“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

7 de fev. de 2025

JARDEL FILHO - Arte Tumular - 1894 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 


ARTE TUMULAR

Local:  Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

Jardel Filho
Jardel Filho
Nome completoJardel Frederico de Bôscoli Filho
Nascimento24 de julho de 1927
São PauloSP
Nacionalidadebrasileiro
Morte19 de fevereiro de 1983 (55 anos)
Rio de JaneiroRJ
Ocupaçãoator
Atividade1946—1983[1]
CônjugeAurora Bréa (divorciado) - 1952-1959
Beth Scaff(divorciado)
Miriam Pérsia - 1958-1969 (divorciado)
Glauce Rocha (divorciado)
Márcia de Windsor (divorciado)
PERSONAGEM
Jardel Frederico de Bôscoli, conhecido como Jardel Filho (São Paulo, 24 de julho de 1927 – Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 1983), foi um ator brasileiro.
Morreu aos 55 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido em família de artistas, seu pai foi o empresário teatral Jardel Gonzaga de Bôscoli, conhecido como Jardel Jércolis, e sua mãe a atriz polaca Leokadia Szeja, conhecida como Lódia Silva ou Lidia Boscoli.

Jardel Filho nasceu em São Paulo durante uma temporada artística de seus pais. Por dificuldades financeiras, sua mãe ficou mais de um mês na maternidade até que houvesse como pagar o parto e retornar ao Rio de Janeiro. Na adolescência tentou a carreira militar, mas o chamado do palco acabou por levá-lo ao teatro, onde estreou em 17 de julho de 1946, na peça Desejo, à convite de Ziembinski. Trabalhou também na na Companhia Dulcina & Odilon, trabalhando a seguir com Bibi Ferreira e Henriette Morineau. Sua primeira experiência de uma longa carreira cinematográfica - que como a de muitos seus colegas se desenvolveu paralela à televisão - foi em Fuzarca Carioca (também nomeado de Prá Lá de Boa) em 1949, sob a direção de Luiz de Barros.

Com a peça Jezebel, ganhou medalha de ouro da ABCT. Trabalhou na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, para a qual fez, entre outros, filmes como Floradas na Serra e Uma Pulga na Balança. 

Ainda em 1953, à convite do Departamento de Estado Norte-Americano, mudou-se por um curto período para realizar um curso de especialização em Observação Teatral e Cinematográfica em Hollywood e Nova Iorque. Já em 1957 fora convidado a ser guest observer em teatro, cinema e televisão.

Fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros, Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, Terra em Transe, obra-prima de Glauber Rocha e filme emblemático do Cinema Novo'; O Bom Burguês de Oswaldo Caldeira, em 1982 e Rio Babilônia de Neville D'Almeida que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator. 

Versátil, trabalhou muito em televisão, onde atuou em 17 telenovelas e minisséries, como O Bofe, de Bráulio Pedroso, Verão Vermelho e O Bem-Amado, de Dias Gomes, O Homem que Deve Morrer, 'Fogo Sobre Terra e Coração Alado, todas de Janete Clair; Brilhante, de Gilberto Braga; O Espantalho de Ivani Ribeiro e Memórias de Amor, de Wilson Aguiar Filho. 

Jardel, como Dr. Juarez Leão, foi um personagem marcante para seus fãs. Um homem atormentado pela morte da mulher encontra em Telma, papel vivido por sua enteada na vida real, a atriz Sandra Bréa[7], a razão de continuar sendo médico e passa a lutar contra os desmandos de Odorico e sua obsessão de conseguir um defunto para inaugurar o cemitério de Sucupira. 

VIDA PESSOAL
Foi casado com a empresária Maria Augusta Nielsen e com as atrizes Márcia de Windsor, Glauce Rocha e Myriam Pérsia e deixou duas filhas, Tânia Boscoli, também atriz, e Adriana de Boscoli, produtora, filha de Beth, sua última esposa, deixando como netos José Maria e Frederico de Boscoli.

Foi homenageado no ano de seu falecimento pelo então governador Chagas Freitas, que batizou o recém-construído viaduto da rua Soares Cabral com seu nome

Curiosamente, 41 anos após sua morte, em 19 de fevereiro de 2024, o Globoplay disponibilizou em sua plataforma os 8 capítulos que restaram de "Sol de Verão", integrando o projeto "Fragmentos", que consiste em recuperar o que restou de obras perdidas da TV Globo.[

MORTE
Ele morreu em plena atividade, vítima de um ataque cardíaco, em sua casa numa manhã de sábado, em 19 de fevereiro de 1983, quando gravava os últimos vinte capítulos da novela "Sol de Verão", escrita por Manoel Carlos, na Rede Globo, fazendo com que o fim do folhetim fosse antecipado. Seu personagem Heitor saiu da trama com uma viagem repentina. 
Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo. 
Fonte: Wikipédia
Formatação: HRubiales



Nenhum comentário: