“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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13 de abr. de 2018

CELLY CAMPELLO - Arte Tumular - 1348 - Cemitério Flamboyant, Campinas, São Paulo, Brasil




ARTE TUMULAR
Placa de bronze sobre o gramado do cemitério.
Local: Cemitério Flamboyant, Campinas, São Paulo, Brasil
Descrição: Helio Rubiales





Celly Campello
Informação geral
Nome completoCélia Benelli Campello
Também conhecido(a) comoCelly
Nascimento18 de junho de 1942
OrigemSão Paulo São Paulo
Paísbrasileira portuguesa
Data de morte4 de março de 2003 (60 anos)
Local de morteCampinas São Paulo
Gênero(s)Rock and Roll
Instrumento(s)voz
Período em atividade1958 - 1962
1976 - 1977
PERSONAGEM
Célia Benelli Campello, cujo nome artístico era Celly Campello (São Paulo, 18 de junho de 1942 — Campinas, 4 de março de 2003) foi uma cantora e precursora do rock no Brasil.
Morreu aos 60 anos de idade.

Também fez uma participação como atriz na novela Estúpido Cupido. Depois de casada, passou a assinar Célia Campello Gomes Chacon.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Descendente de imigrantes portugueses, Célia Benelli Campello nasceu na capital paulista e foi criada em Taubaté.Começou sua carreira precocemente: dançou "Tico-Tico no Fubá" aos cinco anos numa apresentação infantil. Com seis anos cantou na Rádio Cacique em Taubaté, onde passou toda sua infância. Se tornou uma das participantes do Clube do Guri (Rádio Difusora de Taubaté). Estudou piano, violão e balé durante a infância.

Aos doze anos já tinha o próprio programa de rádio, também na Rádio Cacique. Aos quinze anos de idade (1958) gravou o primeiro disco, em São Paulo no outro lado do primeiro 78 rotações do irmão Tony Campello que a acompanhou em boa parte da carreira como cantora e atriz. Estreou na televisão no programa Campeões do Disco, da TV Tupi, em 1958. Em 1959 estreou um programa próprio ao lado do irmão Tony Campello, intitulado Celly e Tony em Hi-Fi, na Rede Record, o qual apresentou por dois anos.



A carreira explodiu em 1959 com a versão brasileira de Stupid Cupid, que no Brasil virou Estúpido Cupido. A música foi lançada no programa do Chacrinha e se tornou um sucesso em todo país no ano de 1959. Nesse mesmo ano participou do longa-metragem de Mazzaropi, Jeca Tatu.

Durante a vida gravou outros sucessos: Lacinhos Cor-de-Rosa, Billy, Banho de Lua, que lhe renderam inúmeros prêmios e troféus, inclusive no exterior, e lhe deram o título de Rainha do Rock Brasileiro.

ABANDONO DA CARREIRA E CASAMENTO
Para tristeza de toda uma geração que se espelhou no trabalho, Celly abandonou a carreira no auge, aos 20 anos, para se casar e morar em Campinas. Foi em 1962, com José Eduardo Gomes Chacon, o namorado desde a adolescência. Com José Eduardo, com quem permaneceu casada até morrer, Celly teve dois filhos, Cristiane e Eduardo, e dois netos.

Celly vinha sendo cogitada para apresentar o programa Jovem Guarda (TV Record), ao lado de Roberto e Erasmo Carlos. Como abandonou a carreira, Wanderléa tomou seu lugar.

No início da década de 1970 tentou relançar a carreira: apareceu no Hollywood Rock, pioneiro festival de rock no Rio de Janeiro, se apresentado com o irmão Tony Campello. O evento foi filmado para o documentário Ritmo Alucinante, lançado no mesmo ano. Em 1976, foi trazida de novo ao sucesso graças a telenovela Estúpido Cupido (homônimo do grande sucesso, de 1959) na TV Globo, na qual gravou uma participação especial. Incentivada pelo sucesso da novela, tentaria retomar a carreira, chegando a gravar um disco e fazendo alguns espetáculos. Mas com o término da novela, voltou ao ostracismo.

MORTE
Vítima de um câncer, Celly morreu em 4 de março de 2003, no Hospital Samaritano em Campinas. Em 2008, a emissora de televisão Rede Globo licenciou as canções "Banho de Lua" e "Broto Legal" para serem utilizadas como música incidental da novela Ciranda de Pedra; nenhuma das duas foi incluída no CD de trilha sonora da novela.

Fonte: pt.wikipedua.org
Formatação: Helio Rubiales

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