“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

21 de fev. de 2023

JACINTO FIGUEIRA JUNIOR - Arte tumular - 1765 - Cemitério da Quarta Parada, São Paulo, Brasil


O HOMEM DO SAPATO BRANCO
 





ARTE TUMULAR

Tumulo em formato quadrado em três níveis, um central e dois lateais, revestido com cerâmica escura, tendo na cabeceira tumular uma construção retangular (Lápide). Do  lado direito uma placa metálica, decorada com a sua foto, nome e datas. Na parte frontal uma porta metálica dá acesso ao túmulo. 

Fotos: Internet e vídeo-Caçadores de lugares perdidos
Descrição tumular: Helio Rubiales
Jacinto Figueira Júnior
Nome completoJacinto Figueira Júnior
Nascimento4 de dezembro de 1927
São Paulo São PauloSP
Morte27 de dezembro de 2005 (78 anos)
São Paulo
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoApresentador de televisão

PERSONAGEM
Jacinto Figueira Júnior (São Paulo, 4 de dezembro de 1927 — São Paulo, 27 de dezembro de 2005) foi um apresentador de televisão brasileiro conhecido como "O Homem do Sapato Branco".
Morreu aos 78 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nos anos 50, fez sucesso no meio musical com sua banda country "Junior e seus Cowboys", mas só ingressou na TV em 1963, com o programa Fato em Foco, transmitido pela TV Cultura e um ano depois com Câmera Indiscreta, na mesma emissora. 

Ainda passou pela Rádio Nacional de São Paulo (se tornou depois a antiga Rádio Globo São Paulo) nos anos 1960 e 1970. Nessa época gravou a música "O Charreteiro", que fez sucesso graças ao programa de rádio de Silvio Santos, que a tocava diariamente e que chegou a lhe conceder uma medalha de ouro no quadro "Sobe e Desce", no qual os ouvintes opinavam se a música deveria continuar a ser tocada (sobe) ou devia ser substituída por outro sucesso (desce). Esse sucesso como cantor o fez até participar de uma telenovela e de uma fotonovela, publicada numa revista para o público feminino nos anos 60. 

No seu próprio programa de rádio na Rádio Nacional (depois Rádio Globo), havia um quadro com dramatizações radiofônicas. 

Mas o que levou a se tornar conhecido nacionalmente e considerado um precursor foi seu programa O Homem do Sapato Branco, que criou em 1966 pela TV Globo, que passou para a Televisão e logo foi interrompido devido a problemas com a ditadura militar. Depois retornaria já nos anos 80, passando por Record, SBT e Bandeirantes. 

Costumava entrevistar seus convidados usando um sapato branco, que sempre era focalizado pelas câmeras. A ideia de usar os sapatos brancos surgiu porque era a cor dos sapatos que os médicos e os psiquiatras usavam, e Jacinto pretendia ser uma espécie de "médico" do povo em seus programas. 




Em entrevista a Antônio Abujamra, Jacinto Figueira Júnior falou sobre a ideia que se faz no Brasil, de ter sido o introdutor do estilo "mundo cão" na televisão brasileira.[carece de fontes] Ele trazia para o palco casais com problemas e que chegavam a brigar na frente das câmeras. Dando detalhes de sua vida, falou sobre a sua eleição para deputado e a sua posterior cassação pelo regime militar. Nessa oportunidade, denunciou perseguição do ex- Ministro da Justiça Luís Antônio da Gama e Silva. Na oportunidade, também afirmou que era maçom, ligado à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo. 

Com efeito, ele se elegeu, em novembro de 1966, deputado estadual paulista pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 28.052 votos, o quinto mais votado do partido. Foi membro das Comissões de Esportes e de Assistência Social. Distribuía, em seu gabinete, de brinquedos e geladeiras a cadeiras de rodas e muletas. 

A Assembleia Paulista foi fechada, pelo Ato Institucional nº 5, de 13/12/68, de 7/2/69 a 31/5/70. Jacinto teve o mandato cassado em 13/3/69. 

A transmissão de programas policiais de apelo popular, foi depois adotado ainda nos anos 80 e continua até hoje, com apresentadores como José Luiz Datena e outros. 

Uma de suas última aparições foi no telejornal Aqui Agora, nos anos 90, no SBT. 

MORTE
Após um derrame em 2001, Jacinto ficou com uma série de sequelas, como problemas de locomoção e de audição, vindo a falecer no hospital de Beneficência Portuguesa, no bairro Paraíso, em São Paulo, no dia 27 de dezembro de 2005, e foi sepultado no cemitério da Quarta Parada. Estava internado desde o dia 22 de novembro, devido a problemas pulmonares.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: