“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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23 de jan. de 2025

DJENANE MACHADO - Arte tumular - 1880 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

 







ARTE TUMULAR

Túmulo retangular com cerca de 1,20m de altura construído com blocos de granito, tendo do longo eixo retangular uma construção, também em blocos de granito, terminando na extremidade esquerda em um bloco angular. Um tampo de granito cobre a entrada tumular. Não há lápide ou qualquer outra que identifique o túmulo. O túmulo se apresenta em péssimo estado de conservação.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil

Fotos: https://www.youtube.com/watch?v=xDnVI2RdVC8

Descrição tumular: hrubiales


Djenane Machado

Djenane Machado e Raul Cortez na peça “Os corruptos”, Teatro Maison de France (1967).
Nome completoDjenane Vasconcelos Machado
Nascimento10 de junho de 1951
Rio de JaneiroDF
Morte23 de março de 2022 (70 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
ProgenitoresPai: Carlos Machado
OcupaçãoAtriz
Período de atividade1968-1986
Principais trabalhosBebel, de A Grande Família (1972)

PERSONAGEM
Djenane Vasconcelos Machado (Rio de Janeiro, 10 de junho de 1951 — 23 de março de 2022) foi uma atriz brasileira.
Morreu aos 70 anos.

BIOGRAFIA
Filha de Carlos Machado, o rei da noite carioca nos anos 50 e 60, ela cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro, já que sua mãe também era membro ativo da companhia como figurinista. 

Na TV, onde faria a maior parte da sua carreira, Djenane estreou em junho de 1968, na Rede Globo, com a novela Passo dos Ventos de Janete Clair, com supervisão de Gloria Magadan, vivendo a personagem Hannah. Era uma trágica história de amor com toques de magia negra, estrelada por Carlos Alberto e Glória Menezes.

No ano seguinte, 1969, Djenane faz três telenovelas na Rede Globo: Rosa Rebelde, A Ponte dos Suspiros e Véu de Noiva e um filme, A Penúltima Donzela. Em Rosa Rebelde, estrelada pelo casal Glória Menezes e Tarcísio Meira, ela viveu a personagem Conchita. Já em A Ponte dos Suspiros, a estréia de Dias Gomes como autor de novelas, Djenane viveu Branca, com a dupla central da trama vivida por Yoná Magalhães e Carlos Alberto. Em Véu de Noiva, a novela de Janete Clair que marcou a estréia de Regina Duarte na Globo e um novo período dramatúrgico na emissora com textos mais atuais e arejados, Djenane conquistou o público com a personagem Maria Eduarda. 

No cinema, Djenane estreou em A Penúltima Donzela, uma fita dirigida por Fernando Amaral e com Paulo Porto, Adriana Prieto, Carlo Mossy, atuando num dos principais papéis. 

A telenovela seguinte foi em julho de 1970, também de autoria de Dias Gomes e ainda na TV Globo, Assim na Terra como no Céu, que teve a estréia de Francisco Cuoco e Renata Sorrah na emissora. Ela interpretou Verinha. 

A consagração chegou em 1971, com a Lucinha Esparadrapo, de O Cafona, novela de Bráulio Pedroso. Ela foi inclusive tema de uma das principais músicas da trilha sonora, cantada por Betinho. A personagem de Djenane era uma hippie e vivia em uma comunidade ao lado de Ary Fontoura, Carlos Vereza e Marco Nanini.

NA PRIMEIRA VERSÃO DE A GRANDE FAMÍLIA
Em 1972, Djenane viveu a irrequieta Glorinha de O Primeiro Amor, novela das 19h da Rede Globo que ficou famosa por ter sido o último trabalho do ator Sérgio Cardoso e por ter lançado a dupla Shazam e Xerife, com Paulo José e Flávio Migliaccio, que viria a se tornar uma série televisiva. A personagem de Djenane era justamente do núcleo da dupla e a atriz pôde colocar sua veia cômica em funcionamento. No mesmo ano ela também teve papel de destaque no especial Somos Todos do Jardim da Infância. 

A participação no seriado A Grande Família vivendo Bebel, na primeira temporada (73/74) fez com que Djenane ganhasse projeção nacional mas também se tornou seu primeiro problema com a Rede Globo. Afastada das novelas nesse período, Djenane acabou se cansando do seriado, começou a chegar atrasada às gravações e desistiu de fazer a segunda temporada, sendo substituída por Maria Cristina Nunes. 
A atitude da atriz não caiu bem na direção da emissora e ela ficou por dois anos sem trabalhos. 

Nesse período, aproveitou para fazer cinema mais uma vez e estrelou duas comédias no estilo pornochanchada. A primeira foi As Alegres Vigaristas, de Carlos Alberto de Souza Barros, com Luiz Armando Queiróz, Elza Gomes, Amândio, José Lewgoy e Íris Bruzzi, e a segunda, um sucesso de bilheteria, foi Já Não se Faz Amor como Antigamente, uma comédia formada por três episódios dirigidos por Anselmo Duarte, John Herbert e Hélio Souto. Djenane tem uma sequência na praia no episódio O Noivo, com John Herbert, que interpreta um eterno noivo que sempre desiste do casamento na última hora. Ela faz uma das noivas, que não para de falar um instante, deixando-o completamente aturdido. 

Sua volta à TV se dá em 1976, em um papel escrito sob medida por Mário Prata para ela, na novela Estúpido Cupido, um grande sucesso das 19h da TV Globo. Djenane vivia Glorinha, rebelde integrante da turma de jovens da pequena cidade de Albuquerque, filha do delegado local, mas muito namoradeira e que arrumava confusões com a turma e com o namorado Caniço, interpretado por João Carlos Barroso. 

Djenane participou de espetáculos montados pelo pai Carlos Machado, como o show Hip Hip Rio. Boa dançarina, ela também cantova e fez uma incursão na televisão como apresentadora do programa Saudade Não Tem Idade, ao lado do ator Ney Latorraca, ainda na Rede Globo. 

Na emissora carioca ela ainda faria duas novelas: interpretou Lenita Esper, filha de um palhaço decadente na novela Espelho Mágico de Lauro César Muniz; a personagem Guiomar, de Ciranda de Pedra, em 1977, fazendo dupla com Lima Duarte, tendo a adaptação de Teixeira Filho para a obra de Lygia Fagundes Telles, em 1981. 

A CARREIRA LONGE DA GLOBO
Com problemas para se afastar das drogas, Djenane perdeu espaço na TV Globo e teve que procurar trabalho em outras emissoras. Entre uma novela e outra, ela ainda fez o filme Sábado Alucinante, de Cláudio Cunha, ao lado de Sandra Bréa, outra atriz que começava a enfrentar problemas com a direção da TV Globo, por motivos semelhantes. 

Em 1982, na TV Cultura, participou de Música ao Longe, uma adaptação da obra de Érico Veríssimo, por Mário Prata. 

Com dificuldades para voltar à televisão, por falta de convites, ela faz dois filmes brasileiros, mas em papéis menores. O primeiro foi Águia na Cabeça, de Paulo Thiago, em 1984, contracenando com Christiane Torloni e Nuno Leal Maia, e, dois anos depois, Ópera do Malandro, do diretor Ruy Guerra, com Edson Celulari e Cláudia Ohana. No filme, Djenane vive Shirley Paquete, uma das meninas do bordel de Otto Struedel, personagem vivida por Fábio Sabag. 

A carreira da atriz se encerrou na TV Manchete, com participações nas novelas Tudo em Cima, de Geraldo Carneiro e Bráulio Pedroso, na qual vive Marilu, uma das principais personagens femininas, e em 1986, no papel de Laureta, em Novo Amor, de Manoel Carlos. A partir daí, Djenane se retirou da carreira a fim de se submeter a tratamentos contra a dependência de álcool e anfetaminas. Ao mesmo tempo, dedicou-se a escrever um livro de poesia. Djenane foi casada duas vezes mas não teve filhos. Antes de sua morte, vivia de maneira simples e discreta, em seu apartamento, no Bairro Peixoto, Rio de Janeiro, em companhia de uma cuidadora.

MORTE
Morreu aos  70 anos por causas não reveladas.

Fonte: wikipédia
Formatação: hrubiales


Morte Morreu aos 70 anos de idade, de causa não revelada.[6][7]

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