PERSONAGEM
Marco Antônio (português brasileiro) ou Marco António (português europeu) (83–30 a.C.; em latim: Marcus Antonius), conhecido também apenas como Antônio, foi um político da gens Antônia da República Romana nomeado cônsul por três vezes, em 44, 34 e 31 a.C. com Júlio César (e Públio Cornélio Dolabela depois de sua morte), Lúcio Escribônio Libão e Otaviano respectivamente.
Morreu aos 53 anos.
SINOPSE (Consultar biografia muito extensa)
Foi ainda mestre da cavalaria do ditador em 48 e 47 a.C.. Antônio era aliado de César e serviu com ele durante a conquista da Gália e na guerra civil contra Pompeu. Foi nomeado administrador da Itália enquanto César consolidava seu poder na Grécia, África e Hispânia. Depois do assassinato de César, em 44 a.C., Antônio se juntou a Marco Emílio Lépido, outro grande general de César, e a Otaviano, que era seu sobrinho e filho adotivo, formando uma ditadura de três homens conhecida como Segundo Triunvirato. Os triúnviros travaram uma guerra contra os liberatores, como eram chamados os assassinos de César, e os derrotaram na Batalha de Filipos (42 a.C.), dividindo o comando da República entre si a partir daí. Antônio recebeu as províncias orientais, incluindo o reino cliente do Egito, governado na época por Cleópatra VII Filópator, e o comando da guerra contra os partas.
As relações entre os triúnviros eram bastante difíceis, pois eles lutavam entre si para acumular cada vez mais poder e influência. A guerra civil entre Antônio e Otaviano foi evitada em 40 a.C. através do casamento da irmã de Otaviano, Otávia Menor com Antônio. Apesar do casamento, Antônio manteve seu caso amoroso com Cleópatra, que deu-lhe três filhos, o que só piorou sua relação com Otaviano. Lépido foi expulso do grupo em 36 a.C. e, em 33 a.C., a discórdia entre os dois triúnviros remanescentes, provocando um cisma entre os dois. As hostilidades finalmente resultaram numa guerra civil em 31 a.C., quando o senado romano, instigado por Otaviano, declarou guerra contra Cleópatra e proclamou que Antônio era um traidor da pátria. No mesmo ano, Antônio foi derrotado pelas forças de Otaviano na Batalha de Ácio. Derrotados, Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito e se mataram em conjunto.
Com Antônio morto, Otaviano era o mestre indiscutível de todo o mundo romano. Em 27 a.C., ele recebeu o título de "Augusto", o marco derradeiro da transformação da República Romana no Império Romano, com o próprio Otaviano, agora chamado apenas de Augusto, como seu primeiro Imperador.
MORTE
Otaviano, agora muito próximo do poder absoluto, não tinha intenção alguma de dar a Antônio e Cleópatra nenhum tempo para se recuperar. Em agosto de 30 a.C., ajudado por Agripa, invadiu o Egito. Sem nenhum lugar para se refugiar, Antônio se suicidou atirando-se sobre sua espada acreditando, incorretamente, que Cleópatra já havia se matado também. Quando souberam que ela ainda estava viva, servos de Cleópatra o levaram até o mausoléu de Cleópatra, onde ela estava escondida; ele morreu em seus braços.
A rainha recebeu permissão para conduzir os rituais funerários de Antônio depois de ter sido capturada por Otaviano. Percebendo que seu destino era ser a estrela da parada triunfal dele em Roma, ela tentou por várias vezes tirar a própria vida e finalmente conseguiu em meados de agosto. Otaviano mandou executar Cesarião, mas poupou os filhos de Antônio com Cleópatra, que tiveram que participar da parada através de Roma. As filhas de Antônio com Otávia também foram poupadas, assim como o filho deles, Julo Antônio. Mas o filho mais velho de Antônio, Marco Antônio Antilo foi assassinado pelos homens de Otaviano implorando por sua vida no Cesareu.
Fonte: wikipedia
Formatação: HRubiales
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