“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

30 de mar. de 2025

FERREIRA NETTO - Arte Tumular - 1953 - Crematório de Vila Alpina, São Paulo, Brasil

 




CREMAÇÃO
Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares.
Local: Crematório de Vila Alpina, São Paulo

Ferreira Netto

Nome completoJoaquim Antônio Ferreira Netto
Nascimento2 de janeiro de 1938
São PauloSP
Morte4 de agosto de 2002 (64 anos)
São PauloSP
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãojornalista
apresentador de televisão



PERSONAGEM
Joaquim Antônio Ferreira Netto (São Paulo, 2 de janeiro de 1938 — São Paulo, 4 de agosto de 2002) foi um jornalista brasileiro.
Morreu aos 64 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Trabalhou na Folha da Tarde como colunista, e por inúmeras emissoras de televisão nas décadas de 1970, 1980 e 1990, onde apresentava um programa de debates, semanal ou diário, conforme o caso, que levava o seu nome, cujo tema de abertura era a música instrumental Bayou, da banda The Love Unlimited Orchestra.

PROGRAMA FERREIRA NETTO
Foi o primeiro da televisão brasileira a fazer um debate televisivo entre os dois principais candidatos ao governo paulista, na eleição de 1982, entre Franco Montoro (PMDB) e Reynaldo de Barros (PDS), depois da abertura política de 1979, no SBT, onde manteve um programa de entrevistas políticas nos finais de noite. Inclusive, no final do debate que deixou o SBT na liderança, o dono do canal, Silvio Santos, antes término, entrou no estúdio e cumprimentou publicamente Ferreira Neto, chegando a confessar que estava com receio de autorizar a realização do referido debate. Ferreira Netto costumava começar a atração conversando por um telefone vermelho com um suposto amigo, chamado de Léo. Usando desse estratagema, criticava e comentava as atualidades da política e da economia.

Ferreira Netto também era um crítico ferrenho do PT e do então presidente José Sarney.

Em 1º de outubro de 1970, invadiu o estúdio da TV Excelsior[2] - da qual era diretor - e anunciou aos telespectadores que o governo havia decretado o fim da Excelsior. Naquele momento, na central técnica da Excelsior, estavam alguns técnicos do DENTEL, que tiraram a emissora do ar naquele momento.

Em 1990, candidatou-se ao Senado pelo PRN do então presidente Fernando Collor, tendo perdido para Eduardo Suplicy (PT). No entanto, ficou à frente de nomes de vulto da política nacional, como o ex-governador Franco Montoro (PSDB) e o empresário Guilherme Afif Domingos (PL).

Mantinha uma coluna com notícias de bastidores da televisão que era veiculada em vários jornais do Brasil, como O Dia, Folha da Tarde de Porto Alegre ou Jornal da Tarde de São Paulo.

Vídeo: homosapiens
MORTE
Ferreira Netto faleceu em São Paulo, aos 64 anos, por falência múltipla dos órgãos , após três semanas de internação. Seu corpo foi velado no dia seguinte no Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa de São Paulo e cremado  no Cemitério da Vila Alpina.

Fonte:pt.wikipedia.oirg
Formatação:HRubiales

28 de mar. de 2025

GEORGE FOREMAN - Arte tumular - 1952 - (Indeterminado)

 





George Foreman
Campeão mundial dos pesos pesados
Foreman em 2016
Informações pessoais
NascimentoGeorge Edward Foreman
10 de janeiro de 1949
MarshallTexas
Morte21 de março de 2025 (76 anos)
HoustonTexas
ApelidoBig George[1]
Categoriapeso-pesado
Nacionalidadenorte-americano
Estiloortodoxo
Altura1,92 m (6 ft 3,5 in)[1]
Cartel
Lutas81
Vitórias76
Nocautes68
Derrotas5
Empates0
Medalhas
Jogos Olímpicos de Verão de 1968
OuroCidade do México 1968Peso-pesado

PERSONAGEM
George Edward Foreman (Marshall, 10 de janeiro de 1949 – Houston, 21 de março de 2025) foi um pugilista e empreendedor norte-americano, duas vezes campeão mundial de boxe na categoria peso-pesado e medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1968.
Morreu aos 76 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Seus títulos mundiais foram em 1973 e 1994, sendo o último aos 45 anos, nocauteando o pugilista de 26 anos Michael Moorer no 10.º round e estabelecendo assim o recorde, ainda em vigor, de campeão com maior idade dentre os pesos-pesados.

De 81 lutas, venceu 76, sendo 68 por nocaute. Junto de Muhammad Ali, Joe Frazier e Mike Tyson, é considerado um dos maiores pesos-pesados de todos os tempos. 

Fez sua última luta aos 48 anos, perdendo por decisão muito controversa. Em 2007, Foreman foi nomeado o 25.º melhor lutador dos últimos 80 anos pela revista The Ring e o 20.º melhor lutador de todos os tempos pelo canal de televisão ESPN. 




Apelidado de "Big George", tornou-se um homem de negócios bem-sucedido e um ministro cristão ordenado que tem sua própria igreja. 

Foreman teve 10 filhos, e cinco deles são chamados George: George Jr., George III, George IV, George V, e George VI. Seus três filhos mais velhos são distinguidos entre si pelos apelidos "Monk", "Big Wheel" e "Little George". 

Após encerrar sua carreira esportiva, tornou-se um rosto popular para o público das novas gerações, quando passou a dedicar-se à promoção de grelhas com seu nome na televisão.

MORTE
Em 21 de março de 2025 George Foreman morreu de forma pacífica em sua casa, aos 76 anos.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

VADICO (Oswaldo Gogliano ) - Arte Tumular - 391 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 





ARTE TUMULAR



Vadico
Carmen Miranda e os integrantes do grupo musical Bando da Lua (da esquerda para a direita: Zé CariocaVadicoNestor Amaral, Afonso, Stenio e Aloysio de Oliveira).
Informações gerais
Nome completoOswaldo Gogliano
Também conhecido(a) comoVadico
Nascimento24 de junho de 1910
São Paulo São Paulo
OrigemBrásSão Paulo
Morte11 de junho de 1962 (51 anos)
Rio de JaneiroGuanabara Guanabara
Nacionalidadebrasileiro
Gênero(s)SambaMPBerudito
OcupaçãoCompositorpianista
Instrumento(s)Piano
Período em atividade1926 - 1962 (36 anos)
Outras ocupaçõesDiretor musical
Afiliação(ões)Bando da LuaNoel RosaFrancisco AlvesVinícius de Moraes, Mario Pinto, Romeu Silva, Katherine Dunham, Mario Castelnuovo-TedescoCarmen Miranda

PERSONAGEM
Oswaldo Gogliano, mais conhecido como Vadico (São Paulo, 24 de junho de 1910 - Rio de Janeiro, 11 de junho de 1962), foi um compositor e pianista brasileiro.
Embora não tão reverenciado, Vadico foi um dos parceiros mais constantes do sambista carioca Noel Rosa. Morou por 15 anos nos Estados Unidos, onde conseguiu cidadania e estudou com o maestro Mario Castelnuovo-Tedesco.
Morreu aos 52 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Começou a estudar música aos 16 anos e dois anos depois tocava piano profissionalmente, época em que venceu um concurso com "Isso Mesmo É que Eu Quero". Em 1929, "Arranjei Outra" foi gravada por Francisco Alves e "Deixei de Ser Otário" foi incluída na trilha sonora do filme "Acabaram-se os Otários".

Na verdade, Vadico nasceu em São Paulo, e viveu no Brás com os pais até aproximadamente os 20 anos, quando abandonou o ofício para cantar em festivais. Foi mais um autêntico sambista paulista e brasileiro. Vide dicionário Cravo Albin de música brasileira.

Vadico conheceu Noel Rosa em 1932, nos estúdios da gravadora Odeon, que de imediato pôs letra em "Feitio de Oração", seguida de parcerias notáveis como "Feitiço da Vila", "Pra que Mentir", "Conversa de Botequim", "Cem Mil Réis", "Provei", "Tarzã, o Filho do Alfaiate", "Mais um Samba Popular", "Quantos Beijos" e "Só Pode Ser Você". Com Marino Pinto, Vadico compôs sucessos como "Prece" e "Súplica". Também fez parceria com Vinicius de Moraes em "Sempre a Esperar".

Em 1939, foi para os Estados Unidos apresentar-se com a orquestra de Romeu Silva na Exposição Internacional de Mundial de Nova Iorque. No ano seguinte, retornou e radicou-se no Estado norte-americano da Califórnia, onde viveu durante oito anos. Lá, gravou músicas do filme "Uma Noite no Rio", com Carmen Miranda, e a partir de então, tornou-se pianista da cantora luso-brasileira e do Bando da Lua.

A pedido da Universal Pictures, compôs "Ioiô" - que acabou virando tema de outro filme. A convite de Walt Disney, musicou em 1943 o desenho animado "Saludos, Amigos", que apresentava o papagaio Zé Carioca como símbolo do Brasil.

Em 1949, rodou a Europa e as Américas dirigindo a orquestra da Companhia de Bailados de Katherine Dunham. Voltou ao Brasil em 1956, quando começou a trabalhar como diretor musical da TV Rio. Recusando um convite para ser parceiro musical da peça de Vinícius de Moraes, Orfeu da Conceição, Vadico acabou abrindo oportunidade para a famosa parceria do poeta com um músico então desconhecido, Antônio Carlos Jobim, iniciando uma das mais brilhantes e produtivas parcerias da MPB,

MORTE
Em 1962, enquanto preparava-se para um ensaio com uma orquestra no Estúdio da Columbia, sofreu uma ataque cardíaco e morreu.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: HRubiales

24 de mar. de 2025

BOLINHA (Édson Cabariti) - Arte Tumular - 1950 - Cemitério de Paquetá, Santos, São Paulo, Brasil


 












ARTE TUMULAR
Túmulo de formato retangular a cerca de 80 cm. de altura em granito escuro polido, com um tampo também em granito, com uma tonalidade mais clara  na parte central com uma cruz latina em relevo. Na cabeceira tumular destaca-se uma construção (lápide) inicialmente baixa, elevando-se nas laterais convergindo para uma parte central. Na parte baixa está fixada a placa em metal com o seu nome e datas, bem como uma foto em cerâmica de formato oval.

Local: Cemitério de Paquetá, Santos, São Paulo, Brasil
Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=v7UuhYwueK0
Descrição tumular: hrubiales

Bolinha

Bolinha durante seu programa na TV
Nome completoEdson Cabariti[nota 1]
Outros nomesÉdson Cury
Nascimento16 de julho de 1936
BauruSP
Morte1 de julho de 1998 (61 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãoradialista
apresentador de televisão
PERSONAGEM
Edson Cabariti (Bauru, 16 de julho de 1936 — São Paulo, 1 de julho de 1998), conhecido artisticamente como Bolinha, foi um radialista e apresentador de televisão brasileiro. 
Morreu aos 61 anos.
 
BIOGRAFIA
Bolinha nasceu como Edson Cabariti, em Bauru e criado em Santos, litoral do estado de São Paulo, em 1936. De ascendência turca e síria, mudou-se ainda cedo com a sua família para a cidade de Araçatuba. Foi mascate, feirante, engraxate, cobrador de ônibus, vendedor de velas para cemitério e balconista e em 1961, mudou-se para São Paulo para ser repórter de campo em jogos de futebol. 

INÍCIO DE CARREIRA NA TV
Iniciou a carreira como locutor esportivo. Posteriormente, na TV Excelsior, passou a ser o responsável pelos flashes esportivos do programa Últimas Notícias. 

Edson Cabariti, adotou o nome artístico Édson Cury pois, segundo ele, o seu verdadeiro nome não soava bem no rádio

A estreia como apresentador ocorreu quando em janeiro de 1967, a diretoria da Excelsior solicitou que substituísse o apresentador Chacrinha, que tinha um programa de auditório e havia se desentendido com os diretores da emissora, deixando a empresa repentinamente. Ao assumir do programa, a audiência aumentou e foi efetivado no cargo. Neste período, revelou muitos talentos, tais como Eneida Laís, Roberto Makassa, Margareth Menezes, Ítalo Ayala e Jarbas Piccioli. 

CLUBE DO BOLINHA
Veio a tornar-se célebre como o apresentador do programa Clube do Bolinha, o qual ficou no ar durante 20 anos na TV Bandeirantes entre 1974 e 1994 e o qual alcançou 8 pontos de audiência – então, um dos programas-líderes da emissora em audiência. 

Uma das atrações do Clube era o quadro Eles e Elas, no qual transformistas e travestis apresentavam-se.[6] Os mais variados artistas tais como Alan & Aladim, Leandro & Leonardo e Arnaldo Antunes voltaram ao programa após já famosos para agradecer ao programa bem como ao próprio o apoio do apresentador no início de suas carreiras. 

Um fato dos mais marcantes em toda a trajetória do apresentador foi sobre o cantor Paulo Sérgio. No dia 27 de julho de 1980, Paulo Sérgio fez no Clube aquela que seria a sua última apresentação na televisão. Horas após deixar os estúdios da TV Bandeirantes em São Paulo, o cantor sofreria um derrame cerebral e morreria no dia 29 de julho.

BOLETES
Boletes A maior marca do Clube era o elenco de bailarinas, conhecidas carinhosamente como "boletes". O elenco das bailarinas era composto também por certas ex-chacretes.

MORTE
Morreu às 2h30 de 1º de julho de 1998, aos 61 anos, apenas 15 dias antes de completar o 62º aniversário, vitimado por um câncer no aparelho digestivo. Estava internado no Hospital 9 de Julho para tratamento da doença que havia sido descoberta três anos antes de sua morte. Nos seis meses antes de morrer, a doença havia se agravado. Está sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos, no litoral de São Paulo. 

Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa: hrubiales



AGOSTINHO DOS SANTOS - Arte Tumular - 1949 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 






Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro


Agostinho dos Santos

Agostinho em 1969.
Nascimento25 de abril de 1932
São PauloSPBrasil
Morte12 de julho de 1973 (41 anos)
ParisFrança
Causa da morteacidente aéreo (Voo Varig 820)
Nacionalidadebrasileiro
Ocupação
Carreira musical
Período musical1951–1973
Gênero(s)bossa nova
Instrumento(s)vocais

PERSONAGEM
Agostinho dos Santos (São Paulo, 25 de abril de 1932 — Paris, 12 de julho de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro.
Morreu aos 41 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Natural de São Paulo, foi crooner de orquestra, trabalhou nas rádios América e Nacional. Em 1955, foi para o Rio de Janeiro cantar com Ângela Maria e Sílvia Teles na Rádio Mayrink Veiga e gravou, no ano seguinte, o LP "Uma Voz e seus Sucessos", com músicas de Tom Jobim e Dolores Duran.

Foi intérprete no filme Orfeu do Carnaval, de Marcel Camus, com trilha sonora de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, que lhe rendeu dois grandes sucessos: "Manhã de Carnaval" (L. Bonfá/ Moraes) e "A Felicidade" (Jobim/ Moraes).

Nos anos 50 e 60 ganhou prêmios e atuou como compositor, além de cantor. Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque (1962) com o conjunto de Oscar Castro Neves. Teve uma rápida passagem pelo rock'n'roll nos anos 50, gravando "Até Logo, Jacaré", versão de Julio Nagib para "See You Later, Alligator", de Bill Halley & His Comets. Excursionou pela Europa.



Seu maior sucesso foi cantando músicas da peça Orfeu da Conceição e depois do filme Orfeu Negro, como Manhã de Carnaval e Felicidade. Participou da apresentação de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova Iorque (1962).

MORTE
Faleceu, em 1973, em trágico desastre aéreo nas imediações do Aeroporto de Orly em Paris, no Voo Varig 820.


Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: HRubiales

ALMIRANTE ( Henrique Foréis Domingues) -Compositor- Arte Tumular - 1948 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 







ARTE TUMULAR
Tumulo em formato retangular a cerca de 80 cm. de altura, em granito escuro polido, tendo na cabeceira tumular uma cruz latina em metal. Na parte superior um tampo com o nome da família em letras de metal, encerra o túmulo. 


Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=rZb1ozfBq5E (Meu Brasil de História)
Descrição tumular: hrubiales

Almirante
Almirante em 1955
Informações gerais
Também conhecido(a) comoA Maior Patente do Rádio
Nascimento19 de fevereiro de 1908
Rio de JaneiroDF
Brasil
PaísBrasil
Morte22 de dezembro de 1980 (72 anos)
Rio de JaneiroRJ
Brasil
Gênero(s)Marchasamba
Período em atividade1929–1978
Gravadora(s)Odeon
Parlophon
Victor
Todamérica
Continental
Sinter
Fontana
Imperial
MEC
Afiliação(ões)Bando de Tangarás

PERSONAGEM
Henrique Foréis Domingues (Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1908— Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1980 ) foi um cantor, compositor e radialista brasileiro, também conhecido por Almirante. Seu codinome na Era de Ouro do Rádio era: "a mais alta patente do Rádio".
Morreu aos 71 anos de idade.

SINOPSE ARTÍSTICA
Pioneiro da música popular no país, começou sua carreira musical em 1928 no grupo amador "Flor do Tempo" formado por alunos do Colégio Batista, do bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Compunham o grupo, além de Almirante (cantor e pandeirista) os violonistas Braguinha (João de Barro) Alvinho e Henrique Brito.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Eduardo Foréis Domingues e Maria José Foréis, nasceu em Vila Isabel, tradicional bairro carioca. Aprendeu a ler em Barbacena, continuando depois seus estudos em um colégio de Friburgo onde estudou um pouco de alemão. Com a morte de seu pai, em 1924, começou a trabalhar como caixeiro de uma loja. Em 1925, empregou-se no comércio, na seção de vidros e santos da Casa Cruz, depois numa fábrica de linhas e em seguida no Magazine Costa Guimarães.

 Em 1926, foi fazer a reserva naval, na Marinha de Guerra do Brasil, estudando de noite para não perder o emprego. No ano seguinte, a 5 de julho, participou das solenidades de recepção do hidroavião Jaú. Em um carro que cruzava as ruas da capital, com o Capitão Matias da Costa, dirigente da reserva, sentado na frente, ia ele atrás, como ordenança, instalado em um banquinho, todo duro e engomado. Na rua, perguntavam: "Quem é o da frente?" É o comandante. Esse aí atrás? Ah, esse deve ser o Almirante! O apelido pegou. E o reservista naval Henrique Foréis Domingues foi definitivamente promovido a Almirante, ao menos para a MPB.

CARREIRA ARTÍSTICA
 Depois de servir à Marinha, estudou Contabilidade, chegando a ser guarda-livros de algumas firmas comerciais. Em 1928, conheceu João de Barro, "Braguinha". Este convidou-o, um dia, para uma festa em sua casa. Braguinha organizara um conjunto musical de garotos para se divertirem. Foi convidado, nessa mesma noite, para ser o pandeirista do conjunto, que era conhecido como Flor do Tempo, e contava com elementos de valor, como os violonistas Álvaro Miranda Ribeiro (Alvinho) e Henrique Brito. Depois de participar, com muito sucesso, de várias festas e shows, o conjunto foi convidado a fazer gravações. Diante da impossibilidade de levar toda aquela multidão (de 20 a 30 pessoas) para o estúdio, combinaram então que fariam um conjunto menor com Braguinha (violão e vocal), Noel Rosa (violão), Henrique Brito (violão) e Almirante (pandeiro e vocal) e por sugestão de Braguinha adotaram o nome de "Bando dos Tangarás". Segundo a lenda, os Tangarás se reúnem em grupos de cinco e fazem uma roda de dança.

Casou-se com Ilka Braga Domingues, irmã de Braguinha, passando a residir, por coincidência, na Rua Almirante Cockrane, em um edifício também chamado Almirante (Cockrane).

Em janeiro de 1958, quase morreu, vítima de derrame cerebral, que o obrigou a reaprender a falar, fato que o marcou profundamente a partir de então.






O "bando" se desfez em 1933 mas Almirante continuou sua carreira como cantor, interpretando sambas e músicas de carnaval, muitas de grande sucesso e hoje clássicos da música popular brasileira, como "O Orvalho Vem Caindo" (Noel Rosa / Kid Pepe), "Yes, Nós Temos Bananas" e "Touradas em Madri" (João de Barro/Alberto Ribeiro), entre outras.

Autor de uma das mais famosas músicas carnavalescas, "Na Pavuna", possuía enorme biblioteca e discoteca sobre música brasileira.

Em 1951, tornou-se o primeiro biógrafo do Poeta da Vila, ao produzir para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro a série de programas semanais No Tempo de Noel Rosa, com histórias, depoimentos e interpretações de suas músicas, muitas delas inéditas. Entre 18 de outubro de 1952 e 3 de janeiro de 1953, publicou na Revista da Semana, em capítulos, A Vida de Noel Rosa. Em 1963, com o mesmo título da série radiofônica, a editora Francisco Alves lançou seu livro sobre o ex-companheiro do Bando de Tangarás.

MORTE
Morreu no Rio de Janeiro.

 SEUS SUCESSOS
1930 Na Pavuna
1931 Eu Vou Pra Vila
1931 Já Não Posso Mais
1933 Prato Fundo
1933 Moreninha da Praia
1933 Contraste
1933 O Orvalho Vem Caindo
1934 Menina Oxigenê
1934 Ninguém Fura o Balão
1935 Deixa a Lua Sossegada
1935 Pensei Que Pudesse Te Amar
1936 Amor em Excesso
1936 Marchinha do Grande Galo
1936 Levei Um Bolo
1936 Tarzan (O Filho do Alfaiate)
1937 Vida Marvada
1937 Apanhei Um Resfriado
1938 Yes, Nós Temos Bananas
1938 Touradas em Madrid
1939 Hino do Carnaval Brasileiro
1939 Vivo Cantando
1939 O Que é Que Me Acontecia
1940 Minha Fantasia
1941 Não Sei Dizer Adeus
1941 Qual Será o Score Meu Bem?
1951 Marchinha do Poeta

Fonte:pt.wikipedia.org, http://www.dicionariompb.com.br/almirante/biografia
Formatação: HRubiales

22 de mar. de 2025

PROCÓPIO FERREIRA - Arte Tumular - 1947 - Cemitério S. Francisco Xavier, Caju, Rio de Janeiro, Brasil





ARTE TUMULAR


Local: Cemitério São Francisco Xavier, Caju, Rio de Janeiro, Brasil


Procópio Ferreira
Procópio Ferreira em 1943
Nome completoJoão Álvaro de Jesus Quental Ferreira
Nascimento8 de julho de 1898
Rio de JaneiroDF
Nacionalidadebrasileiro
Morte18 de junho de 1979 (80 anos)
Rio de JaneiroRJ
OcupaçãoAtordiretor de teatro e dramaturgo
Filho(a)(s)6, incluindo Bibi Ferreira
Assinatura
Assinatura de Procópio Ferreira

PERSONAGEM
João Álvaro de Jesus Quental Ferreira , mais conhecido como Procópio Ferreira (Rio de Janeiro, 8 de julho de 1898 — Rio de Janeiro, 18 de junho de 1979), foi um ator, diretor de teatro e dramaturgo brasileiro.
Morreu aos 81 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
É considerado um dos grandes nomes do teatro brasileiro. Procópio descobriu cedo o talento de envolver a plateia, arrastando aos seus espetáculos contingentes de público de fazer inveja aos maiores sucessos de hoje. Em 62 anos de carreira, Procópio interpretou mais de 500 personagens em 427 peças.

 Era filho de Francisco Firmino Ferreira e de Maria de Jesus Quental Ferreira, ambos portugueses naturais da ilha da Madeira, em Portugal.

Ingressou na Escola Dramática do Rio de Janeiro a 22 de março de 1917. Representou mais de 450 peças, de todos os gêneros, desde o teatro de revista até a tragédia grega. Em toda a Historia do Teatro Nacional foi o ator que maior número de peças nacionais interpretou e, que maior número de autores lançou.

Procópio Ferreira atuava no circo-teatro, gênero que, se não foi criado no Brasil, aqui teve pleno desenvolvimento. Tratava-se de um circo que, além de números de acrobacias, malabarismo e palhaçadas, apresentava a adaptação de peças de teatro. Do circo-teatro passou às comédias. Procópio Ferreira dizia que o sucesso chegou quando ele parou de pensar com a sua própria cabeça para pensar com a cabeça do público.



Sua primeira peça foi Amigo, Mulher e Marido, fazendo o papel de um criado, em 1917, no Teatro Carlos Gomes. Seu maior sucesso no teatro foi o espetáculo Deus lhe Pague, de Joracy Camargo, com o qual viajou o país inteiro e foi para o exterior. Participou de mais de quatrocentas peças e teve uma carreira de mais de 60 anos.

Lançou o teatro de frases, com tiradas e expressões cortantes para substituir a tradicional comédia de costumes. No cinema, começou com a produção portuguesa "O Trevo de Quatro Folhas" (1936). No Brasil, atuou em "Quem Matou Ana Bela" (1956) e no sucesso de crítica e público "O Comprador de Fazendas" (1951), baseado no conto de Monteiro Lobato.

CASAMENTOS
Um homem que vivia intensas paixões, foi pai de 6 filhos. De seu primeiro casamento com a artista Argentina Aida Izquierdo nasceu uma das mais importantes atrizes e diretoras brasileiras, Bibi Ferreira. casou também com a grande atriz Norma Geraldy e com a atriz Hamilta Rodrigues. do casamento com Hamilta Rodrigues nasceram Maria Maria, João Procópio Filho e Francisco de Assis Procópio Ferreira. De seu relacionamento com a atriz Lígia Monteiro nasceu a Diretora e jornalista Lígia Ferreira. Do romance com a musicista Celecina Nunez nasceu a cantora Mara Sílvia (nome artístico de Mariazinha, como era chamada pelo pai). Um grande Homem, pai e avo (Tina Ferreira filha de Bibi, João Procópio Neto filho de Mariazinha, Bianca filha de Lígia Ferreira, Alice Ferreira filha de Maria Maria e Alessandra Ferreira filha de João Procópio Filho).

MORTE
Faleceu aos 81 anos incompletos, às 17 horas do dia 18 de junho de 1979, no Hospital de Clínicas Quarto Centenário, Rio de Janeiro, onde estava internado havia 21 dias, de parada cardíaca causada por pneumonia.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: HRubiales