“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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10 de ago. de 2022

CRAVEIRO LOPES - Arte Tumular - 1716 - Cemitério dos Prazeres Lisbon, Lisboa Municipality, Lisboa, Portugal

 


  • Assembleia da República Portuguesa.

Precedido por
João Carlos Craveiro Lopes
Governador-geral da Índia Portuguesa
(interino)

1936 — 1938
Sucedido por
José Ricardo Pereira Cabral
Precedido por
Óscar Carmona
Coat of arms of Portugal.svg
12.º Presidente da República Portuguesa

1951 — 1958
Sucedido por
Américo Thomaz



ARTE TUMULAR 

Mausoléu em formato capelar, estilo simples, tendo na parte central um portal de bronze trabalhado. Encimando o portal o nome  da família do presidente, com a cobertura em formato de  v invertido com uma cruz cristã no topo.

Local: Cemitério dos Prazeres Lisbon, Lisboa Municipality, Lisboa, Portugal 4501

Jazigo: 4501 - Rua F

Fotos} Findagrave

Descrição tumular: Helio Rubiales

Francisco Craveiro Lopes
Retrato de Francisco Craveiro Lopes da autoria de Manuel Alves de San Payo
12.º Presidente da República Portuguesa
Período9 de agosto de 1951
a 9 de agosto de 1958
Antecessor(a)Óscar Carmona
Sucessor(a)Américo Thomaz
Governador-geral interino da Índia Portuguesa
Período17 de setembro de 1936
a 23 de julho de 1938
Antecessor(a)João Carlos Craveiro Lopes
Sucessor(a)José Ricardo Pereira Cabral
Dados pessoais
Nome completoFrancisco Higino Craveiro Lopes
Nascimento12 de abril de 1894
LisboaReino de Portugal Portugal
Morte2 de setembro de 1964 (70 anos)
Lisboa
Primeira-damaBerta da Costa Ribeiro Arthur
PartidoUnião Nacional
ProfissãoMarechal da Força Aérea
AssinaturaAssinatura de Francisco Craveiro Lopes
Serviço militar
LealdadePortugal
Serviço/ramoForça Aérea Portuguesa
Anos de serviço1911–1964
GraduaçãoPortugal-AirForce-OF-10.svg Marechal da Força Aérea
CondecoraçõesCvTE • ComC • OA • GOA • GCA • MPMM • MOCE • MCC • MV

PERSONAGEM
Francisco Higino Craveiro Lopes CvTE • ComC • GCA • MPMM • MOCE • MCC • MV (Lisboa, 12 de Abril de 1894 — Lisboa, 2 de Setembro de 1964) foi um político e militar português, tendo sido o décimo segundo presidente da República Portuguesa (terceiro do Estado Novo), entre 1951 e 1958. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Francisco Craveiro Lopes nasceu a 12 de Abril de 1894, em Lisboa. Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano. Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa. Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 2, também em 1911. Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar. 

Em 1915 é mobilizado para a fronteira Norte de Moçambique, onde em Novembro de 1916, defrontando tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial, se distingue com bravura na defesa do forte de Nevala e combates de Kiwambo: Recebe por estas acções em 1917, aos 23 anos, a Cruz de Guerra e é feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Segundo reza o louvor: "Em Nevala mostrou grande valor militar e coragem fazendo fogo com uma metralhadora do fortim, serviço que não lhe competia, expondo-se e arriscando a sua vida, porque o inimigo não poupava a sua posição…" 

Casou em Lourenço Marques a 22.11.1918 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente-coronel da Força Aérea, e comandante de aviação comercial. 

Tira em 1918 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chartres, sendo na altura promovido a tenente. Dirige-se de novo a Moçambique em 1918. Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador. 

Em 1925 sofre um desastre tripulando um avião Fairey, ficando ferido. Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929, voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por curtos períodos. Faz o levantamento aéreo de Goa, Damão e Diu (1929) e ainda o 1.º voo de correio aéreo Goa-Bombaim-Goa num avião monomotor De Havilland DH-80A "Puss Moth" (em 1930) que fora oferecido por Francisco Sarmento Pimentel que nele voara desde Lisboa a Mormugão em Novembro de 1930. 

Nesse mesmo ano, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia. 
 De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente, sendo mesmo encarregado do governo-geral da Índia em 1936, a título interino, cargo que desempenha até 1938. 

Em 1939, como tenente-coronel, comanda a Base Aérea de Tancos. Comandante-geral da Aeronáutica em 1941, negocia as condições de utilização da Base Aérea dos Açores pelos Estados Unidos, após o que é designado comandante da Base Aérea dos Açores. Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos Militares com funções docentes. De 1944 a 1950, exerce as funções de comandante-geral da Legião Portuguesa.

Em 1947 é promovido a brigadeiro e em 1949 a general. Por duas legislaturas, IV e V, é eleito pelo distrito de Coimbra, como deputado à Assembleia Nacional, cargo que ocupa entre 1945 a 1951 e que acumula com o de comandante da Base Aérea da Terceira. Ainda em 1951 é nomeado comandante da terceira Região Militar, em Tomar, cargo que acumula com as funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares. Ainda em 1951, pouco após a morte de Carmona, é indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a 21 de Julho de 1951. Apesar de ter sido julgado um candidato capaz de suscitar consensos, cedo viria a revelar a sua frieza nas relações com o Presidente do Conselho e a demonstrar até, uma certa simpatia pelos oposicionistas. Por isso mesmo, não foi proposto para um segundo mandato presidencial. Depois de retirado da política activa, foi feito Marechal da Força Aérea; ao mesmo tempo, manteve sempre os contatos com os líderes da Oposição, e esteve associado ao golpe Botelho Moniz, em Abril de 1961.

MORTE
Francisco Craveiro Lopes morreu a 2 de Setembro de 1964, aos 70 anos, em Lisboa. Seu jazigo de família está no Cemitério lisboeta dos Prazeres, na rua F.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

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