“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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1 de jan. de 2009

MIGUEL DE CERVANTES - Arte Tumular -77 - Convento de las Trinitarias, Madrid, Espanha.


Miguel de Cervantes










ARTE TUMULAR

Numa das paredes do "Convento de las Trinitarias Descalzas de San Idelfonso" destaca-se um majestoso retábulo barroco em mármore, ricamente decorado. Na parte central uma escultura em relevo do busto de  Cervantes, encimado pelo brasão heráldico da familia. Na parte inferior gravado no mármore juntamente com o nome do escritor, aparece a frase: "Que por sua última vontade jaz nesse convento da Ordem Trinitaria, a qual deve principalmente o seu resgate". Esse monumento trata-se de um memorial, pois não se sabe ao certo em que local do convento ele foi sepultado.
LOCAL: Convento de las Trinitarias Descalzas de San Idelfonso, calle Lope de Vega, Barrio de las Letras,                  Madrid, España
Foto: Caldeira Coelho
Descrição Tumular: Helio Rubiales



PERSONAGEM
MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA (Alcalá de Henares, 29 de Setembro de 1547 — Madrid, 23 de Abril de 1616), romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Autor da mais importante obra em castelhano, Don Quixote de La Mancha.
Morreu aos 69 anos de idade.

BIOGRAFIA
Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas. Em 1569 foge para Itália depois de um confuso incidente (feriu em duelo Antonio Sigura), tendo publicado já quatro poesias de valor. Sua participação na batalha de Lepanto, no ano 1571, deixa-lhe inutilizada a mão esquerda que lhe vale o apelido de o manco de Lepanto. Em 1575, durante seu regresso de Nápoles a Espanha é apresado por corsários de Argel, então parte do Império Otomano. Permanece em Argel até 1580, ano em que é liberado depois de pagar seu resgate.

De volta a Espanha se casa com Catalina de Salazar em 1584, vivendo algum tempo em Esquivias, povoado de La Mancha de onde era sua esposa, e se dedica ao teatro. Publica em 1585 A Galatea o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luíz Gálvez de Montalvo, o livro deu a conhecer Cervantes a um público sofisticado.

A partir de 1587 viaja pela Andaluzia como comissário de provisões da Invencível Armada, estabelecendo-se em Sevilha. Posteriormente trabalha como cobrador de impostos. Encarcerado em 1597 depois da quebra do banco onde depositava a arrecadação, "engendra" Dom Quixote de La Mancha, segundo o prólogo a esta obra, sem que se saiba se este termo quer dizer que começou a escrevê-lo na prisão, ou simplesmente que se lhe ocorreu a idéia ou o plano geral ali.

Finalmente, em 1605 publica a primeira parte de sua principal obra: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha. A segunda parte não aparece até 1615: O engenhoso cavaleiro dom Quixote de La Mancha. Num ano antes aparece publicada uma falsa continuação de Alonso Fernández de Avellaneda.

Entre as duas partes de Don Quixote, aparecem as Novelas exemplares (1613), um conjunto de doze narrações breves, bem como Viagem de Parnaso (1614). Em 1615 publica Oito comédias e oito entremezes novos nunca antes representados, mas seu drama mais popular hoje, A Numancia, além de O trato de Argel , ficou inédito até o tardio século XVIII.
MORTE
Miguel de Cervantes morreu em 1616, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales


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