“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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6 de jun. de 2023

ASTRUD GILBERTO - Arte tumular- 1786 -

 




Astrud Gilberto
Astrud Gilberto em 1966.
Informação geral
Nome completoAstrud Evangelina Weinert
Nascimento29 de março de 1940
Local de nascimentoSalvadorBABrasil
Morte5 de junho de 2023 (83 anos)
Nacionalidadebrasileira
Gênero(s)
Ocupação(ões)
  • cantora
  • compositora
  • pintora
CônjugeJoão Gilberto (c. 1959–64)
Instrumento(s)Vocal
Período em atividade1963—2023
Gravadora(s)
Afiliação(ões)
Página oficialastrudgilberto.com
PERSONAGEM
Astrud Gilberto, nascida Astrud Evangelina Weinert (Salvador, 29 de março de 1940 — Filadélfia, 5 de junho de 2023), foi uma cantora brasileira de bossa nova e jazz de fama internacional. 
Morreu aos 83 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Nascida em Salvador, Bahia, filha de mãe brasileira e pai alemão, mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família, em 1947, para morar na Avenida Atlântica, em Copacabana. Seu pai era professor de idiomas e de literatura. Sua mãe tinha grande paixão pela música, cantava e tocava bandolim. Caçula de três irmãs, era extremamente tímida e passou anos a reprimir seu interesse pelo canto. Na adolescência, sua melhor amiga Nara Leão, então a aspirante a cantora, foi incentivando a amiga a soltar a voz. Foi também Nara quem apresentou Astrud e João Gilberto, que passou a ser o grande incentivador da namorada. João e Astrud se casaram em 1959. Em menos de um ano, ela esperava o primogênito, Marcelo.

Em maio de 1960, Astrud subiu ao palco pela primeira vez, no histórico show Noite do Amor, do Sorriso e da Flor, no anfiteatro da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, organizado para comemorar o lançamento do segundo LP de João Gilberto, O Amor, o Sorriso, a Flor (Odeon, 1960), e do qual participaram também Nara Leão, Dori Caymmi, Chico Feitosa, Johnny Alf, o Trio Irakitan, Elza Soares, Sérgio Ricardo, Sylvia Telles, Pedrinho Mattar, Norma Bengell, Nana Caymmi, o grupo vocal Os Cariocas, Hélcio Milito, Bebeto Castilho, Roberto Menescal e outros. O espetáculo foi produzido e apresentado por Ronaldo Bôscoli.

Em 1963, Astrud e João se transferiram para os Estados Unidos. No mesmo ano, ela participou do álbum Getz/Gilberto juntamente com seu marido e o saxofonista Stan Getz, com arranjos de Tom Jobim. Astrud, que nunca havia cantado profissionalmente, participou das gravações, mas, durante as apresentações subsequentes, descobriu que sofria de medo de palco. 

Em 1964, meses após as gravações de Getz/Gilberto, João se separou de Astrud. Em 1965, ela lançou o seu primeiro álbum solo. Seguiram-se muitos outros. De 1965 a 2002 , cantando bossa-nova, MPB, standards do jazz e canções americanas e europeias, em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, gravou dezoito álbuns solo.
O sucesso do trabalho de Astrud Gilberto na canção "Garota de Ipanema" tornou-a um nome proeminente na música do jazz, e ela começou a fazer gravações solo. 

Embora Astrud tenha começado como intérprete de bossa nova brasileira e jazz americano, passou também a gravar composições próprias na década de 1970. A canção "Astrud", interpretada pela cantora polaca Basia é um tributo a ela 

PREMIOS RECEBIDOS E PARTICIPAÇÕES
Astrud Gilberto ganhou o Grammy de Música do Ano, em 1965 se tornando "A primeira mulher a ganhar o prêmio", por "Garota de Ipanema" (com Stan Getz). A cantora baiana também recebeu o prêmio Latin Jazz USA pelo conjunto de sua obra em 1992 e foi incluída no International Latin Music Hall of Fame em 2002. Em 1996, ela contribuiu para o álbum beneficente AIDS Red Hot + Rio produzido pela Red Hot Organization, interpretando a música "Desafinado" junto com George Michael no seu convite. Embora ela não tenha se aposentado oficialmente, Gilberto anunciou em 2002 que ela estava tirando "uma folga por tempo indeterminado" das apresentações públicas. 

Sua gravação original de "Fly Me to the Moon" foi editada como um dueto usando uma gravação da mesma música de Frank Sinatra para a trilha sonora de Down with Love (2003). Sua gravação "Who Can I Turn To?" foi utilizada pelo The Black Eyed Peas na música "Like That" do álbum de 2005 Monkey Business. Seus vocais em "Berimbau" foram sampleados por Cut Chemist em sua música "The Garden". Sua gravação de "Once I Loved" foi apresentada no filme de 2007 Juno. A faixa "Astrud" do álbum de Basia Trzetrzelewska de 1987, Time and Tide, é uma homenagem a Gilberto. 

VIDA PESSOAL
Ela continuou a viver nos Estados Unidos, na Filadélfia, na companhia dos filhos, o baixista Marcelo Gilberto (nascido em 1960, de seu casamento com João Gilberto) e Greg Lasorsa, de seu segundo casamento, até o seu falecimento. 
 A cantora também tornou-se conhecida pelo seu trabalho como artista plástica, assim como por seu ativismo em favor dos direitos dos animais.

MORTE
Morreu em 5 de junho de 2023, conforme anunciado por sua neta, Sofia Gilberto, em seu Instagram pessoal. Mais tarde, o Instagram da própria cantora Astrud Gilberto confirmou sua morte.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

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