Precedido por Aristiliano Ramos | Governador de Santa Catarina 1935 — 1945 | Sucedido por Luís Gallotti |
Precedido por Vital Soares | Vice-presidente do Brasil 1946 — 1951 | Sucedido por Café Filho |
Precedido por Valdomiro de Barros Magalhães | Presidente do Senado Federal do Brasil 1946 — 1951 | Sucedido por Café Filho |
Precedido por Carlos Cirilo Júnior | Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil 1951 — 1955 | Sucedido por Carlos Coimbra da Luz |
Precedido por - | 1º Vice-Presidente do Senado Federal do Brasil 1955 | Sucedido por - |
Precedido por Carlos Luz | 20º. Presidente do Brasil 1955 — 1956 | Sucedido por Juscelino Kubitschek |
Precedido por Francisco de Meneses Pimentel | Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil 1956 — 1957 | Sucedido por Eurico de Aguiar Sales |
Precedido por Celso Brant | Ministro da Educação do Brasil 1956 | Sucedido por Pedro Calmon |
Precedido por Jonas de Oliveira Ramos | Fundador da Cadeira 22 da Academia Catarinense de Letras | Sucedido por Joaquim Domingues de Oliveira |
Fotos: http://portal.revistavisao.com.br
Descrição tumular: Helio Rubiales
Nereu de Oliveira Ramos GCC (Lages, 3 de setembro de 1888 — São José dos Pinhais, 16 de junho de 1958) foi um advogado e político brasileiro. Foi vice-presidente do Brasil, eleito pelo Congresso Nacional, de 1946 a 1951. Foi presidente da República durante dois meses e 21 dias, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956.
Morreu aos 69 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Vidal Ramos, governador de Santa Catarina, de 1910 a 1914, formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1909. o único catarinense que presidiu o Brasil
Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 7ª legislatura (1910 — 1912) e na 10ª legislatura (1919 — 1921).
Em 1927 foi fundador e primeiro presidente do Partido Liberal Catarinense. Em 1930 foi eleito deputado federal, mas com o fechamento do congresso teve seu mandato extinto. Apoiou a Revolução Constitucionalista de 1932 e em 1933 foi eleito deputado constituinte com a maior votação de seu estado. Foi um dos 26 deputados integrantes da comissão encarregada de examinar o anteprojeto de constituição preparado pelo Governo Provisório da Revolução de 1930.
Em 1935 foi eleito governador, sendo nomeado interventor em 1937, permanecendo neste cargo até 1945. Foi eleito em 1946 simultaneamente deputado federal e senador pelo PSD. Eleito novamente deputado federal para a 39ª legislatura (1951 — 1955), foi presidente da Câmara de Deputados em 1951, sendo vice-presidente do Senado em 1955. Como 1º vice-presidente do Senado Federal, de acordo com a Constituição vigente na época, era o terceiro na linha de sucessão constitucional da Presidência da República.
PRESIDÊNCIA DO BRASIL
Em 11 de novembro de 1955, assumiu a Presidência do Brasil em virtude da ocorrência de três fatos históricos: o suicídio do titular, Getúlio Vargas, ocorrido em 24 de agosto de 1954; o pedido de licença por motivos de saúde do presidente Café Filho (sucessor de Getúlio, que sofre posterior impeachment, já no governo Nereu Ramos), ocorrido em 8 de novembro de 1955; e o impeachment do presidente Carlos Luz, liderado pelo General Henrique Lott, no Movimento de 11 de Novembro.
Coube a Nereu Ramos, em sua breve passagem pela presidência do Brasil, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956, sob estado de sítio, completar o quinquênio presidencial. A crise política em que mergulhara o país, após o suicídio de Getúlio Vargas, projetou a figura do Ministro da Guerra Henrique Lott, por ter assegurado tanto a posse de Juscelino Kubitschek e de João Goulart, eleitos em 1955, como a continuidade democrática.
Com a posse de Juscelino Kubitschek, Nereu assumiu o Ministério da Justiça. Em 1957 voltou ao Senado, demitindo-se do ministério. A 17 de maio de 1958 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.
MORTE
Faleceu em 16 de junho de 1958, em desastre aéreo. O avião, um Convair CV-440 de matrícula PP-CEP da Cruzeiro do Sul, procedente de Florianópolis, acidentou-se durante o pouso em São José dos Pinhais, vitimando dezoito passageiros. Também faleceram no acidente os políticos catarinenses Jorge Lacerda, governador de Santa Catarina na ocasião, e Leoberto Leal, então deputado federal por Santa Catarina. Foi sepultado no Rio de Janeiro. Seus restos mortais foram depois transladados para Lages, sua cidade natal, sendo resguardados no Memorial Nereu Ramos, juntamente com um acervo de documentos e fotografias, e também partes do avião acidentado.
Fonte: pt.wikipedia.org.
Formatação: Helio Rubiales
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