“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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1 de jan. de 2009

VASCO DA GAMA - Arte Tumular -76 - Mosteiro de Jerônimos, Lisboa, Portugal




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ARTE TUMULAR
Túmulo em mármore em forma de esquife em estilo medieval ricamente decorado em relevo com alegorias de navegação, suportado por seis cabeças de leões. Sobre esse complexo escultórico uma escultura de Vasco da Gama deitado sobre o esquife.
LOCAL: Mosteiro de Jerônimos, Lisboa, Portugal
Descrição Tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
VASCO DA GAMA (Sines, 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português.
Morreu com 55 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:
São Gabriel, feita especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
São Rafael, também feita especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;
Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e
uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.
Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.
O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.
Vasco da Gama entrega a carta de D. Manuel I de Portugal ao Samorim de Calecute.Em 17 de Abril de 1498, avistou Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.
MORTE
Morreu em dezembro de 1524 em Cochim, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido atualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada). Mais tarde foi transladado paa Lisboa.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales


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