“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

24 de ago. de 2024

ALAIN DELON - Arte tumular - 1818 - Capela particular de sua propriedade em Douchy (Loiret), centro da França

 






SEPULTAMENTO
 A lenda do cinema Alain Delon foi enterrado na tarde de sábado na capela particular de sua propriedade em Douchy (Loiret), no centro da França, onde o ator morreu no domingo aos 88 anos,  após uma cerimônia celebrada pelo ex-bispo Jean-Michel Di Falco






Alain Delon
Delon em 1959
Nome completoAlain Fabien Maurice Marcel Delon
Nascimento8 de novembro de 1935
Sceaux (Yonne), França
Nacionalidadefrancês
suíço (1999-) [1]
Morte18 de agosto de 2024 (88 anos)
Douchy, França
OcupaçãoAtorEmpresário
Atividade1957-2012
CônjugeNathalie Delon (1964-1968)
Rosalie Van Bremer (1987-2001)
Filho(a)(s)Pelo menos 3 [2]
César
César de Melhor Ator
1985 - Quartos Separados
Festival de Cannes
Palma de Ouro Honorária
2019
Festival de Berlim
Urso de Ouro Honorário
1995

PERSONAGEM
Alain Fabien Maurice Marcel Delon (Sceaux, 8 de novembro de 1935 – Douchy, 18 de agosto de 2024) foi um ator e empresário franco-suíço.
Morreu aos 88 anos.

SINOPSE ARTÍSTICA
Ficou conhecido internacionalmente com o filme O Sol por Testemunha, vindo a tornar-se um dos atores mais proeminentes da Europa e símbolo sexual nas décadas de 60 e 70. É considerado um dos maiores atores franceses de todos os tempos. 




BIOGRAFIA
Alain Delon nasceu na região da Borgonha, próximo a Paris. Quando tinha apenas quatro anos, seus pais, Edith e Fabian, se divorciaram. Delon foi adotado por um casal, mas pouco tempo depois o casal foi assassinado, e Delon retornou para sua mãe verdadeira, agora casada com um outro homem. Neste ponto, tinha uma meia-irmã e dois meio-irmãos. Teve uma infância problemática, sendo expulso de várias escolas. Aos 15 anos parou de estudar e, aos 17 anos alistou-se na marinha francesa, lutando na Indochina. 

Em 1956, passou a viver em Paris. Sem dinheiro, trabalhou como porteiro, garçom e vendedor e, nessa época, conhece e se torna vizinho da futura cantora Dalida. Delon revelou há pouco tempo que os dois haviam tido um caso nessa época, mas mesmo assim se tornaram grandes amigos. 

Em 1957, foi ao Festival de Cannes com o amigo Jean-Claude Brialy, onde chamou a atenção dos presentes pela sua beleza, entre eles David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato, desde que aprendesse a falar inglês. Delon, então, retornou a Paris para aprender inglês, mas lá conheceu o cineasta Yves Allégret, que o convenceu a começar sua carreira na França. 

Com ele, Delon fez seu primeiro filme, Uma tal Condessa (Quand la femme s'en mele, 1957). No filme Christine contracenou com a atriz Romy Schneider, e por ela se apaixonou. Em 1959, foram morar juntos, e o relacionamento deles durou cinco anos. 

O primeiro grande papel de Delon no cinema foi como Tom Ripley no clássico suspense O Sol por Testemunha (1959), dirigido pelo cineasta francês René Clément, baseado num livro da escritora Patricia Highsmith. Em 1960, Delon atuou em Rocco e Seus Irmãos, dirigido por Luchino Visconti, um dos filmes mais adorados da história do cinema. Ator e diretor tornaram-se amigos e trabalhariam juntos mais uma vez em outro clássico O Leopardo (1963), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. 

A beleza física de Delon transformou-o em símbolo sexual dos anos 60 e 70. Apesar disso, sempre lutou para ser reconhecido como um grande ator, e não apenas um rostinho bonito. Em 1962, trabalhou com o cineasta Michelangelo Antonioni, no filme O Eclipse, última parte da célebre trilogia da incomunicabilidade desse diretor. Com o cineasta Jean-Pierre Melville, atuou em filmes como Le samouraï (1967), O Círculo Vermelho (1970) e O Expresso para Bourdeaux (Un flic, 1971). Trabalhou ainda com outros grandes cineastas, como Valerio Zurlini, em A primeira noite de tranquilidade (1972), Joseph Losey, em Cidadão Klein (1976) e O Assassinato de Trotsky (1972) (filme anti-Stalin), Jean-Luc Godard, em Nouvelle vague (1990). Na filmagem de “Zorro”, em 1974, posou em foto ao lado de Léon Degrelle. Durante uma entrevista em 2013, Delon expressou simpatia pelos sucessos eleitorais da Frente Nacional de extrema-direita francesa, dizendo: "A Frente Nacional, como o MCG [Movimento dos Cidadãos de Genebra] em Genebra, é muito importante... Eu a encorajo e a entendo perfeitamente." No entanto, em outra entrevista em 2018, ele negou ter votado em Marine Le Pen. Em 2022, Delon, de 86 anos, foi convidado por Volodymyr Zelensky para viajar para a Ucrânia. A Ucrânia acabou concedendo a sua mais alta honraria ao mérito ao ator francês.

Em 1964, casou-se com a atriz Nathalie Delon (1941-2021), separando-se em 1969, tiveram um filho o ator Anthony Delon. Nos anos seguintes, teve um longo relacionamento com a atriz Mireille Darc. Durante o período em que estava casado com Nathalie ocorreu um escândalo. Em 1968, um dos seus guarda-costas, Stevan Markovic, apareceu morto com um tiro, e as investigações pareciam mostrar envolvimento de Delon e outras personalidades da época no ocorrido. 

Em 1973, sua amiga de longa data, a cantora Dalida convida Delon para fazer um dueto com ela, na canção Paroles, paroles, que se tornou um enorme sucesso na época. 

Em 1987 conheceu a modelo holandesa Rosalie Van Bremen, durante a exibição do videoclipe de uma canção interpretada por Delon, Comme au cinéma. Os dois iniciaram um relacionamento, mesmo com a diferença de 32 anos entre os dois. Tiveram 2 filhos. 

Em 1997, para tristeza dos fãs, Delon anunciou que pararia de atuar, decepcionado com os rumos do cinema francês. 

Em 2001 Delon divorciou-se de Rosalie. A separação foi muito difícil para ele, que passou a enfrentar períodos de depressão e confessou ter pensado inclusive em suicídio. 

Delon possui vários produtos com seu nome, incluindo roupas, perfumes, óculos e cigarros. Em 2008 retornou ao cinema no filme Astérix nos Jogos Olímpicos, no papel do conquistador romano Júlio César. 

Em 2012 sofreu um AVC. Em março de 2022 anunciou publicamente a intenção de se submeter a um procedimento de suicídio assistido, o que é legalmente permitido na Suíça, país onde vive. 

MORTE
Delon faleceu "pacificamente" em 18 de Agosto 2024, em Douchy, cercado por membros da família.

Fonte: wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: