“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de ago. de 2023

DORIS MONTEIRO - Arte Tumular - 1794 -

 





Doris Monteiro
Nascimento21 de outubro de 1934
Rio de Janeiro, RJ
Morte24 de julho de 2023 (88 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidadebrasileira
CidadaniaBrasil
OcupaçãoCantora, atrizvoz
Gênero literárioSamba-cançãobossa novasambalançoMPB
PERSONAGEM
Adelina Doris Monteiro (Rio de Janeiro, 21 de outubro de 1934 – Rio de Janeiro, 24 de julho de 2023) foi uma cantora e atriz brasileira.
Morreu aos 88 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Descrita por renomados críticos musicais como a cantora que tem "a bossa de quem já nasceu sabendo"e símbolo de "modernidade já atemporal" no universo da música brasileira, a carioca Doris Monteiro começou a despontar para o público aos 15 anos, cantando em programa de calouros no rádio, em francês. 

O ano era 1949 e o samba-canção consagrava cantores com vozes de alta potência e repertório de dor de cotovelo. Doris, porém, tinha a voz suave e emprestava charme e frescor às canções, privilegiando também letras mais alegres e firmando-se como precursora de um estilo que viria a ter destaque também na bossa nova, além de acumular gravações de sucesso nas décadas seguintes - especialmente nos anos 60 e 70. É considerada uma das mais expressivas cantoras da transição do samba-canção para a bossa nova. 




 A artista tem um papel importante na história da música brasileira ainda por ter afiançado, com sua arte, o início da carreira de grandes criadores. "Um atrás do outro, Doris ajudou a deslanchar compositores como Tom Jobim e Dolores Duran (Se É Por Falta de Adeus), o hoje injustamente esquecido Fernando César (Dó-Ré-Mi, Graças a Deus e Joga a Rede no Mar), Billy Blanco (Mocinho Bonito), Sílvio César (O Que Eu Gosto em Você), Sidney Miller (Alô Fevereiro), Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho (Mudando de Conversa)", ressalta em artigo o jornalista, biógrafo e escritor Ruy Castro.

Tão logo se tornou famosa, nos anos 50, foi convidada a fazer cinema, participando de oito filmes ao longo da carreira. Em 1953 obteve o prêmio de Melhor Atriz no I Primeiro Festival de Cinema por sua interpretação em Agulha no Palheiro, de Alex Viany. Com mais de 20 LPs e mais de 20 discos de 78rpm gravados, Doris se mantém ativa, fazendo shows. Em 2020, regravou a música Fecho Meus Olhos, Vejo Você no álbum Copacabana - Um Mergulho nos Amores Fracassados, produzido pelo jornalista e musicólogo Zuza Homem de Mello, com base em seu livro Copacabana - A Trajetória do Samba-Canção(1929-1958), lançado em 2017.

UMA CANTORA A PROVA DE RÓTULOS
Os anos 70 encontram em Doris Monteiro uma cantora madura e mais versátil, com maior domínio dos rumos da própria carreira. No LP de estreia desta década, também denominado Doris Monteiro, ela grava de Sílvio Cesar e João Roberto Kelly a Jorge Ben Jor e Carlos Imperial, além de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, autores de uma das músicas mais tocadas do disco, Coqueiro Verde.

Um ano depois ela lança Doris, cultuado LP em que a artista apresenta três canções que marcam para sempre seu repertório: É Isso Aí, composta por Sidney Miller; De Pilantra e de Poeta, de Alberto Land; e Conversa de Botequim, parceria de Noel Rosa com Vadico. Ela também canta no disco Hei Você, de Elizabeth, uma artista ligada à Jovem Guarda, além de gravar composições de Caetano Veloso, Sérgio Sampaio, Antonio Adolfo e a dupla Toquinho e Vinicius de Moraes. 

Ao longo da década grava mais cinco álbuns solo nos quais amplia ainda mais o leque de compositores e diversifica o repertório, ao mesmo tempo em que lança discos em parceria. De 1970 a 1974 grava quatro LPs com o cantor Miltinho, todos intitulados Doris, Miltinho e Charme. O encontro, que antes de se concretizar parecia improvável, acabou virando um marco na música popular brasileira. A cantora também fez dupla com Tito Madi, em 1992, no disco Brasil Samba Canção, dentro da série Academia Brasileira de Música, lançada pela Sony.

Em 1977, Doris Monteiro foi convidada a participar do Projeto Pixinguinha fazendo dupla com seu ídolo de infância, Lúcio Alves. Deste trabalho nasceu o disco Doris e Lúcio, lançado no ano seguinte com 12 faixas, todas já consagradas naquela época entre os grandes sucessos da música brasileira. 

MORTE
No dia 24 de julho de 2023, Doris Monteiro morreu aos 88 anos em sua residência no Rio de Janeiro. De acordo com a família, a artista faleceu de causas naturais.

Fonte: Wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

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