“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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5 de mar. de 2023

NÉLIDA PIÑON - Arte tumular - 1772 - Cemitério São João Batista, Mausoléu da ABL, Rio de Janeiro, Brasil

 



ARTE TUMULAR

Seu corpo foi sepultado no interior do Mausoléu, em um tumulo retangular com tampo simples com o seu nome e datas gravadas

Local: Cemitério São João Batista, Mausoléu da ABL, Rio de Janeiro, Brasil

Descrição tumular: Helio Rubiales






ABL logo.svg Nélida Piñon
Nascimento3 de maio de 1937
Rio de JaneiroDistrito Federal
Morte17 de dezembro de 2022 (85 anos)
LisboaPortugal
Nacionalidadebrasileira
espanhola
ProgenitoresMãe: Olivia Carmen Cuíñas Piñón
Pai: Lino Piñón Muíños
Ocupaçãoescritora
Prêmios
Magnum opusA Casa da Paixão

A República dos Sonhos


PERSONAGEM
Nélida Cuíñas Piñón (Rio de Janeiro, 3 de maio de 1937 – Lisboa, 17 de dezembro de 2022) foi uma escritora brasileira, integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), a qual já presidiu. Foi uma das escritoras brasileiras mais conhecidas e traduzidas internacionalmente. 
 Segundo Merval Pereira, presidente da Academia Brasileira de Letras, Nélida foi "provavelmente, a maior escritora viva do país".

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nélida Piñon, 1971. Arquivo Nacional. Filha de Lino Piñón Muíños e Olivia Carmen Cuíñas Morgado, de origem galega, do concelho de Cotobade. Seu nome é um anagrama do prenome de seu avô materno Daniel Cuiñas Cuiñas. 

Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo sido editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior. Também ocupou cargos no conselho consultivo de diversas entidades culturais em sua cidade natal. 

Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus. 

No romance A República dos Sonhos, baseado em uma família de imigrantes galegos no Brasil, ela faz reflexões sobre a Galícia, a Espanha e o Brasil. 

Nélida Piñon foi também ligada a outras instituições culturais. Era académica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e, em outubro de 2014, entrou na Real Academia Galega. Foi a primeira ocupante da cadeira de número 51 da Academia Brasileira de Filosofia.

Eleita em 27 de julho de 1989 para a cadeira que tem por patrono Pardal Mallet, da qual é a quinta ocupante. Tomou posse em 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo. Foi a primeira mulher a se tornar presidente da Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.

MORTE
Nélida morreu em Lisboa em 17 de dezembro de 2022, aos 85 anos. Estava internada em um hospital na capital portuguesa para tratamento na vesícula. Havia sido submetida a uma cirurgia, da qual se recuperava, mas sofreu complicações e não resistiu.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

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