“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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23 de fev. de 2025

DIDI (Valdir Pereira) - Arte Tumular -1907 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

  






ARTE TUMULAR 
Túmulo em formato  retangular,  em granito polido, tendo na cabeceira tumular uma lápide também em granito, com o seu nome e datas em letras de bronze. Sobre a base tumular há uma folha em bronze, representando a sua técnica "Folha seca"
 Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
             Aléa 8 - Nº 549
Foto: Emanuel Messias
Descrição tumular: HRubiales





Didi
Informações pessoais
Nome completoWaldir Pereira
Data de nasc.8 de outubro de 1928
Local de nasc.Campos dos GoytacazesRio de JaneiroBrasil
Nacionalidadebrasileiro
Morto em12 de maio de 2001 (72 anos)
Local da morteRio de JaneiroRio de JaneiroBrasil
Altura1,74 m
destro
ApelidoDidi
Príncipe Etíope de Rancho
Mr. Football
Folha Seca
Informações profissionais
Posiçãotreinador
(ex-meia)
Clubes de juventude
1944
1945
1945
1945–1946
1946
São Cristóvão FC de Campos
Industrial-RJ
Rio Branco-RJ
Goytacaz
Americano
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1946
1946–1947
1947–1949
1949–1956
1956–1959
1959–1960
1960–1962
1963
1964–1965
1965–1966
1966
Americano
Lençoense
Madureira
Fluminense
Botafogo
Real Madrid
Botafogo
Sporting Cristal
Botafogo
Veracruz
São Paulo


 32 (8)
 298 (91)

 19 (6)

 60 (15)

 313 (114)
 29 (13)
 4 (0)
Seleção nacional
1950
1952–1962
Seleção Carioca (juvenil)
Brasil

 75 (21)
Times/clubes que treinou
1962–1963
1964
1965–1966
1967–1968
1969–1970
1971
1972–1975
1975
1977
1978–1981
1981
1982
1985
1986
1986
1989–1990

Sporting Cristal (jogador-treinador)
Botafogo (jogador-treinador)
Veracruz (jogador-treinador)
Sporting Cristal
Peru
River Plate
Fenerbahçe
Fluminense
Cruzeiro
Al-Ahli
Botafogo
Cruzeiro
Fortaleza
São Paulo
Alianza Lima
Bangu
Atlético Mineiro
Kuwait

PERSONAGEM
Valdir Pereira, mais conhecido como Didi (Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1928 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 2001), foi um futebolista brasileiro, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nas Copas de 1958 e 1962, que atuava como meia.

Eleito o melhor jogador da Copa de 1958, quando a imprensa europeia o chamou de "Mr. Football" ("Senhor Futebol"), Didi foi um dos maiores e mais elegantes meio-campistas da história.

CARREIRA
 "O Príncipe Etíope de Rancho" era seu apelido, dado por Nelson Rodrigues (ilustre dramaturgo e torcedor fanático do Fluminense). Com classe e categoria, foi um dos maiores médios volantes de todos os tempos, um dos líderes do Fluminense entre o final da década de 1940 e meados da década de 1950 e também do Botafogo, após isso, além de ter criado a "folha seca".

Esta técnica consistia em bater na bola, com o lado externo do pé, de modo a fazê-la girar sobre si mesma e modificar sua trajetória. Ela tem esse nome pois esse estilo de cobrar falta que dava à bola um efeito inesperado, semelhante ao de uma folha caindo. O lance ficou famoso quando Didi marcou um gol de falta nesse estilo contra a Seleção do Peru, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958.

Além da particularidade da folha seca, Didi também é conhecido como a primeira pessoa a chamar o jogo de jogo bonito.

No Fluminense, Didi jogou entre 1949 e 1956, clube pelo qual jogou mais tempo, e sem interrupções, tendo realizado 298 partidas e feito 91 gols, sendo um dos grandes responsáveis pela conquista do Campeonato Carioca de 1951 e da Copa Rio de 1952.

Também fez, em 16 de junho de 1950, o primeiro gol da história do Maracanã pela Seleção Carioca juvenil, defendendo o seu clube do coração, num jogo contra a Seleção Paulista. Liderou a Seleção Brasileira na conquista do Campeonato Pan-Americano de Futebol, disputado no Chile, na primeira conquista relevante da Seleção Brasileira no exterior, tendo jogado ao lado de Castilho, Waldo, Telê Santana, Orlando Pingo de Ouro, Altair e Pinheiro, entre outros.

 Foi campeão mundial, já atuando pelo Botafogo, clube pelo qual também acabou se apaixonando. ]No alvinegro, era o maestro de um grande elenco. Jogou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga e Amarildo. O Botafogo foi o clube pelo qual Didi mais disputou partidas: fez 313 jogos e marcando 114 gols. Foi campeão carioca pelo clube em 1957, 1961 e 1962 e também venceu o Torneio Rio-São Paulo de 1962, mesmo ano em que venceu o Pentagonal do México e, no ano de 1963, o Torneio de Paris.

Chegou a jogar no famoso time do Real Madrid, ao lado do craque argentino Alfredo Di Stéfano e do húngaro Ferenc Puskás, mas teria sofrido um boicote na equipe, segundo se comenta, que teria partido de Di Stéfano.

Em 1964 foi transferido ao São Paulo, porém a equipe paulista não tinha grandes jogadores e estava empenhada em terminar a construção do seu principal patrimônio, o Estádio do Morumbi. Sendo assim, Didi começou a pensar na aposentadoria.

Na Copa do Mundo de 1970 seria o técnico da Seleção Peruana (classificando o país para a sua primeira Copa do Mundo desde a de 1930) na derrota para a Seleção Brasileira por 4 a 2. Didi também foi um dos técnicos do Fluminense, na fase que o time tricolor era conhecido como A Máquina Tricolor (1975/1976), pela qualidade excepcional de seus jogadores. No começo de 1981, Didi chegou a ser o técnico do Botafogo, mas foi substituído do cargo durante o ano.

MORTE
 Didi morreu em decorrência de complicações provocadas por câncer, no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, na Zona Norte, a centenas de metros do Maracanã. O ex-jogador foi internado em 25 de abril de 2001, com dores na barriga, sem saber que estava com câncer. Foi submetido a uma cirurgia de emergência três dias depois, devido a um quadro de obstrução intestinal, retirando parte da vesícula e do intestino. Em estágio avançado, a doença comprometia o fígado, diafragma e colo. Não se recuperou mais. Sendo sedado, só respirava com a ajuda de aparelhos. O velório ocorreu numa tarde, na sede do Botafogo, em General Severiano (Zona Sul). O enterro foi de manhã no cemitério São João Batista. A Confederação Brasileira de Futebol ficou de arcar com os custos. Embora não fosse rico, Didi levava uma vida mais confortável do que muitos ex-jogadores. Morava com a mulher, Guiomar, na Ilha do Governador (Zona Norte).
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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