“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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24 de ago. de 2023

JOÃO DONATO - Arte tumular- 1797 - Cremado no Memorial do Carmo, Rio de Janeiro, Brasil

 


CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares

Local: Memorial do Carmo, Rio de Janeiro, Brasil


João Donato

2007
Informação geral
Nome completoJoão Donato de Oliveira Neto
Nascimento17 de agosto de 1934
OrigemRio BrancoAcre
PaísBrasil
Morte17 de julho de 2023 (88 anos)
Local de morteRio de JaneiroRio de Janeiro
Gênero(s)Jazz fusionMPBbossa nova
Instrumento(s)Pianovozacordeãotrombone
Período em atividadeDécada de 1950 - 2023
PERSONAGEM
João Donato de Oliveira Neto (Rio Branco, 17 de agosto de 1934 – Rio de Janeiro, 17 de julho de 2023) foi um pianista, acordeonista, arranjador, cantor e compositor brasileiro.
Morreu aos 88 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Donato foi amigo de todos os expoentes do movimento bossanovista, como João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Johnny Alf, entre outros, mas nunca foi caracterizado unicamente como tal, e sim um músico muito criativo e que promove fusões musicais, de jazz e música latina, entre tantos outros. Na década de 1950, João Donato se muda para os Estados Unidos onde permanece durante treze anos e realiza o que nunca tinha conseguido no Brasil: reincorporar a musicalidade afro-cubana ao jazz. Grava o disco A Bad Donato e compõe músicas como "Amazonas", "A Rã" e "Cadê Jodel". Retorna ao Brasil, reencontra a música brasileira que estava sendo feita no país, mas não abandona sua paixão pela fusão entre o jazz e ritmos caribenhos. Como arranjador participou de discos de grandes nomes da MPB como Gal Costa e Gilberto Gil. Entre as composições mais conhecidas do músico, estão: "Amazonas", "Lugar Comum", "Simples Carinho", "Até Quem Sabe" e "Nasci Para Bailar". Segundo o crítico musical Tárik de Souza: "Durante muito tempo, João Donato foi um mito das internas da MPB. Gênio, desligado, louco, de tudo um pouco".[2] Biografia Filho de um major da aeronáutica, João Donato de Oliveira Filho e Eutália Pacheco da Cunha, nasceu em Rio Branco no dia 17 de agosto de 1934, mas onze anos depois sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Desde cedo demonstrou ter mais intimidade com a música, aos cinco anos já tocava acordeão. João Donato nasceu em uma família musical, seu pai que era piloto de avião, nas horas vagas tocava bandolim. A mãe cantava e a irmã mais velha, Eneyda, pretendia ser concertista de piano. O caçula, Lysias, pendeu para as letras e se tornaria o principal parceiro nas composições com Donato. Assim, Donato cresceu entre o treino de escalas realizado pela irmã Eneyda junto ao piano e as aulas que recebia do sargento da banda militar.[3] O primeiro instrumento de João foi o acordeão, no qual, aos oito anos, compôs sua primeira canção, a valsa "Nini". Antes de completar 12 anos, o pai presenteou-lhe com acordeões de 24 e 120 baixos. Em 1945, Donato pai foi transferido, e a família deixou Rio Branco rumo ao Rio de Janeiro. Em pouco tempo, passou a frequentar o circuito musical das festas de colégios da Tijuca e adjacências. Tentou a sorte no programa de Ary Barroso. Intransigente, Ary rodou o tabuleiro da baiana e sequer quis escutá-lo, sob a alegação de que "não gostava de meninos-prodígio". Ao profissionalizar-se, em 1949, aos quinze anos, Donato já havia participado das jam sessions realizadas na casa do cantor Dick Farney e no Sinatra-Farney Fã Club, do qual era membro. Johnny Alf, Nora Ney, Dóris Monteiro, Paulo Moura e até Jô Soares, no bongô, estavam entre os componentes destas jams. Na primeira gravação em que participa, como integrante da banda do flautista Altamiro Carrilho, Donato tocou acordeão nas duas faixas do 78 RPM: "Brejeiro", de Ernesto Nazareth, e "Feliz aniversário", do próprio Altamiro. Pouco depois, migrou para o grupo do violinista Fafá Lemos, como suplente de Chiquinho do Acordeom. 

João Donato viveu no bairro da Urca, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi casado com a jornalista Ivone Belem, desde 2001. É pai de Jodel, Joana e Donatinho.

MORTE
Morreu em 17 de julho de 2023, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. O artista enfrentava uma série de problemas de saúde e, recentemente, tratou uma infecção nos pulmões. Em junho, conforme publicado pelo filho Donatinho, ele esteve internado na Casa de Saúde São José no Rio.[

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