“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de fev. de 2023

GERMANO MATHIAS - Arte tumular - 1767 -

 



Germano Mathias
Germano Mathias, durante apresentação na Virada Cultural de São Paulo, em maio de 2008.
Informação geral
Também conhecido(a) comoCatedrático do Samba[1]
Nascimento2 de junho de 1934
Local de nascimentoSão PauloSP
Brasil
Morte22 de fevereiro de 2023 (88 anos)
Local de morteFranco da Rocha, SP
Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Gênero(s)Samba
Ocupação(ões)
PERSONAGEM
Germano Mathias (São Paulo, 2 de junho de 1934 — Franco da Rocha, 22 de fevereiro de 2023) foi um cantor e compositor brasileiro, representante do samba paulistano. 
Morreu aos 88 anos.

SINOPSE
Seu grande sucesso foi "Minha Nega na Janela", também seu samba de estreia. Chamou a atenção por causa do jeito peculiar de interpretar os sambas, sempre de forma sincopada, e acompanhá-los tocando com uma tampa de uma lata de graxa, herança dos engraxates da Praça da Sé, com quem conviveu no início da década de 1950. Germano também é conhecido por interpretar vários sambas de Zé Ketti. 

A maioria de seus discos saíram nas décadas de 1950 e 1960. Depois disso seus lançamentos foram cada vez mais esporádicos. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Germano nasceu na Rua Santa Rita no bairro do Pari em 2 de julho de 1934, filho de Zulmira e Júlio Matias, ambos descendentes de imigrantes portugueses. Com os avós, aprendeu fados e viras na infância. 

Aos 14 anos, foi convidado a integrar a escola de samba Rosas Negras, juntando-se à ala das frigideiras na bateria. Em 1952, mudou para a Lavapés.

Em seus primeiros empregos, trabalhou como camelô, marreteiro e vendedor de pomadas e sabão anticoceira. 

CARREIRA
Germano iniciou sua carreira no dia 26 de outubro de 1955, quando se apresentou no quadro "À Procura de um Astro", do programa Caravana da Alegria, que J. Silvestre, Cláudio Luna e Élcio Álvares tinham na Rádio Tupi de São Paulo. Na ocasião, ele cantou "Minha Nega na Janela" ao mesmo tempo em que tocava uma tampolina de gordura, composição sua com Firmo Jordão que mais tarde seria um dos seus sucessos em gravação pela Polydor. Dentre os 300 candidatos, Germano se sagrou vencedor e ganhou um contrato com a Tupi, com duração de catorze meses e salário de três mil cruzeiros. 

Em 1957, ganhou o Troféu Roquette Pinto de revelação masculina (ao lado de Maysa, que ganhou o de revelação feminina), o que lhe deu um impulso na carreira, que deslanchou.

Durante uma visita a Mangueira, conheceu Zé Keti, de quem gravaria diversas composições. 

Participou dos filmes O Preço da Vitória e Quem Roubou Meu Samba?.

A partir dos anos 1960, sua carreira decaiu e ele caiu no esquecimento. O ostracismo foi tamanho que ele não foi contatado quando Gilberto Gil lançou Antologia do Samba-Choro, um disco alternando gravações de Germano com interpretações de Gil. Em vez de convidá-lo a regravar as canções, a gravadora usou registros antigos. O disco fez sucesso e prontificou o relançamento de discos antigos de Germano por parte da RGE e da CID, mas Germano sentiu-se relegado ao segundo plano.

Em dado momento, Germano teve de abandonar a carreira musical e trabalhar como oficial de justiça criminal.

Foi convidado para atuar na novela Brasileiras e Brasileiros, exibida pelo SBT em 1990.[9] Em 2005 completou 50 anos de carreira e continua fazendo shows. Em 2004 lançou "Tributo a Caco Velho", em homenagem ao compositor gaúcho que tanto o influenciou, morto em 1971. Antes, em 2003, havia lançado Talento de Bamba. Em CD, pode-se encontrar: Ginga no Asfalto, de 1962; e 20 preferidas. Germano Mathias (Som Livre)

HOMENAGENS
Em 1967, recebeu o diploma de bacharel da Ordem da Palheta Dourada da X-9. 

Em 31 de agosto de 2010, foi agraciado pelo Governo do Estado de São Paulo com o oficialato da Ordem do Ipiranga. 

MORTE
Aos 88 anos, sendo 67 anos de carreira no samba, Germano morreu dia 22 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, em um hospital de Franco da Rocha, onde se tratava de uma forte pneumonia.[2] A informação foi confirmada pela produtora do sambista, Angélica Tobias.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales 

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