“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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9 de jan. de 2023

PELÉ - EDSON ARANTES DO NASCIMENTO - Arte Tumular - 1735 - Memorial Metrópole Ecumênica, Santos, Brasil

 


Memorial Metrópole Ecumênica, Santos ,


Portal de entrada


Túmulo

Detalhes do túmulo 

ARTE TUMULAR

Numa área de 200 m2 no  1° andar  do Memorial, tendo como portal uma grande porta de vidro, ladeada por esculturas de Pelé com  1,73 metros de altura, fundidas em latão. No interior , todo o piso coberto por uma gramado sintético simbolizando um campo de futebol, destaca-se o túmulo de mármore de Carrara em formato retangular,  revestido por placas de alumínio douradas espelhadas. Em cada lado do tumulo painéis em fibra de vidro com pó de bronze, em formato retangulares alusivas a momento da vida esportiva de Pelé, as duas na parte maior do tumulo, representam gol feito pelo atleta e as da laterais, a famosa comemoração do soco no ar.. Do mesmo material há cantoneiras nos quatro cantos, com detalhes do planeta Terra,  da taça Jules Rimet. uma coroa e uma camisa numero 10 , terminando com uma bola de futebol. No tampo destaca-se uma cruz latina. O mausoléu será temático, com fotos adesivadas  nas paredes, contando a sua história.

Local:  Memorial Metrópole Ecumênica, Santos, Brasil

Fotos: Memorial Metrópole Ecumênica 

Descrição tumular: Helio Rubiales


Pelé
Pelé
Pelé com a Seleção Brasileira em 1970
Informações pessoais
Nome completoEdson Arantes do Nascimento
Data de nasc.23 de outubro de 1940
Local de nasc.Três CoraçõesMinas GeraisBrasil
Nacionalidadebrasileiro
Data da morte29 de dezembro de 2022 (82 anos)
Local da morteSão PauloSão PauloBrasil
Altura1,73 m
ambidestro
ApelidoRei[1]
Rei do Futebol[2]
Pérola Negra[3]
D10S[4][5]
Informações profissionais
Posiçãoatacante
Clubes de juventude
1953–1955Bauru
Clubes profissionais
AnosClubesJogos e gol(o)s
1956–1974
1975–1977
Santos
New York Cosmos
1116 (1091)[6]
111 (65)[7]
Seleção nacional
1957–1971Brasil
PERSONAGEM
Edson Arantes do Nascimento (Três Corações, 23 de outubro de 1940 – São Paulo, 29 de dezembro de 2022), mais conhecido como Pelé, foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante. 
Morreu aos 82 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, Brasil, sendo filho do jogador João Ramos do Nascimento, mais conhecido como Dondinho, e Celeste Arantes. É o mais velho de dois irmãos. Pelé recebeu seu primeiro nome em homenagem ao inventor estadunidense Thomas Edison, de quem Dondinho era fã. Seus pais decidiram remover o "i" e chamaram-no de "Edson", mas houve um erro na certidão de nascimento, levando muitos documentos a mostrar seu nome como "Edison", não "Edson", como é chamado. Ele foi originalmente alcunhado de "Dico" por sua família  Edson recebeu o apelido "Pelé" durante seu tempo de escola por conta da forma que pronunciava o nome de seu jogador favorito, o goleiro Bilé do Vasco da Gama de São Lourenço, time inspirado no homônimo carioca, o qual falava de forma equivocada. Pelé não gostava do apelido, e chegou a brigar com o colega de sala que inicialmente lhe atribuíra a alcunha. Em sua autobiografia, Pelé afirmou que não tinha ideia do que o nome significava, nem seus velhos amigos. Além da afirmação de que o nome é derivado de Bilé, e que significa "milagre" em hebreu (פֶּ֫לֶא), a palavra não tem nenhum significado em português.

Aos 3 anos Pelé muda-se com sua família para o estado de São Paulo, onde viveria quase toda sua vida em diferentes cidades. A primeira delas, Bauru, onde viviam na pobreza e Pelé ganhava algum dinheiro extra trabalhando em lojas de chá. Ensinado a jogar futebol pelo seu pai, não tinha dinheiro para comprar uma bola de futebol adequada, e geralmente jogava com uma meia recheada com jornal e amarrada com uma corda ou ainda jogava com uma toranja.

A primeira equipe de Pelé foi o Sete de Setembro, equipe que jogava na terra batida, batizada em referência à rua que fazia esquina com a casa de Pelé. Do Sete de Setembro Pelé foi para o Ameriquinha, onde calçou chuteiras pela primeira vez, e foi campeão do Torneio Início local. 

Com 13 anos, Pelé começou a jogar pelo "Baquinho", equipe infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube, que conquistou dois campeonatos infanto-juvenis. Pelé era o caçula da equipe. O time do Bauru apresentava uma grande superioridade sobre seus adversários: num dos jogos, chegou a ganhar de 21–0, com Pelé sendo um dos artilheiros, com sete gols. No primeiro ano de atuação, a equipe foi campeã com seis rodadas de antecipação. Pelé já chamava a atenção na época, com muitos espectadores vindo aos jogos para assistir o garoto. O "Baquinho" foi convidado em 1954 a se apresentar na preliminar de um jogo da segunda divisão do Campeonato Paulista, enfrentando o campeão infanto-juvenil de São Paulo. O time de Bauru venceu a partida por 12–1, com cinco gols de Pelé, que foi destaque em jornal local da cidade. 

A equipe do "Baquinho" se desfez em 1955, e os garotos resolveram criar uma nova equipe, dessa vez para jogar futebol de salão. Deram o nome à equipe de "Radium", em referência ao Radium Futebol Clube, da cidade de Mococa. O futebol de salão tinha acabado de se tornar popular em Bauru quando Pelé começou a jogar. Ele fez parte da primeira competição de futsal na região. Pelé e sua equipe ganharam o primeiro campeonato e vários outros. 

Pelé se destacou nesses campeonatos; a superioridade técnica do garoto sobre os demais era tamanha que a Liga de Futebol Amador determinou que Pelé só poderia atuar no gol ou na zaga. Se passasse do meio-campo com a bola, seria falta para o adversário. De acordo com Pelé, o futsal apresentou desafios difíceis; ele disse que era muito mais rápido do que o futebol na grama e que os jogadores eram obrigados a pensar mais rápido, uma vez que todo mundo está perto de todo mundo em campo. Pelé creditou o futebol de salão por ajudá-lo a pensar melhor e mais rápido. Além disso, o futebol de salão permitiu-lhe jogar com adultos quando tinha cerca de 14 anos de idade. 

Em um dos torneios em que participou, foi inicialmente considerado muito jovem para jogar, mas enfim se tornou o artilheiro da competição com quatorze ou quinze gols; "isso me deu muita confiança", afirmou posteriormente. 

Em 1956, Pelé recebeu uma proposta do Bangu Atlético Clube, que foi recusada por Celeste, mãe de Pelé, que não queria que ele fosse "para uma cidade grande", em suas próprias palavras. Pelé também foi convidado a jogar no Esporte Clube Noroeste, de Bauru. Waldemar de Brito, seu técnico no Bauru Atlético Clube, se opôs a ideia, com receio que Pelé se lesionasse jogando pelo Noroeste. Brito sugeriu então a ida ao Santos Futebol Clube. A mãe de Pelé inicialmente era contra a ideia, já que não desejava que Pelé se tornasse um jogador de futebol; ela acabou sendo convencida, e Pelé foi com Brito para a cidade de Santos.

Em 1956, Brito levou Pelé para a cidade de Santos para experimentar jogar para o time profissional Santos Futebol Clube, dizendo à administração do Santos que o jovem de quinze anos seria "o maior jogador de futebol do mundo". Pelé impressionou o treinador do Santos, Luís Alonso Pérez (Lula) no Estádio Urbano Caldeira, e assinou um contrato profissional com o clube em junho de 1956. Pelo contrato, Pelé recebia um salário de seis mil cruzeiros, valor que enviava para sua mãe. Pelé inicialmente atuou na equipe amadora do Santos, marcando 13 gols em 13 jogos. Ele fez a sua estreia profissional em 7 de setembro de 1956, com quinze anos, contra o Corinthians de Santo André e teve um bom desempenho em uma vitória de 7–1, marcando o primeiro gol de sua carreira profissional durante a partida.  A partir dai, foi rumo ao estrelato.

TÍTULOS NA CARREIRA
Descrito como o "Rei do Futebol", é amplamente considerado como o maior atleta de todos os tempos. Em 2000, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da FIFA. 

Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional. De acordo com a IFFHS, é o segundo maior goleador da história do futebol em jogos oficiais, tendo marcado 765 gols em 812 partidas. No total foram 1283 gols em 1363 jogos (incluindo amistosos não-oficiais), um recorde mundial do Guinness. 

Durante sua carreira, chegou a ser durante um período o atleta mais bem pago do mundo. Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos de idade, e pela Seleção Brasileira aos dezesseis. Durante sua carreira na Amarelinha, sagrou-se campeão de três edições da Copa do Mundo FIFA: 1958, 1962 e 1970, sendo o único a fazê-lo como jogador. Contando os gols oficiais, Pelé é, ao lado de Neymar, o maior goleador da história da Seleção Brasileira, com 77 gols em 92 jogos. 

Em clubes, ele é o maior artilheiro da história do Santos e os levou a várias conquistas, com destaque para duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, vencidos em 1962 e 1963. Conhecido por conectar a frase "jogo bonito" ao futebol, a "ação eletrizante e a propensão a objetivos espetaculares" de Pelé fizeram dele uma estrela rapidamente, e sua equipe fez turnês internacionais, a fim de aproveitar ao máximo sua popularidade. 

Após se aposentar em 1977, tornou-se embaixador mundial do futebol e fez muitos trabalhos de atuação e comerciais. Em janeiro de 1995, foi nomeado ministro do esporte no governo Fernando Henrique Cardoso. 

Em 2010, foi nomeado presidente honorário do New York Cosmos. Com média de quase um gol por partida ao longo de sua carreira, Pelé era especialista em chutar a bola com qualquer um dos pés, além de antecipar os movimentos de seus oponentes em campo. Embora atuasse predominantemente como atacante, ele podia recuar e assumir um papel de playmaker, fornecendo assistências com sua visão e habilidade de passe. Considerado um jogador completo, também tinha como característica a qualidade no drible para passar pelos adversários. 

No Brasil, Pelé é aclamado como herói nacional por suas realizações no futebol e por seu apoio franco a políticas que melhoram as condições sociais dos pobres. Ao longo de sua carreira e aposentadoria, recebeu vários prêmios individuais e de equipe por seu desempenho em campo, suas conquistas recordes e seu legado no esporte.

VIDA ACADEMICA
Em 1970, Pelé ingressou na Faculdade de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos para estudar o recém criado curso de licenciatura em educação física, o concluindo quatro anos depois. Seu diploma, recebido oficialmente em 10 de janeiro de 1974, encontra-se no Memorial das Conquistas, em Santos. Durante o curso, Pelé se destacou em outros esportes, principalmente o vôlei e o basquete. 

Em 2013, Pelé recebeu um registro profissional do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, e em agosto de 2018 recebeu da instituição o título de doutor honoris causa. 

Em 1982, aos 41 anos, Pelé competiu no salto em distância no World Sports Masters, um evento beneficente realizado na Suécia. Ele saltou 4,91m, e ficou longe da primeira colocação.

VIDA PESSOAL
Em sua primeira biografia, Eu Sou Pelé (1961), Pelé afirmou que iria "morrer solteiro"; segundo ele, por não saber se as mulheres gostavam "de mim, como o homem que sou, ou se querem apenas o Pelé". Sua previsão, contudo, não se concretizou: em 21 de fevereiro de 1966 Pelé se casou com Rosemeri dos Reis Cholbi. 

Em sua lua de mel, Pelé foi recebido pelo Papa Paulo VI, em audiência na Biblioteca Apostólica Vaticana, em local tradicionalmente reservado a encontros com estadistas. Pelé e Rosemeri tiveram três filhos: Kelly Cristina (1967), Jennifer (1978) e o também jogador Edinho (1970). O casal se separou em 1980.

Entre 1981 e 1986 namorou a apresentadora Xuxa, que na época ainda era modelo. Em 1990 começou a namorar a cantora Assíria Nascimento, com quem se casou em 1994 e teve gêmeos, Joshua e Celeste (1996). O casal se divorciou em 2008. 

Em 2010 começou a namorar a empresária Marcia Aoki, se casando em 2016. Além disso, Pelé teve duas filhas fora do casamento. Sandra Regina Machado (1964–2006) foi fruto de uma traição com a empregada doméstica Anisia Machado, da época em que ainda namorava Rosemeri, que se tornaria sua primeira esposa. O jogador nunca quis conhecê-la e, após anos lutando nos tribunais, Sandra conseguiu ser reconhecida como filha através do teste de DNA em 1996. Mesmo legalmente reconhecida, Pelé não quis contato com Sandra, que morreu em 2006 vitima de um câncer sem conseguir apoio do jogador para o tratamento. A postura de Pelé lhe rendeu muitas críticas.

Já Flávia Kurtz (1970) foi fruto de outro caso extraconjugal com a jornalista Lenita Kurtz, a qual também conseguiu reconhecimento nos tribunais. Segundo Pelé, Rosemeri tinha conhecimento de seus relacionamentos extraconjugais.

PROBLEMAS DE SAÚDE
Em 1977, a imprensa brasileira informou que Pelé teve seu rim direito removido. 

Em novembro de 2012, passou por uma operação no quadril. Entretanto, em 2016, afirmou que houve um erro médico nesta cirurgia, o que levou à necessidade de outra cirurgia corretiva em 2015. Por conta da nova cirurgia, em dezembro de 2017, ele apareceu em uma cadeira de rodas no sorteio da Copa do Mundo de 2018 em Moscou, onde foi fotografado com o presidente russo Vladimir Putin e Diego Maradona. 

Um mês depois, desmaiou de exaustão e foi levado para o hospital. Sua saúde debilitada impediu-o de participar da Copa do Mundo FIFA de 2018, a primeira Copa desde 1958 sem sua presença — seja como jogador, garoto-propaganda do torneio, comentarista ou convidado. 

Em fevereiro de 2020, seu filho Edinho afirmou que o pai apenas se locomovia com ajuda de um andador e que se sentia deprimido com a situação, evitando aparecer em público. 

MORTE
Em agosto de 2021, Pelé foi diagnosticado com câncer no cólon. Em dezembro de 2022, divulgou-se que o tratamento quimioterápico não era responsivo e que foi substituído por um tratamento paliativo. Após um mês internado no Hospital Israelita Albert Einstein, Pelé morreu no dia 29 de dezembro de 2022, às 15h27, vítima de falência múltipla de órgãos em decorrência da progressão do câncer. Na mesma data, o Governo federal do Brasil decretou luto oficial de três dias. Seu corpo foi velado nos dias 2 e 3 de janeiro de 2023 dentro da Vila Belmiro e depois enterrado no Memorial Necrópole Ecumênica.

Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

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