo sacristão Domenic de Caserta levitando aos prantos em oração diante de um ícone de Cristo crucificado. Segundo o relato, Cristo perguntou: "Escrevestes bem sobre mim, Tomás. Que recompensa esperas pelo teu trabalho?" A resposta foi: "Nada além de ti, Senhor" . Depois desta conversa, algo mudou, mas Aquino jamais falou ou escreveu sobre o tema. Depois de ver o que viu, ele abandonou sua rotina e parou de ditar para seu secretário, Reginaldo de Piperno. Quando este implorou-lhe que voltasse ao trabalho, Tomás lhe disse: "Reginaldo, não posso, pois tudo o que escrevi não passa de uma palha para mim" ("mihi videtur ut palea"). Seja o que for que tenha despertado a mudança no comportamento de Tomás de Aquino, os católicos acreditam que foi alguma espécie de experiência sobrenatural de Deus.[

MORTE 
São Tomás de Aquino morreu em 7 de março de 1274 enquanto ditava seus comentários sobre o Cântico dos Cânticos.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

5 de mar. de 2023

KIRSTIE ALLEY - Arte tumular - 1773 - Hollywood Forever Hollywood, Los Angeles County, California, EUA




Local:  Hollywood Forever Hollywood, Los Angeles County, California, EUA

 





Kirstie Alley
Kirstie Alley em 1994
Nome completoKirstie Louise Alley
Nascimento12 de janeiro de 1951
WichitaKansasEUA
Morte5 de dezembro de 2022 (71 anos)
ClearwaterFlórida
Ocupaçãoatriz
Atividade1982–2022
CônjugeBob Alley (1970–1977)
Parker Stevenson (1983–1997)
Filho(s)2
Emmys
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
1994 - David's Mother
Melhor Atriz em Série de Comédia
1991 - Cheers
Globos de Ouro
Melhor Atriz em Série de Comédia ou Musical
1990 - Cheers
PERSONAGEM
Kirstie Louise Alley (Wichita, 12 de janeiro de 1951 – Clearwater, 5 de dezembro de 2022) foi uma premiada atriz dos Estados Unidos da América indicada a 6 Globo de Ouro sendo vencedora de 1, indicada a 8 Emmy Awards sendo vencedora de 2, e indicada a um SAG. Ela também recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em 1995. 
Morreu aos 71 ano.

SINOPSE BIBLIOGRPÁFICA
Kirstie Alley nasceu em Wichita, Kansas, filha de Lillian Mickie, dona de casa, e Robert Deal Alley, dono de uma empresa madeireira. Ela tem dois irmãos, Colette e Craig. Alley completou o ensino médio na Wichita Southeast High School, se graduando em 1969. Em 1974, ela frequentou a faculdade Kansas State University, abandonando a mesma, após seu segundo ano. Em 1981, um acidente de carro causado por um motorista bêbado matou sua mãe e deixou seu pai gravemente ferido, mas se recuperou. Depois disso, decidiu estudar teatro, onde ficou por cinco anos estudando e fazendo trabalhos de designer de interiores antes de migrar para Hollywood.

Antes de se tornar atriz, Alley apareceu na televisão como concorrente de um game show estadunidense, chamado Match Game em 1979, no qual ela venceu duas rodadas. Ela também apareceu como concorrente no programa Password Plus em 1980.

CARREIRA
Alcançou o reconhecimento pela primeira vez em 1982, em uma das películas da saga Star Trek, Star Trek II: The Wrath of Khan, interpretando a oficial Saavik. Em 1987, Alley estrelou ao lado de Mark Harmon a comédia adolescente Summer School. No mesmo ano, se juntou ao elenco da série de comédia Cheers, interpretando Rebecca Howe, permanecendo no programa até sua última temporada. Alley venceu um Emmy e um Globo de Ouro em 1991 por seu desempenho em Cheers. Em 1989, Alley estrelou ao lado de John Travolta o filme Olha quem Está Falando, que foi um sucesso de bilheteria no mundo todo. Eles protagonizaram as duas sequências do filme, Olha quem Está Falando Também e Olha quem Está Falando Agora. 

Ela ganhou seu segundo Emmy em 1994, pelo telefilme David's Mother. Por suas contribuições à indústria cinematográfica, Alley recebeu uma estrela de cinema na Calçada da Fama de Hollywood, em 1995. No mesmo ano, estrelou ao lado das gêmeas Olsen, o filme As Namoradas do Papai. 

De 1997 a 2000, atuou no seriado Veronica's Closet, recebendo mais indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro.

Em fevereiro de 2011, Alley foi anunciada como participante do Dancing with the Stars, terminando a competição em segundo lugar. No ano seguinte, ela retornou ao programa para uma segunda chance de ganhar o troféu, dessa vez foi a sétima eliminada da competição. Em 2016, ingressou na segunda temporada da série Scream Queens. Em 2018, Alley foi vice-campeã na 22ª temporada do reality show britânico Celebrity Big Brother. 

MORTE
Alley morreu em decorrência de um câncer colo retal em 5 de dezembro de 2022. Ela fazia tratamento em Tampa, no estado da Flórida.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

NÉLIDA PIÑON - Arte tumular - 1772 - Cemitério São João Batista, Mausoléu da ABL, Rio de Janeiro, Brasil

 



ARTE TUMULAR

Seu corpo foi sepultado no interior do Mausoléu, em um tumulo retangular com tampo simples com o seu nome e datas gravadas

Local: Cemitério São João Batista, Mausoléu da ABL, Rio de Janeiro, Brasil

Descrição tumular: Helio Rubiales






ABL logo.svg Nélida Piñon
Nascimento3 de maio de 1937
Rio de JaneiroDistrito Federal
Morte17 de dezembro de 2022 (85 anos)
LisboaPortugal
Nacionalidadebrasileira
espanhola
ProgenitoresMãe: Olivia Carmen Cuíñas Piñón
Pai: Lino Piñón Muíños
Ocupaçãoescritora
Prêmios
Magnum opusA Casa da Paixão

A República dos Sonhos


PERSONAGEM
Nélida Cuíñas Piñón (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1937 – Lisboa, 17 de dezembro de 2022) foi uma escritora brasileira, integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), a qual já presidiu. Foi uma das escritoras brasileiras mais conhecidas e traduzidas internacionalmente. 
 Segundo Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira de Letras, Nélida foi "provavelmente, a maior escritora viva do país".

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nélida Piñon, 1971. Arquivo Nacional. Filha de Lino Piñón Muíños e Olivia Carmen Cuíñas Morgado, de origem galega, do concelho de Cotobade. Seu nome é um anagrama do prenome de seu avô materno Daniel Cuiñas Cuiñas. 

Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo sido editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior. Também ocupou cargos no conselho consultivo de diversas entidades culturais em sua cidade natal. 

Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus. 

No romance A República dos Sonhos, baseado em uma família de imigrantes galegos no Brasil, ela faz reflexões sobre a Galícia, a Espanha e o Brasil. 

Nélida Piñon foi também ligada a outras instituições culturais. Era académica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e, em outubro de 2014, entrou na Real Academia Galega. Foi a primeira ocupante da cadeira de número 51 da Academia Brasileira de Filosofia.

Eleita em 27 de julho de 1989 para a cadeira que tem por patrono Pardal Mallet, da qual é a quinta ocupante. Tomou posse em 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo. Foi a primeira mulher a se tornar presidente da Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.

MORTE
Nélida morreu em Lisboa em 17 de dezembro de 2022, aos 85 anos. Estava internada em um hospital na capital portuguesa para tratamento na vesícula. Havia sido submetida a uma cirurgia, da qual se recuperava, mas sofreu complicações e não resistiu.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

1 de mar. de 2023

SAMUEL WAINER - Arte tumular - 1771 - Cremado no Cemitério da Vila Alpina, São Paulo, Brasil

 



CREMADO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares

Local: Cremado no Cemitério da Vila Alpina, São Paulo, Brasil 


Samuel Wainer
Da esquerda para a direita, Samuel Wainer, Nelson Leirner e uma pessoa não identificada
Nome completoSamuel Haimovich Wainer
Nascimento19 de dezembro de 1910
EdinetBessarábia
Império Russo (atual parte da Moldávia)
Morte2 de setembro de 1980 (69 anos)
São PauloSP
Nacionalidaderusso
brasileiro
CônjugeDanuza Leão
Filho(a)(s)Samuel Wainer Filho
Ocupaçãojornalista
empresário
Religiãojudaísmo

PERSONAGEM
Samuel Wainer, em russo Самуил Хаимович Вайнер, nascido Samuel Haimovich Wainer (Edineț, 19 de dezembro de 1910 — São Paulo, 2 de setembro de 1980) foi um jornalista e empresário russo-brasileiro, fundador, editor-chefe e diretor do jornal Última Hora. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA

INÍCIO DO JOARNALISMO
Wainer imigrou para o Brasil com seis anos de idade, junto com seus pais (Dora e Jaime), judeus russos da região da Bessarábia, que se radicaram na capital paulista, mais precisamente no bairro do Bom Retiro. Ao longo da vida, Samuel se afastou da religião judaica, chegando a se casar com mulheres não-judias, para desgosto da mãe. Seu pai, diferente de boa parte dos demais imigrantes, não prosperou como comerciante e, até o fim da vida, vivia de negociar bugigangas e móveis usados. Morreu em 1958, quando foi encontrado caído em uma rua de São Paulo em estado de coma.

Por não ter sido alfabetizado em português, Samuel tinha dificuldades com o idioma. Seus primeiros trabalhos como jornalista foram em publicações israelitas de baixa circulação no Rio de Janeiro. Foi também vendedor de óleo lubrificante e leiloeiro de tapetes persas falsificados e outros objetos de má qualidade, trabalho do qual tinha vergonha e que executava de óculos escuros para não ser reconhecido.

Originariamente um jornalista da esquerda não comunista, ligado ao grupo de intelectuais congregados em torno da revista Diretrizes, fundada por ele e cuja primeira edição saiu em abril de 1934. Por ter publicado nela uma entrevista com Fernando Paiva de Lacerda sem consultar o DIP, chegou a ficar preso por 28 dias, dividindo a cela com o próprio entrevistado.

Mais tarde, Wainer tornou-se repórter d'O Jornal, de Assis Chateaubriand. Lá, deu vários furos, como uma série de reportagens sobre as pessoas que ficaram sem casa ou mesmo pátria após a Segunda Guerra Mundial e a ocasião em que encontrou Anita Leocádia Prestes no México. Trabalhando para O Jornal, tornou-se o único jornalista brasileiro e da América Latina a cobrir o Julgamento de Nuremberg. Ainda nesse periódico, veio a entrevistar Getúlio Vargas em 1949, criando um gancho para o "queremismo", a campanha para a volta do ex-presidente ao comando da nação, tendo o petebista se candidatado e eleito em 1950. A amizade política entre eles, movida à base de interesses mútuos, viria a resultar na criação do Ultima Hora. Samuel passou a ter acesso direto ao presidente, podendo entrar no Palácio do Catete quando bem entendesse.

ÚLTIMA HORA
Vargas havia concebido a necessidade de um órgão de imprensa que pudesse sustentar as posições do populismo varguista contra uma imprensa antipopulista e antivarguista. Sabendo da insatisfação de Wainer com o trabalho nos Diários Associados, onde estava sujeito às humilhações quotidianas que implicava o trato diário com Assis Chateaubriand e suas práticas amorais, Vargas sabia poder contar com a lealdade pessoal daquele a quem havia apelidado de "Profeta". Para tal, uma vez eleito, garantiu que o Banco do Brasil fornecesse um crédito a Wainer para a constituição do jornal em condições privilegiadas. 

O Última Hora, desde sua origem, colocou-se abertamente como órgão pró-Vargas e oficioso: na sua primeira edição, o jornal estampava uma carta de felicitações assinada pelo próprio Getúlio Vargas. Foi um jornal que introduziu uma série de técnicas bem sucedidas que o tornavam mais atrativo às classes populares: a seção de cartas dos leitores, o uso de uma editoria específica para tratar de problemas locais dos bairros do Rio de Janeiro. Era, ao mesmo tempo, um jornal conhecido pelo seu corpo de articulistas: Nelson Rodrigues e seus folhetins, a coluna de análise política de Paulo Francis e até mesmo uma coluna do futuro animador de televisão Chacrinha. 

A oposição a Vargas, comandada por Carlos Lacerda, não podendo impugnar a legalidade do empréstimo favorecido que viabilizara o jornal (como lembraria o próprio Wainer em suas memórias, toda a imprensa brasileira beneficiava-se de tais créditos irregulares) procurou impugnar o próprio Wainer. 

Samuel e Carlos foram grandes amigos na época em que Carlos militava pelo PCB, mas ambos romperam um com o outro quando Samuel fundou o Ultima Hora. 

Coube a Carlos Lacerda e Assis Chateaubriand a tarefa de procurar negar a Wainer o direito de dirigir um jornal, alegando que o jornalista teria nascido na Bessarábia (a atual Moldávia, na época um território disputado entre a Roménia e a URSS), em 1910 e que haveria recebido uma certidão de nascimento falsa em território brasileiro, que o daria como nascido em 1912. Sendo brasileiro naturalizado, e não nato, Wainer estaria, nos termos da lei, impedido de ser proprietário de um jornal (a Constituição de 1946 proibia que estrangeiros fossem donos de empresas jornalísticas). Assis chegou a enviar repórteres para a cidade de Edenitz, onde ele teria nascido, mas os jornalistas nem chegaram a encontrar a localidade.

A campanha contra Wainer levou a uma longa batalha judicial que prolongou-se para além do suicídio de Vargas, em 1954; no governo seguinte de, Café Filho, Samuel foi condenado a um ano de prisão por falsidade ideológica, mas foi liberado depois de um mês. O processo terminou com a absolvição de Wainer dessa acusação. Durante o período em que esteve preso, Samuel continuou dirigindo o Ultima Hora normalmente, ditando editoriais de sua cela, que fora decorada pela então esposa Danuza Leão.

Somente 25 anos após sua morte, na edição completa de seu livro autobiográfico Minha Razão de Viver, Wainer reconhece que nascera realmente fora do Brasil e em 1910, emigrando para o país somente aos seis anos.

Em outra tentativa de enfraquecer o jornal, Chateaubriand chegou a telefonar para anunciantes do Ultima Hora e ameaçar cortar seus reclames dos Diários Associados caso continuassem a publicar suas propagandas no jornal desafeto.

Samuel Wainer permaneceu uma figura jornalística importante no Brasil pré-1964, sempre ligado ao populismo e contando com a simpatia dos presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart. Foi também um mundano consumado, cuja reputação de dândi foi muito beneficiada pelo seu casamento com Danuza Leão, então uma jovem modelo, figura cara à alta burguesia do Rio de Janeiro e musa boêmia da época. 

Em 23 de abril de 1964 é publicado discurso do deputado Rubens Requião, feito na assembleia legislativa, no Diário do Paraná. O deputado ataca o Última Hora nos seguintes termos: Ainda agora soubemos que importou o jornal papel de imprensa no valor de Cr$ 3 bilhões, financiado pelo Banco do Brasil, no apagar das luzes do governo deposto. Sendo que o ápice das acusações se deu em trecho anterior a esse de seu discurso: Uma coisa, todavia, sempre chamou atenção de todos, de todos os democratas. Como se mantinha o <Última Hora>? Quem financiava?... A Petrobras? Os Institutos? As Autarquias? Ou, quem sabe, alguma potência estrangeira? Os enormes recurso de que dispunha esse jornal subversivo sempre preocuparam os democratas.

Até o Golpe Militar de 1964, Samuel Wainer havia conseguido estruturar um verdadeiro império jornalístico, com várias edições regionais do seu jornal. Foi o único diário a defender o governo de João Goulart em 1° de abril de 1964, nas primeiras horas após o golpe militar que o depôs. Teve suas sedes do Rio de Janeiro e do Recife invadidas e depredadas. Um dia após a edição que repercutiu o AI-5, em dezembro de 1968, Samuel teve seu nome acrescentado à lista das pessoas mais procuradas pelo regime.

Samuel Wainer se exilou no Chile e lá recebeu proposta de compra do jornal de um grupo de empresários especializados em obras públicas. Depois, foi para Paris, de onde comandou reformas tocadas por Jânio de Freitas e Washington Novaes.

Entediado na França, Samuel tentou iniciar carreira cinematográfica produzindo o filme Os Pastores da Desordem, dirigido por Nico Papatakis. O filme chegou a ser exibido no Cinema Paissandu, mas foi um fracasso de bilheteria.

Precisando de dinheiro, inclusive para cobrir o prejuízo do filme, Samuel utilizou-se dos privilégios gozados por jornalistas no país europeu e comprou um veículo Alfa Romeo do ano totalmente isento de impostos. Levou o carro até a Grécia, onde o vendeu pelo preço de mercado, intentando lucrar com a comercialização. Contudo, o fisco da França considerou ilegal a transação, pois Samuel teria tentado lucrar em cima de dinheiro público.

Sem poder mais permanecer no país, Samuel retornou ao Brasil em 1967, supostamente com a ajuda de Magalhães Pinto. Negociou a venda de seu jornal em Paris, tendo vendido a edição de São Paulo em 1971 para a Empresa Folha da Manhã S/A que também era dona do jornal Folha de S.Paulo. Outra fonte diz que a venda foi concretizada durante o exílio.

Wainer ainda voltou ao Brasil com a esperança de recuperar a Ultima Hora do Rio de Janeiro, tentou conquistar a confiança dos militares sem sucesso, até que o comandante do I Exército pediu que publicasse na primeira página um poema de resposta a canção "Caminhando" de Geraldo Vandré. Ele publicou o poema, mas decidiu vender o resto de sua participação aos empreiteiros que haviam comprado o Correio da Manhã.

Em 25 de abril de 1971, a Ultima Hora rodou sua última edição. No mesmo ano, Samuel foi trabalhar por um breve período no Domingo Ilustrado, de seu antigo concorrente Adolpho Bloch, e depois foi para a edição de São Paulo da Ultima Hora, que havia sido vendida para a Folha da Manhã S/A. Seu último trabalho foi como editor-assistente da Carta Editorial e da Editora Três, que conciliou com um posto de colunista da Folha de S.Paulo, onde assinava como "SW".

Na época, pobre, morava num pequeno apartamento no centro de São Paulo, onde dormia num sofá-cama e mantinha sua máquina de escrever em cima de uma cadeira pela falta de uma mesa.

VIDA PESSOAL
O primeiro casamento de Samuel foi com a intelectual de fotógrafa amadora Bluma Wainer (?-1951). O relacionamento terminou quando ela se envolveu com Rubem Braga, na época casado com Zora Seljan. O caso ficou em segredo por meio século, até ser tornado público numa biografia de Rubem publicada em 2007. 

O segundo casamento foi com a modelo e jornalista Danuza Leão (1933-2022), que também o traiu, desta vez com Antônio Maria, com quem foi viver. Antes, Samuel teve três filhos com ela: a artista plástica Débora "Pinky" Wainer, o cineasta Bruno Wainer e o jornalista Samuel Wainer Filho. Este último morreu em um acidente de carro em 1984, aos 29 anos, quando voltava de uma cobertura de um acidente aéreo que matou vários jornalistas, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.


MORTE
Samuel morreu no dia 2 de setembro de 1980. Naquele dia, como sempre fazia, redigiu um artigo para a Folha de S.Paulo (intitulado "Uma vitória do progresso", sobre a luta do sindicalista Lech Wałęsa na Polônia), começando-o em casa e finalizando-o na sede do jornal.

Segundo seu então chefe na Editora Três, Domingo Alzugaray, Samuel sentiu-se mal ao voltar para casa e foi, sozinho, ao Hospital Israelita Albert Einstein. Apesar de seu estado, teve de preencher as fichas de sua própria internação e morreu no corredor do hospital. Seu corpo foi cremado no Cemitério da Vila Alpina. 

Deixou um livro de memórias intitulado Minha Razão de Viver, editado postumamente por sua filha, a artista plástica Débora ("Pinky") Wainer. O epílogo do livro confirma que Samuel era bessarabiano.

Fonte|: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

DINA SFAT - Arte tumular - 1770 - Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, Brasil

 





ARTE TUMULAR
Tumulo retangular em granito escuro com cerca de 60 cm. de altura, com um tampo , também de granito, com o seu nome e datas gravados 

Local: Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Vídeo Meu Brasil de Histórias
Descrição tumular: Helio Rubiales


Dina Sfat
Dina Sfat em "Selva de Pedra (1972)"
Nome completoDina Kutner de Souza
Nascimento28 de outubro de 1938
São PauloSPBrasil
Nacionalidadebrasileira
Morte20 de março de 1989 (50 anos)
Rio de JaneiroRJBrasil
Atividade1962-1988
CônjugePaulo José (1963-1981)
Filho(s)Bel Kutner
Ana Kutner
Clara Kutner

PERSONAGEM
Dina Sfat, nome artístico de Dina Kutner de Sousa (São Paulo, 28 de outubro de 1938 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1989), foi uma atriz brasileira, de origem judaica. 
Morreu aos 50 anos.

SINOPSE ARTÍSTICA
Estreou no cinema em 1966 no filme O Corpo Ardente; no entanto, a consagração veio em Três Histórias de Amor, eleita 'revelação feminina' no Festival de Cinema de Cabo Frio. Além disso, destacou-se no longa Os Deuses e os Mortos, garantindo o prêmio de 'Melhor Atriz' no Festival de Brasília, algo que voltaria a se repetir pela sua atuação em O Homem do Pau-brasil, mas pela categoria de 'Melhor Atriz Coadjuvante'. Na obra A Culpa, Sfat foi eleita 'Melhor Atriz' pelo Prêmio Air France. Sfat chegou na televisão em 1966 na telenovela Ciúme, na Rede Tupi. No entanto, sua primeira consagração veio na década de 1970, sendo eleita 'Melhor Atriz' três vezes pelo Troféu Imprensa (Chica Martins em Fogo sobre Terra, Risoleta em Saramandaia e Paloma Gurgel em Os Gigantes), além de duas indicações a mesma premiação (Helô em Assim na Terra como no Céu e Zarolha em Gabriela). Além disso, também foi eleita 'Melhor Atriz' pelo Prêmio APCA no papel de Fernanda em Selva de Pedra. Em 2009, por iniciativa de sua amiga e também atriz Itala Nandi, foi criado o Prêmio Dina Sfat, para homenagear atrizes que tenham o mesmo perfil [de Dina Sfat]: grandes intérpretes, mães dedicadas, mulheres engajadas politicamente. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filha de judeus, seu pai era natural de Varsóvia (Polônia), e sua mãe havia nascido na cidade de Safed, então parte do Império Otomano.

Dina sempre quis ser artista. Estreou nos palcos em 1962 em um pequeno papel no espetáculo Antígone América, dirigida por Antonio Abujamra.[3] Daí pulou para o teatro amador e foi parar no Teatro de Arena, onde estreou profissionalmente vivendo a personagem Manuela de Os Fuzis da Senhora Carrar de Bertolt Brecht.

No início da carreira optou por adotar o nome artístico de "Dina Sfat", em homenagem à terra natal de sua mãe, em Israel (em hebraico צְפַת Tsfat). 

Participou de espetáculos importantes na década de 1960 em São Paulo e conquistou o Prêmio Governador do Estado de atriz revelação por seu desempenho em Arena Conta Zumbi em 1965, um musical de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Foi para o Rio de Janeiro e estreou nos palcos de um teatro na peça O Rei da Cidade.

CARREIRA NA TELEVISÃO
Iniciou sua trajetória em 1966 na telenovela Ciúme, na Rede Tupi, ao interpretar Maria Luísa; assim como, também atuou com o mesmo nome em O Amor Tem Cara de Mulher. No ano seguinte, deu vida as personagens Helen e Patrícia em A Intrusa, além de viver Laura em Os Fantoches, na TV Excelsior; concluindo a década em 1969 como Isabel em Acorrentados, na TV Rio.

No início da década de 1970, foi para a Rede Globo viver Helô na telenovela Assim na Terra como no Céu (sendo indicada ao Troféu Imprensa como 'Melhor Atriz'), no qual fez par romântico com o ator Francisco Cuoco; assim como, foi Adriana em Verão Vermelho, respectivamente. Em 1971, viveu Wanda Vidal em O Homem Que Deve Morrer e, no mesmo período, participou do programa Caso Especial no episódio "A Pérola". No ano seguinte, deu vida a Fernanda em Selva de Pedra, papel que lhe garantiu o Prêmio APCA como 'Melhor Atriz'. Entre 1973 a 1974, esteve na pele de Isabel em Os Ossos do Barão; participou novamente do Caso Especial no episódio "As Praias Desertas", além de atuar como Chica Martins (Débora) em Fogo sobre Terra, sendo eleita 'Melhor Atriz' pela primeira vez do Troféu Imprensa.

Em 1975, interpretou Zarolha na telenovela Gabriela (indicada como 'Melhor Atriz' no Troféu Imprensa). No ano seguinte, deu vida a personagem Risoleta em Saramandaia – eleita pela segunda vez como 'Melhor Atriz' pelo Troféu Imprensa – e esteve, mais uma vez, em Caso Especial, no episódio "Quem Era Shirley Temple?". Em 1977, atuou como Amanda em O Astro e concluiu o decênio participando pela quarta vez em Caso Especial, desta vez no episódio "O Caminho das Pedras Verdes", além de viver Paloma Gurgel em Os Gigantes, eleita 'Melhor Atriz' pela terceira vez no Troféu Imprensa.

No início da década de 1980, fez uma participação especial na série Malu Mulher no episódio "A Trambiqueira" viveu e Paula Alencar na minissérie Avenida Paulista. Em 1983, interpretou Darlene na obra Eu Prometo e, no ano seguinte, deu vida a Eleuzina em Rabo de Saia. Seu último trabalho na televisão antes de sua morte foi em 1988 na telenovela Bebê a Bordo como Laura.

CARREIRA NO CINEMA
Estreou nas telonas em 1966 no longa O Corpo Ardente interpretando Glória, assim como, foi destaque em Três Histórias de Amor como 'revelação feminina' no Festival de Cinema de Cabo Frio. Dois anos mais tarde, esteve no elenco de Edu, Coração de Ouro; fez participação especial em Anuska, Manequim e Mulher e em A Vida Provisória como Paola, esta última, trabalhando ao lado da atriz consagrada Joana Fomm. Encerrou-se a década em 1969 no filme Macunaíma, na pele de Cy.

Em 1970, interpretou A Louca no filme Os Deuses e os Mortos, papel que lhe rendeu o prêmio de 'Melhor Atriz' no Festival de Brasília; no mesmo período, também fez uma aparição em Perdidos e Malditos. No ano seguinte, participou dos longas O Barão Otelo no Barato dos Bilhões como Maria-Vai-Com-As-Outras; encarnou uma atriz em O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil e A Culpa como Matilde, esta última personagem lhe garantiu o Prêmio Air France como 'Melhor Atriz'. Entre 1972 e 1973, fez uma participação especial em Jardim de Guerra e viveu Manuela em Tati. Sfat concluiu seus trabalhos neste decênio exercendo a função de narradora na curta-metragem Aukê e como participação especial em Mulheres de Cinema.

No início da década de 1980, atuou nos longas Álbum de Família - Uma História Devassa e Eros, o Deus do Amor na pele de Senhorinha e Ana, respectivamente. No ano seguinte, viveu Renata em Das Tripas Coração e Branca Clara em O Homem do Pau-brasil, este último papel lhe premiou como 'Melhor Atriz Coadjuvante' no Festival de Brasília. Em 1984, fez participação especial como amante do presidente em Tensão no Rio, tendo seu último trabalho nas telonas enquanto viva, quatro anos mais tarde, em A Fábula da Bela Palomera como Andrea. Por outro lado, a obra O Judeu, lançado nos cinemas em 1995, teve suas gravações iniciadas em 1988 quando Sfat ainda estava viva. Como passou por múltiplas interrupções, a atriz veio a falecer sem concluir todas as cenas.

VIDA PESSOAL
Dina Sfat em Tati (1973). Foi casada por dezessete anos com Paulo José, com quem teve três filhas: Isabel ou Bel Kutner, Ana Kutner e Clara Kutner. Bel e Ana seguiram os passos da mãe e são atrizes, enquanto Clara optou pela direção, como o pai. Posteriormente, Dina Sfat posou nua para revista Playboy em 1982, em um ensaio interno; contudo, a atriz só aceitou após completar longos anos de casamento com seu ex-marido.

Sfat foi diagnosticada com câncer, inicialmente no seio, em 1985, mas não deixou de trabalhar, mesmo em tratamento. Já com a doença, viajou para a União Soviética e participou de um documentário sobre o país e os primeiros passos da Perestroika; escreveu um livro, publicado em 1988, um pouco antes da sua morte, sobre sua vida e a luta contra o câncer, chamado Dina Sfat- Palmas prá que te Quero, junto a jornalista Mara Caballero. Seu último trabalho na televisão foi a novela Bebê a Bordo; seu último filme foi O Judeu, que estreou em circuito após a morte da atriz. 

MORTE
Dina morreu aos 50 anos, em 20 de março de 1989, vítima de um câncer de mama contra o qual lutava havia anos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro. A morte da atriz ocorreu menos de um mês após o término da novela "Bebê a Bordo", seu último trabalho. A trama de Carlos Lombardi acabou em 11 de fevereiro de 1989 e a atriz faleceu em 20 de março de 1989.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales