“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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2 de mar. de 2025

CARMÉLIA ALVES - Arte Tumular - 1913 - Cemitério da Pechincha, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, Brasil







Local: Cemitério da Pechincha, Jacarepaguá, Rio de Janeiro


Carmélia Alves
Carmélia Alves
Informações gerais
Nascimento14 de fevereiro de 1923
Rio de JaneiroDistrito FederalBrasil
Morte3 de novembro de 2012 (89 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileira
CônjugeJimmy Lester (1944-1998)


PERSONAGEM
Carmélia Alves Curvello (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1923 - 3 de novembro de 2012) foi uma cantora brasileira, nomeada por Luís Gonzaga a "Rainha do Baião".
Morreu aos 89 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filha de nordestinos, a carioca cresceu ouvindo os ritmos da região, e, nos anos 50, ganhou o título de Rainha do Baião, na Rádio Nacional, pela interpretação de músicas de compositores como Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e gravações com instrumentistas como o acordeonista paraibano Sivuca, a quem "descobriu" no Recife e trouxe para o Rio de Janeiro. 

Carmélia Alves Curvello começou cantando Carmen Miranda, sua grande inspiração, nos anos 40. Foi eleita "a melhor crooner do Rio" quando fazia shows no Hotel Copacabana Palace, o palco mais elegante da cidade. Participou dos mais importantes programas das rádios Mayrink Veiga e Nacional, além de filmes, e gravou com os conjuntos de Benedito Lacerda e Severino Araújo. Fez sucesso na década de 1950 com Sabiá na gaiola.


Reconhecida no Brasil e na América Latina, vendeu milhares de cópias, o que obrigou a gravadora Continental de Buenos Aires a abrir outra filial para conter a venda tão grande. 

Ganhou todos os prêmios importantes da época, que estão expostos em um museu. Foi croone da boate do hotel Copacabana Palace e cantou sambas no estilo de Carmem Miranda. 

Foi integrante do grupo "Cantoras do Rádio", formado em 1988, ao lado das amigas Ellen, Violeta e Carminha. O baião "Sabiá na Gaiola" (Hervé Cordovil/ Mário Vieira) lhe deu sucesso nacional, e os LPs que viriam (mais de 50, vários por ano) lhe consagraram como uma das intérpretes mais populares do País na época. A "corte do baião" era então formada por Gonzaga, o rei, ela e Claudette Soares, a princesa. Mas Carmélia também cantava sambas, frevos, polcas, chulas e marchas. Com o marido, o cantor Jimmy Lester, fez seguidas turnês internacionais. Eles foram casados por mais de 50 anos e não tiveram filhos.

LP COM LUIZ GONZAGA
Em 1977, Carmélia e Luiz Gonzaga fizeram um show para 3 mil pessoas no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, em que cantaram os maiores clássicos da música nordestina. Do encontro, nasceu o LP "Luiz Gonzaga e Carmélia Alves".

DOCUMENTÁRIO "CANTORAS DO RÁDIO"
A morte do marido Jimmy, em 1998, fez Carmélia cair em depressão, mas nos anos 2000 ela retornou aos palcos com Ellen, Violeta Cavalcanti e Carminha Mascarenhas no show Cantoras do rádio - Estão voltando as flores. Em 2008, Carmélia estrelou o documentário "Cantoras do Rádio", que prestou uma homenagem a 10 artistas femininas que se destacaram entre os anos 30 e 50 no rádio.

Carminha Mascarenhas, Carmélia Alves, Violeta Cavalcante e Ellen de Lima, estrelas do documentário "Cantoras do Rádio" 

Ela morava no Retiro dos Artistas há cerca de dois anos

MORTE
A cantora Carmélia Alves, que ficou conhecida como rainha do baião, morreu em decorrência de uma falência múltipla de órgãos, no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde a artista estava internada havia cerca de um mês.

Fonte: pt.wikipedia.org
http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2012/11/04/aos-89-anos-morre-a-cantora-carmelia-alves-conhecida-como-a-rainha-do-baiao.htm
Formatação e pesquisa: HRubiales

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