“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

15 de ago. de 2023

ARACY BALABANIAN - Arte tumular - 1789 - Crematório do Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro, Brasil

 


CREMAÇÃO

Seu corpo foi cremado e as cinzas entregue aos familiares

Local: Crematório do Caju, Rio de Janeiro, Brasil


Aracy Balabanian
Balabanian em 2015
Nome completoAracy Balabanian
Nascimento22 de fevereiro de 1940
Campo GrandeMS
Morte7 de agosto de 2023 (83 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileira
Ocupaçãoatriz
Período de atividade1957–2019
Principais trabalhos
PrêmiosLista completa
Causa da mortecâncer de pulmão
PERSONAGEM
Aracy Balabanian (Campo Grande, 22 de fevereiro de 1940 – Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2023) foi uma atriz brasileira.
Morreu aos 83 anos. 

SINOPSE ARTÍSTICA
Estreou na televisão em 1964 na Record TV em Marcados pelo Amor e, na sequência, se transferiu para a TV Tupi, onde foi alçada ao posto de protagonista das principais obras da emissora, como Antônio Maria, Nino, o Italianinho e A Fábrica. 

Em 1972 chegou na Rede Globo, se destacando em novelas como Rainha da Sucata, A Próxima Vítima, Da Cor do Pecado, Passione, Cheias de Charme e no sitcom Sai de Baixo. Em uma breve passagem pela Rede Manchete, foi protagonista de Mania de Querer. 

Cinco vezes indicada ao Troféu Imprensa, Balabanian ganhou um em 1995, além de um Prêmio APCA e um Melhores do Ano, por seu papel antagônico em A Próxima Vítima. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Seus pais vieram da Armênia para o Brasil, fugindo do genocídio promovido naquele país pelos turcos otomanos. Eles fixaram residência em Campo Grande, capital do atual estado de Mato Grosso do Sul onde Aracy e os irmãos nasceram. Seu pai se chamava Rafael Balabanian e era comerciante e sua mãe era chamada Estér Balabanian, uma dona-de-casa.

Aos quinze anos mudou-se para São Paulo com os sete irmãos e ajudava os pais na criação dos irmãos menores. Fez e passou no vestibular para Ciências Sociais e para a Escola de Arte Dramática, vindo a abandonar os estudos de sociologia, de outro vestibular que ela fez e tinha passado, para se dedicar ao teatro, sua verdadeira paixão. Diz que viveu numa época que era considerado feio uma mulher fazer teatro, já que antigamente as mulheres tinham preferência a serem donas-de-casa e cuidarem dos assuntos domésticos. 

CARREIRA ARTÍSTICA
Aracy em cena da novela A Fábrica (1972) da TV Tupi A sua estreia em televisão foi na peça Antígona, de Sófocles, montada pela TV Tupi. Contrário à carreira da atriz, o pai de Aracy só aceitou a opção profissional da filha em 1968, quando contracenou com Sérgio Cardoso na telenovela Antônio Maria.

Se tornou uma das maiores intérpretes do meio e criou personagens inesquecíveis como a idealista Violeta de O Casarão (1976), de Lauro César Muniz, a sofrida Maria Faz-Favor de Coração Alado (1980/81), de Janete Clair, a ardilosa Marta de Ti Ti Ti (1985/86) e a misteriosa Maria Fromet de Que Rei Sou Eu? (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes, a excêntrica Dona Armênia das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992/93), ambas de Sílvio de Abreu e aquela que talvez seja a sua mais marcante, a perversa e autoritária matriarca Filomena Ferreto de A Próxima Vítima (1995), também de Sílvio de Abreu. 

Interpretou, em 2004, a personagem Germana em Da Cor do Pecado, um dos personagens centrais da trama. Outro papel marcante é a Gemma Matoli, irmã do protagonista interpretado por Tony Ramos na novela Passione (2010/11). Em 2013, fez no remake de Saramandaia Dona Pupu, uma idosa mãe de um lobisomem interpretada no original por Elza Gomes. Nos anos 80 atuou no videoclipe O Lindo Lago do Amor do cantor Gonzaguinha ao lado de Fernanda Rodrigues. 

Atuou poucas vezes no cinema e no teatro, pode-se ressaltar seus desempenhos em peças dirigidas por Ademar Guerra, como Hair, de 1968 e interpretando Clarice Lispector em Clarice Coração Selvagem, encenada em 1998. 

Sua personagem mais conhecida pelo grande público no teatro foi a socialite decadente Cassandra, no humorístico Sai de Baixo, gravado ao vivo do Teatro Procópio Ferreira de 1996 a 2002 para a Rede Globo de Televisão. Aracy declarou que no começo do programa, havia pedido para sair vendo que após extenso currículo de tragédias, não funcionava nesse papel cômico, acima de tudo por não segurar o riso diante dos colegas. O diretor Daniel Filho então pediu para ela rir sempre que quisesse. O riso da atriz em cena se tornou marca registrada, com Miguel Falabella chegando a dizer que ‘Se o público não entendeu a piada, a Aracy fecha’. 

VIDA PESSOAL
A atriz manteve relacionamentos amorosos com homens anônimos e famosos, mas optou em não se casar e não ter filhos, para dedicar-se totalmente a sua carreira. Em entrevistas revelou ter feito dois abortos em uma clínica clandestina. Revelou que interrompeu sua primeira gravidez porque estava no início de sua carreira e havia sido abandonada grávida por seu primeiro namorado, e a segunda interrupção ocorreu porque sofria violência doméstica de seu namorado, que queria proibi-la de trabalhar. 

MORTE
Aracy morreu em 7 de agosto de 2023, aos 83 anos. Ela estava internada no Centro de Terapia Intensiva de um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ) para o tratamento de um câncer no pulmão.

Fonte: Wikipeia
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: