“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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17 de jun. de 2019

MARIE DUPLESSIS - Arte Tumular - 1458 - Cimetiere de Montmartre Paris , cidade de Paris , Île-de-France , França



PERSONIFICAÇÃO DA DAMA DAS CAMÉLIAS 



ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore retangular suportando uma construção em formato de urna. Na lateral destaca-se o seu nome gravado sobre o mármore

Local:  Cimetiere de Montmartre Paris , cidade de Paris , Île-de-France , França
            Divisão 15
Fotos: Find a Grave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Marie Duplessis
Nascimento15 de janeiro de 1824
Nonant-le-Pin
Morte3 de fevereiro de 1847 (23 anos)
Paris
SepultamentoCemitério de Montmartre
CidadaniaFrança
Ocupaçãocortesã
Causa da mortetuberculose

PERSONAGEM
Marie Duplessis, nascida Rose Alphonsine Plessis, (Nonant-le-Pin, 15 de janeiro de 1824 — Paris, 3 de fevereiro de 1847) foi uma cortesã francesa que serviu de inspiração para a personagem Marguerite Gautier, no romance "A Dama das Camélias", por Alexandre Dumas Filho.
Morreu aos 23 anos.




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filha de um camponês alcoólatra de vida escandalosa, com a morte da mãe, ainda criança, ficou à mercê do pai. Em 1838, com 14 anos, se mudou para Paris e trabalhou como costureira. Ambiciosa, percebeu que era grande sua capacidade de atrair homens, assim se tornou logo uma cortesã de Luxo. Foi levada às rodas de nobreza de Paris, pelo Duque de Guiche. Alphonsine quis refinar-se, aprendeu como ser uma dama, teve aulas de dança e etiqueta, pelas mãos do Duque. Nessa época que adotou o nome de Marie Duplessis, por achar o nome mais elegante.

Nunca lhe faltaram amantes. Passou a ser sustentada pelo velho Conde de Stackelberg, que lhe deu uma mansão, muitas joias e uma carruagem com os cavalos. Surgiu um boato que Marie seria parecida com a filha do velho conde, daí o motivo de tanta generosidade.

Marie tinha vinte quando conheceu Dumas Filho, no Teatro de Variedades. Dumas, vestido na última moda, refinado, o rapaz logo atraiu seus olhares. Apaixonaram-se sinceramente. Mas, em 1845, Dumas escreveu a Marie uma carta que dizia que eles tinham que romper, pois ele não era rico para amá-la como ele gostaria, e nem pobre para ser amado da forma que ela desejava.

Marie partiu para a Inglaterra onde casou-se com o Conde Édouard de Perregaux. O casamento durou pouco.

MORTE
Tuberculosa, Marie voltou para Paris e para a antiga vida mundana. A doença se agravou seriamente. Morreu aos 23 anos, sem dinheiro e com a beleza destruída pela enfermidade.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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