“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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7 de fev. de 2023

JORGE VEIGA - Arte tumular - 1750- Cemitério De Inhaúma, Zona Norte, Rio De Janeiro, Brasil


Cemitério

Jorge Veiga
Eliana Pittman e Jorge Veiga
Informação geral
Nome completoJorge de Oliveira Veiga
Nascimento14 de abril de 1910
OrigemRio de JaneiroRJ
PaísBrasil Brasil
Gênero(s)Samba
Extensão vocaltenor
Período em atividade1934 - 1979
Gravadora(s)RCA VictorOdeonCopacabana
PERSONAGEM
Jorge de Oliveira Veiga (Rio de Janeiro, 14 de abril de 1910 - 29 de junho de 1979), foi um cantor e compositor brasileiro, especializado em sambas.
Morreu aos 69 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA 
Nasceu no bairro suburbano do Engenho de Dentro, onde teve uma infância de pobreza. Trabalhou desde a infância como engraxate, vendedor de frutas e de doces. Quando adulto, passou a trabalhar como pintor de paredes. Costumava cantar durante o serviço e um dia o proprietário de uma casa comercial em que Jorge trabalhava gostou do que ouviu. Graças à indicação deste homem, Jorge conseguiu se apresentar como calouro em um programa da Rádio Educadora do Brasil (PRB-7). 

A partir de 1934 iniciou sua carreira artística apresentando-se em circos e pavilhões populares do Rio de Janeiro. Naquele mesmo ano, começou a se apresentar imitando Sílvio Caldas no programa "Metrópolis", da Rádio Educadora. 

Em 1939 realizou sua primeira gravação, "Adeus João", cantando ao lado do acordeonista Antenógenes Silva, que era o titular do disco. Especializou-se em sambas malandros e anedóticos, além dos sambas de breque. 

Em 1942, quando atuava na Rádio Guanabara, conheceu Paulo Gracindo, na época apresentador de programas de rádio, que mudaria seu estilo de interpretação segundo o próprio cantor: "(Paulo Gracindo) me ensinou a cantar sempre sorrindo, para dar mais leveza à interpretação e divertir mais os 
ouvintes", diria Jorge Veiga anos mais tarde. 


Pelos anos seguintes realizaria dezenas de gravações, com muito sucesso popular. Graças ao rádio, Jorge Veiga conquistou ainda mais popularidade. Na Rádio Nacional abria suas apresentações sempre com a mesma frase: “Alô, alô, aviadores que cruzam os céus do Brasil. Aqui fala Jorge Veiga pela Rádio Nacional. Queiram dar os seus prefixos para a guia de nossas aeronaves”. Em 1959, Jorge Veiga alcançou seu maior sucesso com a regravação do samba "Acertei no milhar", de Wilson Batista e Geraldo Pereira, que virou um marco na sua carreira. Em 1979, ano de sua morte, a CBS lançou o LP "O eterno Jorge Veiga", com um apanhado de seus sucessos, incluindo composições suas como "Boi com abóbora", "Festival de bolachadas" e "Casa que tem cachorro". 

MORTE 
Jorge Veiga morreu em 1979, de septicemia em decorrência de um câncer, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de Inhaúma. 
Fonte: Wikipédia 
Formatação: Helio Rubiales

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