“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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26 de ago. de 2023

MARIE FREDRIKSSON - Arte Tumular - 1804 - Local desconhecido

 


ARTE TUMULAR

local desconhecido até o momento



Marie Fredriksson
Fredriksson, em 2014.
Nome completoGun-Marie Fredriksson
Nascimento30 de maio de 1958
Morte9 de dezembro de 2019 (61 anos)
Causa da mortecomplicações de tumor cerebral
CônjugeMikael Bolyos (c. 1994; v. 2019)
Filho(a)(s)2
Ocupação
Período de atividade19782019
Carreira musical
Gênero(s)Pop rock
Instrumento(s)
Gravadora(s)
Afiliações
Página oficial
mariefredriksson.se
PERSONAGEM
Gun-Marie Fredriksson (Össjö, 30 de maio de 1958 — Danderyd, 9 de dezembro de 2019) foi uma cantora e compositora sueca, vocalista da dupla Roxette ao lado de Per Gessle. Dona de uma bem-sucedida carreira solo na Suécia, Marie alcançou sucesso internacional ao lado de Per Gessle, a partir de 1986, conseguindo emplacar doze canções no Billboard Hot 100, incluindo quatro números um.
Morreu aos 61 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Gun-Marie Fredriksson nasceu em 30 de maio de 1958 nos arredores da pequena vila sueca de Össjö. Quando ela tinha quatro anos, seus pais venderam sua fazenda e se mudaram para Östra Ljungby, onde seu pai, Gösta, conseguiu um emprego como carteiro e sua mãe, Inez, se tornou operária. Três anos depois, sua irmã mais velha Anna-Lisa se envolveu em uma colisão fatal. Seu carro foi esmagado por um caminhão-tanque enquanto ela estava viajando para comprar um vestido para sua festa de noivado. Marie explicou: "Ela tinha 20 anos - e eu mal consigo me lembrar dela hoje. Mas eu me lembro da dor, de como a família foi despedaçada. Completamente. Depois disso eu tive que me virar sozinha. Eu tinha apenas sete anos".

Com ambos os pais trabalhando em tempo integral, mas incapazes de pagar a creche, Marie e seus irmãos menores de idade muitas vezes ficavam desacompanhados em casa enquanto seus pais trabalhavam. Foi nesse período, com a ajuda de irmãos e amigos, que aprendeu a cantar, ler notação e tocar instrumentos musicais.[5] Ela também creditou seu pastor por encorajar seu amor pela música, e disse que ela se apresentava "desde pequena e eu e minha irmã Tina íamos para a escola dominical. Tínhamos um pastor maravilhoso em Östra Ljungby. memórias brilhantes e adoráveis daquele lugar, mesmo quando minha irmã mais velha morreu. Eu amei todas as músicas. Foi uma fonte de liberdade para mim... para nós duas".

 Seu interesse pela música continuou a crescer ao longo de sua adolescência, quando ela descobriu artistas como The Beatles, Joni Mitchell, Jimi Hendrix e Deep Purple. Ela se matriculou em uma escola de música em Svalöv aos dezessete anos, onde fez amizade com estudantes do departamento de teatro compondo música para suas peças amadoras. Como nenhum outro vocalista da escola poderia imitar o alcance vocal de Fredriksson, ela se juntou ao elenco de um musical que ela co-escreveu. Este musical excursionou por toda a Suécia, com sua execução culminando em uma apresentação em Estocolmo para o primeiro-ministro Olof Palme.

O INÍCIO DO ROXETTE E EFTER STORMEN
Marie Fredriksson em 1987 na turnê "Rock Runt Riket" Gessle e Marie discutiam a possibilidade de trabalhar juntos há anos. Fredriksson havia feito backing vocal em algumas canções da banda Gyllene Tider e em outros projetos dessa banda, incluindo uma tentativa do Gyllene Tider de lançar um álbum em inglês nos Estados Unidos. À época da formação do Roxette, Marie via sua carreira solo em ascensão na Suécia, enquanto Gessle - um ex-membro de uma boy band cuja carreira solo não estava indo bem - tinha pouca receptividade em seus trabalhos solo. Amigos e pessoas da indústria eram céticos em relação à ideia de Marie colaborando com Gessle. A ideia de ambos era formar uma dupla, cantando em inglês e tentando obter algum sucesso na Europa. 

Em 1986, ela decidiu se aliar a Gessle sob o nome Roxette - mesmo nome que a banda Gyllene Tider tinha usado quando tentaram lançar seu álbum The Heartland Café nos Estados Unidos. Seu primeiro single "Neverending Love" foi um sucesso na Suécia, e o álbum de estreia do Roxette, Pearls of Passion, além de dar um alento à carreira de Per, consolidou Marie como uma artista de renome. 

Em 1987, o recém-formado Roxette apresentou-se na turnê "Rock Runt Riket" em conjunto com ao Eva Dahlgren e Ratata. Nesse mesmo ano, Marie gravou seu terceiro álbum solo Efter Stormen. Mais uma vez, ela trabalhou junto com Lasse Lindbom, tanto como produtor quanto como compositor. O lançamento deste álbum foi seguido por outra turnê solo. 

Em fevereiro de 1989, ela também gravou uma canção especialmente para uma série de televisão sueca. Chamada "Sparvöga", essa canção tornou-se um de seus maiores sucessos. Marie já era, então, uma das cantoras mais conhecidas da Suécia

CANCER
Em 11 de setembro de 2002, Marie desmaiou no banheiro de sua casa, batendo a cabeça e sofrendo uma concussão. Exames indicaram que ela tinha um tumor cerebral na parte de trás de sua cabeça. Depois de esperar várias semanas até se recuperar da concussão, ela passou por uma cirurgia bem-sucedida para remover o tumor, que era maligno. Em seguida, ela resistiu por meses de quimioterapia e radioterapia. Marie sofreu alguns danos permanentes no cérebro, e na época perdeu a capacidade de ler e contar. Também perdeu sua visão no olho direito e teve os movimentos do lado direito de seu corpo ligeiramente afetados. 

Em janeiro de 2003, o Roxette recebeu uma premiação do rei da Suécia, Carl Gustaf XVI. A cerimônia foi o primeiro evento em que Fredriksson apareceu depois de sua operação. Esta foi uma das poucas aparições públicas realizadas durante a sua doença. Ela retirou-se da vida pública por quase dois anos. 

Em 21 de outubro de 2005, Marie declarou: "Foram três anos muito difíceis", mas em uma entrevista com Jens Peterson publicado no tabloide Aftonbladet, Fredriksson diz que ganhou sua luta contra o câncer. "Estou saudável", diz ela. "Não estou mais em tratamento".

VIDA PESSOAL
Fredriksson conheceu seu marido, o tecladista Mikael "Micke" Bolyos, durante a etapa australiana de "Join the Joyride!" em dezembro de 1991. Mais tarde, ela disse sobre o impacto que Bolyos teve em sua carreira profissional:

 “ Se [nós] não tivéssemos nos conhecido, eu não sei se eu poderia continuar no Roxette por muito mais tempo. Eu não conseguia lidar com o lado pessoal da vida em turnê. Eu estava saindo em bares, bebendo demais. Fiquei muito triste e tive muita dificuldade com a imprensa, quando sempre tive que ser legal e dizer as coisas certas, sempre ter que estar disponível para todos, sempre sorrindo e sendo feliz. Marie Fredriksson, a performer, havia crescido em estatura, às custas de Marie, a pessoa privada. Eu tinha cada vez menos espaço para ser eu mesma, e quando eu era eu me sentia incerta, pequena e perdida. ” 

O casal se casou em uma cerimônia privada em maio de 1994, que contou com a presença apenas de familiares próximos. Sua decisão de não convidar Gessle e sua esposa para o casamento brevemente se tornou uma fonte de tensão entre a dupla. Mais tarde ela explicou: "Alguns de nossos amigos se sentiram excluídos e decepcionados. Hoje eu entendo que, por exemplo, Per e [sua esposa] ficaram magoados [por não serem convidados], mas então eu não vi dessa forma. A preocupação era que eu queria que o casamento fosse privado. Era o que parecia importante na época". Fredriksson e Bolyos tiveram dois filhos: uma filha chamada Inez Josefin (nascida em 29 de abril de 1993) e um filho chamado Oscar Mikael (nascido em 26 de novembro de 1996).

MORTE
Fredriksson morreu em 9 de dezembro de 2019 aos 61 anos, após uma batalha de 17 anos contra o câncer após seu diagnóstico de tumor cerebral em 2002. Um funeral privado, com apenas sua família imediata presente, ocorreu em um local não revelado. Entre as homenagens expressas a Fredriksson estava uma declaração do rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, que disse: "Ficamos impressionados com a triste notícia de que a cantora Marie Fredriksson faleceu. Para muitos em nosso país, mesmo em minha família, sua música é intimamente associada a memórias de momentos particularmente importantes da vida". Um concerto em memória de Fredriksson aconteceu no Stora Teatern em Gotemburgo em 20 de janeiro, com apresentações de Per Gessle e Eva Dahlgren. O concerto foi transmitido na íntegra cinco dias depois pela Sveriges Television.
Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales


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