“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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22 de dez. de 2024

JENNIFER JONES - Arte tumular - 1863 - Forest Lawn Memorial Park Glendale, Los Angeles Country, California, EUA




ARTE TUMULAR 
Localizado no no Terraço do Santuário da Confiança, no Grande Mausoléu, no jazigo particular da família Selznick, composto por uma grande portal na entrada, fechado por um gradil de bronze. Dentro várias criptas da família, entre elas a de Jennifer Jones, fechada com uma placa de mármore com uma placa de bronze na parte central com o seu nome e datas. 

Local:  Forest Lawn Memorial Park Glendale, Los Angeles Country, California, EUA 
            ( Suposto local de sepultamento ou em disputa)
Jazigo: Cinzas enterradas no jazigo da família Selznick, Grande Mausoléu, Memorial Terrace,                            Santuário da Confiança 
Fotos:  Findagrave
Descrição tumular: HRubiales

 

Jennifer Jones
Jennifer Jones caracterizada para o filme Suplício de uma saudade ("Love Is a Many-Splendored Thing", 1955).
Nome completoPhylis Lee Isley
Nascimento2 de março de 1919
TulsaOklahoma
NacionalidadeEstados Unidos estadunidense
Morte17 de dezembro de 2009 (90 anos)
MalibuCalifórnia
OcupaçãoAtriz
CônjugeRobert Walker (1939–1945), divorciaram
David O. Selznick (1949–1965), até a morte dele
Norton Simon (1971–1993), até a morte dele
Oscares da Academia
Melhor Atriz
1944 - The Song of Bernadette
Globos de Ouro
Melhor Atriz - Drama
1944 - The Song of Bernadette

PERSONAGEM
Jennifer Jones, nome artístico de Phylis Lee Isley (Tulsa, 2 de março de 1919 – Malibu, 17 de dezembro de 2009), foi uma atriz estadunidense. 
Morreu aos 90 anos.

SINOPSE
Ao todo, ela estrelou em mais de duas dúzias de filmes, contracenando com atores como William Holden, Joseph Cotten e Gregory Peck. 

Jones ganhou o Oscar de melhor atriz por seu papel em A Canção de Bernadette (1943), e foi indicada ao prêmio outras três vezes por: Um Amor em Cada Vida (1945), o épico de faroeste Duelo ao Sol (1946), e Suplício de uma Saudade (1955). Ela também foi indicada como melhor atriz coadjuvante por Desde que Partiste (1944), no qual estrelou com seu primeiro marido, Robert Walker. 




Jones nasceu como Phylis Lee Isley em Tulsa, Oklahoma. Seus pais eram Flora Mae (nome de solteira: Suber) e Phillip Ross Isley. Seus pais viajavam pelo Meio-Oeste com uma barraca de show de talentos da qual eram donos e gerentes. Jones estudou na Faculdade Monte Cassino Junior em Tulsa e na Universidade Northwestern, em Illinois, onde foi membro da irmandade Kappa Alpha Theta antes de se transferir para a Academia Americana de Artes Dramáticas em Nova Iorque em 1938. Foi lá que ela conheceu e se apaixonou pelo colega Robert Walker. Os dois se casaram em 2 de janeiro de 1939. 

Eles retornaram para Tulsa para participarem de um programa de rádio de 13 semanas arranjado pelo pai dela e, em seguida, para Hollywood. Jennifer, ainda como Phylis Isley, conseguiu dois papéis pequenos, primeiro no western de 1939 New Frontier, estrelado por John Wayne, e em seguida em Dick Tracy's G-Men, um seriado de 15 capítulos de curta-metragem. Em seguida, ela fracassou em um teste para a Paramount Pictures e decidiu voltar para Nova Iorque. 

CARREIRA
Enquanto Walker conseguiu trabalho em vários programas de rádio, Phylis arrumou um emprego de meio-período como modelo de chapéus para a agência de John Robert Powers, enquanto buscava possíveis trabalhos cênicos. Quando descobriu que estavam sendo realizados testes para o papel principal em Claudia, peça teatral de Rose Franken de grande êxito, ela se apresentou ao escritório do produtor David O. Selznick em Nova Iorque, mas acabou desabando em lágrimas após ter achado que sua interpretação estava péssima. Selznick, entretanto, ficou impressionado o suficiente para mandar sua secretária chamá-la de volta. Após uma entrevista, assinou um contrato de sete anos com ele. 

Phylis foi cuidadosamente preparada para o estrelato, recebendo um nome artístico: Jennifer Jones. O diretor Henry King ficou impressionado com o teste dela para o papel de Bernadette Soubirous em The Song of Bernadette (1943). Ela acabou ganhando o papel, cobiçado por centenas de candidatas. Em 2 de março de 1944, data de seu vigésimo quinto aniversário, Jones recebeu o Oscar de melhor atriz por sua performance no filme. Naquele mesmo ano, a atriz Ingrid Bergman, de quem Jennifer era amiga, também havia sido indicada ao prêmio pelo desempenho em For Whom the Bell Tolls. Jennifer pediu desculpas a Bergman, que respondeu: "Não, Jennifer. Sua Bernadette foi melhor do que a minha Maria". No ano seguinte, Bergman receberia a estatueta de melhor atriz por Gaslight das mãos da amiga. 

Durante as duas décadas seguintes, Jennifer apareceria em uma gama de papéis escolhidos por Selznick. Sua beleza profunda e natureza sensível agradou ao público e ela interpretaria uma gama variada de personagens. Sua imagem inicial de santa — como mostrada em seu primeiro papel principal — iria se contrastar, três anos mais tarde, com sua personagem birracial no polêmico Duel in the Sun, produzido e escrito por Selznick. Entre outros papéis notáveis de sua carreira estão os filmes Since You Went Away (1944), pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor Atriz (coadjuvante/secundária), Love Letters (1945), que lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar de melhor atriz, Cluny Brown (1946), Portrait of Jennie (1948), Madame Bovary (1949), Carrie (1952), Ruby Gentry (1952), Indiscretion of an American Wife (1953), Beat the Devil (1953), Good Morning Miss Dove (1955), The Man in the Gray Flannel Suit (1956) e A Farewell to Arms (1957). Em 1955 recebeu sua última indicação ao Oscar de melhor atriz por seu papel como uma médica euroasiática em Love is a Many-Splendored Thing (1955). Ela contracenou, neste período, com atores como Charles Boyer, Joseph Cotten, Gregory Peck, John Garfield, Charlton Heston, Laurence Olivier, Montgomery Clift, Humphrey Bogart, William Holden, Robert Stack, John Gielgud, Rock Hudson e Jason Robards. 

Seu último papel no cinema foi no filme catástrofe The Towering Inferno de 1974, no qual teve a oportunidade de dançar com Fred Astaire. A cena de sua morte foi a mais simpática de todos os personagens. Ela estava ajudando duas crianças a escapar do incêndio, quando sua personagem cai de uma altura de cerca de 110 andares do elevador que estava evacuando os frequentadores da festa de inauguração do prédio. Sua performance marcante lhe redeu a indicação ao Globo de Ouro de melhor Atriz (coadjuvante/secundária) em cinema. As primeiras cenas do filme mostraram pinturas doadas à produção pela galeria de arte de Norton Simon, seu então marido. 

VIDA PESSOAL
Jennifer Jones e seu segundo marido, o produtor David O. Selznick, aterrissando em Los Angeles em 1957. O primeiro casamento de Jennifer produziu dois filhos: Robert Walker, Jr. (n. 15 de abril de 1940) e Michael Walker (13 de abril de 1941 – 27 de dezembro de 2007). Ambos se tornariam atores. Jennifer tinha um caso com o produtor David O. Selznick, o que a fez se separar de Walker em novembro de 1943; o divórcio veio em junho de 1945. Walker morreu aos 32 anos de idade, em 1951, de problemas respiratórios. Nem Jennifer nem os dois filhos do casal compareceram ao funeral. 

Jennifer se casou com Selznick em 13 de julho de 1949. A união duraria até a morte dele, em 22 de junho de 1965. Após a morte do segundo marido, Jennifer considerou se aposentar da carreira de atriz. De acordo com a mídia, Jennifer teria tentado se suicidar pulando de um penhasco em novembro de 1967; ela foi hospitalizada em estado de coma, mas acabou se recuperando. A filha do casal, Mary Jennifer Selznick (1954–1976), cometeu suicídio pulando da janela do vigésimo andar de um prédio em 11 de maio de 1976. Isto levou Jennifer a se interessar por questões relacionadas à saúde mental. 

Em 29 de maio de 1971, Jennifer se casou com o industrial multimilionário, colecionador de arte e filantropista Norton Simon, cujo filho Robert havia cometido suicídio em 1969. Anos antes, Simon havia tentado comprar o retrato dela utilizado no filme Portrait of Jennie. Simon conheceu Jennifer numa festa dada pelo também industrial e colecionador de arte Walter Annenberg. Norton Simon morreu em junho de 1993. Jennifer era administradora emérita do Museu Norton Simon em Pasadena. 

Jennifer era uma sobrevivente do câncer de mama. A atriz Susan Strasberg, que morreria da doença em 1999, então casada com o ator Christopher Jones, nomeou sua filha de Jennifer Robin Jones, em homenagem à atriz. 

MORTE
Jennifer aproveitou uma aposentadoria tranquila no Sul da Califórnia ao lado de seu filho. Não dava entrevistas e raramente aparecia em público. Morreu de causas naturais em sua casa em 17 de dezembro de 2009, aos 90 anos de idade. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.

Fonte: wikipedia
Formatação: HRubiales

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