ARTE TUMULAR
Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Hélio Oiticica |
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Hélio Oiticica, pintor, escultor, artista plástico, performático e anarquista. |
Nascimento | 26 de julho de 1937 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 22 de março de 1980 (42 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Residência | Rio de Janeiro, Falmer, Nova Iorque, Londres |
Nacionalidade | Brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Progenitores | |
Alma mater | |
Ocupação | Artista plástico |
Distinções | |
Obras destacadas | Metaesquema 362, Metaesquema 12, Neoconcrete Relief, Seja marginal, seja herói, Sem título (Untitled), Vermelho cortando o branco, Relevo espacial |
Escola/tradição | arte contemporânea |
Movimento estético | arte abstrata, tropicália, movimento antropofágico, Movimento Arte Concreta |
Causa da morte | acidente vascular cerebral |
Página oficial |
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http://www.heliooiticica.org.br/ |
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PERSONAGEM
Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 26 de julho de 1937 – Rio de Janeiro, 22 de março de 1980) foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas. É considerado um dos maiores artistas da história da arte brasileira.
Morreu aos 42 anos.
SINOPSE
Hélio Oiticica buscou a superação da noção de objeto de arte como tradicionalmente definido pelas artes plásticas até então, em diálogo com a Teoria do não-objeto de Ferreira Gullar. O espectador também foi redefinido pelo artista carioca, que alçou o indivíduo à posição de participador, aberto a um novo comportamento que o conduzisse ao “exercício experimental da liberdade”, como articulado por Euma Maria. Nesse sentido, o objeto foi uma passagem do entendimento de arte contemplativa para a arte que afeta comportamentos, que tem uma dimensão ética, social e política, como explicitado no texto "A Declaração de Princípios Básicos da Nova Vanguarda", publicado em 1967 no catálogo da exposição Nova Objetividade Brasileira ocorrida no MAM-RJ.
Hélio Oiticica também era abertamente gay, sendo sua obra Newyorkaises em parte inspirada nesse fato.
BIOGRAFIA
Hélio Oiticica era neto de José Oiticica, anarquista, professor e filólogo brasileiro.
Até os dez anos, Hélio Oiticica não frequentou escolas, mas foi educado pelos pais. Em 1947, transferiu-se com a família para Washington (EUA), quando seu pai recebeu uma bolsa da Fundação Guggenheim.[6] De volta ao Brasil, em 1954, iniciou estudos de arte na escola de Paulo Valter, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/Rio de janeiro), marcado pela ênfase da livre criação e experimentação. No mesmo ano escreveu o primeiro de seus muitos textos sobre arte.[6] Entre 1955 e 1956, Oiticica fez parte do Grupo Frente de artistas concretos.
Abandonando o quadro e adotando o relevo, bem cedo Hélio percorreria novos domínios, criando seus núcleos e penetráveis, para chegar em seguida à arte ambiental, na qual melhor daria vazão ao seu temperamento lúdico e hedonista. A ida ao Morro da Mangueira, em 1964, para conhecer a feitura de carros alegóricos, o colocou em contato com uma comunidade organizada em torno da dança, do samba e do carnaval, o que para Oiticica foi uma experiência vital de desintelectualização e de derrubada de preconceitos sociais.
Nesta época, Hélio Oiticica criou o Parangolé, que ele chamava de "antiarte por excelência", uma pintura viva e ambulante.[8] O Parangolé é uma espécie de capa (ou bandeira, estandarte ou tenda) que só com o movimento de quem o veste revela plenamente suas cores, formas, texturas e mensagens como “Incorporo a Revolta” e “Estou Possuído”. Em 1965, ao apresentar os Parangolés vestidos por passistas da Mangueira na mostra Opinião 65, foi expulso do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro,[ evento que acentuou seu interesse em desenvolver uma arte inseparável de questões sociais.
Foi também Hélio Oiticica quem fez o penetrável Tropicália, que não só inspirou o nome, mas também ajudou a consolidar uma estética do movimento tropicalista na música brasileira, nos anos 60 e 70. Oiticica o chamava de "primeiríssima tentativa consciente de impor uma imagem 'brasileira' ao contexto da vanguarda".
Os bilaterais são placas de fina espessura pintadas de branco. Mas é na série dos Relevos espaciais que Oiticica consegue fazer a pintura abandonar totalmente a bidimensionalidade, existindo no tridimensional. Nessa série, as placas possuem dobras, vários planos, e espaços vazios de uma cor à outra, é inerente a tudo o que tem existência psíquica. A cor assim torna-se elemento estrutural da obra, que agora permite a "vivência da cor", afirmando o fim da pintura como representação. O espaço plástico, assim, não mais coincide com o quadro.
MORTE
Hélio Oiticica morreu, em 22 de março de 1980, vítima de um AVC.
Fonte: Wikipédia
Formatação: HRubilaes
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