Precedido por Antônio de Queirós Teles | Presidente da província de São Paulo 1887 — 1888 | Sucedido por Francisco Antônio Dutra Rodrigues |
Precedido por Antão Gonçalves de Faria | Ministro da Fazenda do Brasil 1891 — 1892 | Sucedido por Antão Gonçalves de Faria |
Precedido por Antão Gonçalves de Faria | Ministro da Justiça do Brasil 1891 — 1892 | Sucedido por Inocêncio Serzedelo Correia |
Precedido por Alexandre Cassiano do Nascimento | Ministro da Fazenda do Brasil 1894 | Sucedido por Bernardino José de Campos Júnior |
Precedido por Fernando Prestes de Albuquerque | Presidente de São Paulo 1900 — 1902 | Sucedido por Domingos de Morais |
Precedido por Campos Sales | Presidente do Brasil 1902 — 1906 | Sucedido por Afonso Pena |
Precedido por Manuel Joaquim de Albuquerque Lins | Presidente de São Paulo 1912 — 1916 | Sucedido por Altino Arantes |
Precedido por Venceslau Brás | Presidente do Brasil não tomou posse (1918) | Sucedido por Delfim Moreira |
LOCAL: Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos, Guaratinguetá, São Paulo, Brasil
Foto: radiowebmatrix.blogspot.com
Descrição tumular: Helio Rubiales
Francisco de Paula Rodrigues Alves (Guaratinguetá, 7 de julho de 1848 – Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1919) foi um advogado, político brasileiro, Conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, presidente do estado de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil. Governou São Paulo por três mandatos: 1887-1888, como presidente da província, e como quinto presidente do estado de 1900 a 1902 e como nono presidente do estado de 1912 a 1916. Elegeu-se duas vezes, cumprindo integralmente o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922). Rodrigues Alves foi o último paulista empossado como Presidente do Brasil até 31 de agosto de 2016, quando tomou posse definitiva o também paulista Michel Temer como Presidente da República.
Morreu aos 70 anos.
Filho do português Domingos Rodrigues Alves (natural de Ponte de Lima) e de Isabel Perpétua de Marins, estudou no Colégio Pedro II no Rio de Janeiro. O pai veio para o Brasil em 1832, fixando-se em Guaratinguetá; abandonou a vida de comércio e se dedicou à lavoura, tornando-se plantador de café. Casou-se com a filha de Antônio de Paula e Silva, um membro de uma antiga família local, Isabel; a outra filha de Paula e Silva, Guilhermina, se casou com o filho do Visconde de Guaratinguetá, José Martiniano de Oliveira Borges. Viviam no Largo do Rosário, hoje Praça Conselheiro Rodrigues Alves, e tiveram 13 filhos. Domingos Rodrigues Alves morreu aos 94 anos. Depois dos estudos, passou para o Colégio Pedro II, e ali permaneceu sete anos no internato. Era colega de Joaquim Nabuco, que dizia nunca ter tirado o primeiro lugar por culpa de Rodrigues Alves! Bacharelou-se em letras e diplomou-se na tradicional Academia do Largo de São Francisco (Academia de Direito de São Paulo, hoje USP), na turma de 1870. A ela, em determinado período, pertenceram também Rui Barbosa, Aureliano Coutinho, Castro Alves e Afonso Pena. Também pertenceu a essa privilegiada turma o paranaense Brasílio Itiberê da Cunha, autor da modinha A Sertaneja, a primeira manifestação nacionalista na música brasileira. Itiberê foi destacado diplomata, honrando seu grupo acadêmico. Segundo Afonso Arinos foi a turma mais gloriosa que jamais cursou qualquer faculdade de direito brasileira. Em 1875 casou-se com Ana Guilhermina de Oliveira Borges, neta de Francisco de Assis e Oliveira Borges, Visconde de Guaratinguetá, cuja propriedade principal era a Fazenda das Três Barras.
GOVERNO DE SÃO PAULO
Governou São Paulo entre 1887 e 1888 como presidente da província de São Paulo e foi conselheiro do império, título que usou até o fim da vida, sempre chamado de "Conselheiro Rodrigues Alves", e pela alcunha de Chiquinho de Paula. Seu filho, Oscar Rodrigues Alves e seu irmão Virgílio Rodrigues Alves, também se destacaram na política paulista.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Rodrigues Alves foi eleito presidente da república em 1 de março de 1902, obtendo 592.039 votos contra 42.542 de seu principal competidor Quintino Bocaiúva. O vice-presidente eleito foi Francisco Silviano de Almeida Brandão, que faleceu, sendo substituído por Afonso Pena.
ULTIMO GOVERNO DE SÃO PAULO E REELEIÇÃO A PRESIDÊNCIA
Em 1912, foi novamente eleito presidente do estado de São Paulo, ficando vários meses afastado por motivo de doença, e, em 1916, encerrado o mandato de Presidente de São Paulo, voltou a ocupar uma cadeira no Senado Federal. Foi eleito para o segundo mandato como presidente em 1 de março de 1918 com quase a totalidade dos votos: 386.467 votos contra 1.258 votos obtidos por Nilo Peçanha. Contraiu a gripe espanhola e não tomou posse na presidência da república em 15 de novembro de 1918. O vice-presidente eleito Delfim Moreira o substituiu na presidência no dia 15 de novembro de 1918. Em virtude do falecimento de Rodrigues Alves, ocorrido em janeiro de 1919, Delfim Moreira assumiu interinamente até ser feita nova eleição (à época a Constituição previa que o vice só assumiria definitivamente, caso o presidente morresse depois de dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu mandato). De sua posse em 15 de novembro até o falecimento de Rodrigues Alves, Delfim Moreira sempre o visitava para pedir sua orientação e conselhos
MORTE
Rodrigues Alves morreu em sua casa, na Rua Senador Vergueiro, no bairro do Flamengo. Seu corpo embalsamado foi velado na capela do Palácio do Catete e depois sepultado em Guaratinguetá, no Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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