“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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1 de mai. de 2023

PAULO FRANCIS - Arte Tumular -1782 - Cemitério São João Batista, Rio De Janeiro, Brasil



ARTE TUMULAR 






 Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
 Quadra 5 - Túmulo 354 E


Paulo Francis
Nome completoFranz Paul Trannin da Matta Heilborn
Nascimento2 de setembro de 1930
Rio de JaneiroDFBrasil
Morte4 de fevereiro de 1997 (66 anos)
Nova IorqueNIEstados Unidos
OcupaçãoJornalista
Crítico de teatro
Escritor
Diretor
Principais trabalhosCabeça de Negro
Trinta Anos Esta Noite

PERSONAGEM
Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1930 – Nova Iorque, 4 de fevereiro de 1997) foi um jornalista, crítico de teatro e escritor brasileiro. 
Morreu aos 66 anos.

SINOPSE
Foi um jornalista, crítico de literatura e arte e escritor brasileiro. O livro “Diário da Corte”, conjunto de escritos de Francis, esteve na lista dos livros mais vendidos em 2012. Paulo Francis (1930-1997) nasceu no Rio de Janeiro. Era descendente de família alemã. Estudou no colégio São Bento e no Colégio Santo Inácio. 

Nos anos 50, frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil Participou do Centro Popular de Cultura da UNE, onde atuou como amador. Fez curso de pós-graduação em literatura dramática na Universidade de Colúmbia, em Nova York, onde foi aluno de Eric Bentley. 

De volta ao Brasil, foi trabalhar no jornal Diário Carioca como crítico de teatro. A partir daí, Francis criou uma nova forma de escrever crítica, através de uma análise mais fria e objetiva, mas também com opiniões bastante pessoais. Seu estilo causou polêmica, como suas críticas em relação à atriz Tônia Carreiro, quando afirmou que ela havia “mercantilizado” fotos onde aparecia nua. 

Paulo Francis envolveu-se com as ideias dos intelectuais de esquerda dos anos 60. Era simpatizante do movimento trotskista. O grande destaque da carreira de Francis como crítico foi no jornal O Pasquim, dos anos 60 aos 70. 

Em 1971, foi morar em Nova York, onde se tornou correspondente do Pasquim e da Folha de São Paulo. Francis escreveu os romances, "Cabeça de Papel” (1977) e “Cabeça de Negro” (1979), porém não obteve sucesso. 

A partir dos anos 80, Francis deu uma guinada ideológica à direita, criticando os políticos do PT, combatendo o governo Sarney e aderindo às ideias conservadoras e neoliberais. Atuou durante muito tempo como comentarista de cultura da TV Globo a partir da década de 80. Tornou-se comentarista do canal GNT no programa Manhattan Connection, nos anos 90. 

Sua última polêmica foi quando acusou a Petrobrás, estatal brasileira, de manter 50 milhões de dólares em contas na Suíça através dos diretores da empresa. Paulo Francis foi processado pela estatal. 

MORTE 
Com a iminência do processo milionário, Francis sofre estresse profundo. Francis acabou por morrer de um ataque cardíaco, diagnosticado, em seus primeiros sintomas, como uma simples bursite. Era casado com a jornalista e escritora Sonia Nolasco, com quem viveu por mais de vinte anos. Seu corpo embalsamado foi trasladado de Nova Iorque para o Rio de Janeiro e enterrado no jazigo familiar do Cemitério de São João Batista. 

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubviales

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