“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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20 de dez. de 2023

CARLOS LYRA - Arte tumular - 1810 - Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, Brasil





 CREMADO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares.

Local: Crematório Memorial do Carmo, Caju, Rio de Janeiro, Brasil


Carlos Lyra
Nome completoCarlos Eduardo Lyra Barbosa
Nascimento11 de maio de 1933[1]
Rio de JaneiroRJ
Morte16 de dezembro de 2023 (90 anos)[2]
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoCantor e violonista
Outras ocupaçõesCompositor
Carreira musical
Período musical1954–2023
Gênero(s)Bossa nova
Instrumento(s)Violão
Vocal
InfluênciasDa canção francesa, por influência materna, e do cancioneiro norte-americano das décadas de 20, 30 e 40.
PERSONAGEM
Carlos Eduardo Lyra Barbosa (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1933 – Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2023) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Junto com Roberto Menescal, era uma das figuras jovens da bossa nova. Fez parte de uma bossa nova mais ativista, propondo o retorno do ritmo às suas raízes no samba. 

Dentre suas canções mais famosas estão "Você e Eu", "Coisa mais Linda", "Influência do Jazz", "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo Bobo", "Menina", "Maria Moita" e "Se É Tarde me Perdoa". 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nasceu no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1933. Era o filho mais velho de José Domingos Barbosa, um oficial da Marinha, e da dona de casa Helena Lyra Barbosa.
Possui dois irmãos: Sérgio Henrique Lyra Barbosa, também oficial da Marinha, e Maria Helena Lyra Fialho, professora de teatro e artista plástica.

Carlos Lyra começou a fazer música com um piano de brinquedo aos sete anos de idade, passando, em seguida, a tocar gaita de boca. Ainda adolescente, quebrou a perna num campeonato de salto à distância. O acidente o obrigou a ficar de repouso na cama por seis meses. Para passar o tempo, foi-lhe oferecido um violão e o Método Paraguaçu de aprendizado do instrumento.

Ao receber alta do médico, já dominava o violão. Estudou no Colégio Santo Inácio, foi semi-interno no Colégio São Bento e concluiu o antigo segundo grau no Colégio Mallet Soares, em Copacabana, onde conheceu o compositor Roberto Menescal, com quem montou a primeira Academia de Violão, uma forma que encontraram de viver profissionalmente da atividade musical, por onde passaram Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, entre outros. Nessa época, decidiu trocar o curso de Arquitetura na faculdade pela música. Participou da primeira geração da bossa nova ao lado do parceiro Ronaldo Bôscoli, e de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto[4] – todos representados no álbum Chega de Saudade, lançado em 1959.

VIDA PESSOAL
Abandonou o país após o golpe de 1964, só retornando em 1971. Casou-se com a atriz e modelo norte-americana Katherine Lee Riddell (radicada no Brasil como Kate Lyra) na Cidade do México em 1969. Teve com ela sua única filha, Kay Lyra, cantora popular de formação clássica. 

Em 2004, seu casamento de 34 anos com Kate chegou ao fim.  Carlos Lyra vivia no Rio e desde 2004 era casado com sua produtora, Magda Botafogo.

MORTE
Carlos Lyra morreu na madrugada do dia 16 de dezembro, dois dias após dar entrada num hospital na Barra da Tijuca com quadro de febre. A causa da morte não foi confirmada. O corpo de Lyra foi velado no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.
Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

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