ARTE TUMULAR
Base tumular (lápide) em mármore negro e formato de um livro aberto com o seu nome e datas
Local: Igreja de Santa Maria Madalena, Hucknall, Nottinghamshire , Inglaterra. (O seu corpo)
Ayios Georgios Mycenae, Regional unit of Argolis, Peloponnese, Greece (O seu coração)
Fotos: Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales
dESCRIÇÃO
PERSONAGEM
George Gordon Byron, 6.º Barão Byron FRS (Londres, 22 de janeiro de 1788 — Missolonghi, 19 de abril de 1824), conhecido como Lord Byron, foi um poeta britânico e uma das figuras mais influentes do romantismo. Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão os extensos poemas narrativos Don Juan, A Peregrinação de Childe Harold e o curto poema lírico She Walks in Beauty.
Morreu aos 36 anos.
SINOPSE
Byron é considerado um dos maiores poetas britânicos, e permanece vastamente lido e influente. Ele percorreu toda a Europa, especialmente Itália, onde viveu durante sete anos. No fim da vida, Byron juntou-se à Guerra de independência da Grécia contra o Império Otomano, motivo pelo qual muitos gregos reverenciam-no como um herói nacional.
Morreu aos trinta e seis anos de idade de uma febre contraída em Missolonghi. Muitas vezes descrito como o mais extravagante e notório dos maiores poetas românticos, Byron foi tanto festejado quanto criticado em sua vida pelos excessos aristocráticos, incluindo altas dívidas, numerosos casos amorosos com homens e mulheres (como, por exemplo, com a meia-irmã da escritora Mary Shelley, Claire Clairmont), além de boatos de uma relação escandalosa com sua meia-irmã, autoexílio e bissexualidade.
Byron havia se irritado com as audácias malignas da mãe. Com isso, resolveu deixar a cidade de Southwell e partiu para Londres. Lá, enquanto esperava alcançar a maioridade, Byron decidiu ser poeta, embalado pelos literatos que, durante toda sua adolescência, leu.
Escreveu uma série de poemas e, apoiado por uma amiga de Southwell – cujo nome era Elizabeth – publicou o seu primeiro livro: Horas Ociosas.
Byron havia dedicado grande parte de seu tempo para concretizar o projeto. Deixou ao encargo de Elizabeth a organização e a impressão. Os primeiros exemplares impressos foram distribuídos a amigos e conhecidos. Logo então, os consequentes exemplares foram entregues às livrarias e propostos a consignação. Byron, ansioso, visitava o máximo possível de livrarias para conferir a vendagem, que por sinal era boa.
Logo, começaram as críticas: as pessoas de Southwell não haviam gostado do livro, faziam críticas frias ao trabalho de Byron e se sentiam ofendidas com suas manifestações de ódio ao lugar (Southwell). Já a crítica se ocupou da duplicidade de opinião de sempre: uns elogiavam, outros arrasavam.
Byron recebia elogios de seus amigos e de familiares distantes. Porém, um aviso sobre um artigo hostil e violento que seria publicado na Revista de Edimburgo – principal órgão liberal escocês, lhe chegou aos ouvidos. Ele esperava com grande ansiedade, mas não esperava tanto: “A poesia desse jovem Lorde pertence àquela cuja existência nem Deus e nem os homens admitem.
Para diminuir seu crime, o nobre autor apresenta sobretudo o argumento de sua menoridade. Provavelmente pretende dizer: vejam como um menor pode escrever! Este poema foi feito por um rapaz de 18 anos... e este por um de 16!...”, e por aí prossegue, com um tom igualmente cruel. Byron ficou arrasado. Pensou em replicar, mas decidiu calar-se – por enquanto. Relevou o fato de que todos os escritores passam por isso em suas respectivas carreiras e prosseguiu com a mesma empolgação.
Lorde Byron decidiu partir para uma viagem incógnita, na qual ele pretendia descobrir as belezas dos países vizinhos a Inglaterra. Visitou vários países e despencou seu gosto à beleza contrastante entre as obras góticas e as produzidas pela guerra. Byron achava lindas as paisagens de uma cidade destruída.
Obteve diversas experiências e voltou renovado para Inglaterra. Foi, então, convocada sua presença na Câmara dos Lordes para tomar posse de seu cargo. Byron agiu completamente contra as tradições que assolavam a Câmara: primeiro, foi acompanhado apenas de um amigo, enquanto a presença da família nunca deixou de existir como princípio aos lordes. Depois, agiu como um indiferente ao receber os cumprimentos do presidente da Câmara. Seu amigo espantou-se ao presenciar tamanha arrogância: Byron ofereceu ao “presidente” apenas as pontas dos dedos como forma de, segundo ele, “não iludi-lo em relação ao seu possível apoio, pois não o daria a ninguém deste lugar”.
O tempo se passou e o poeta resolveu lançar seu mais novo trabalho: Childe Harold. O livro contava suas aventuras durante a viagem pela Europa e foi concebido pela sociedade como um novo fenômeno literário. Byron, de início, não acreditava que seu livro fosse capaz de causar tanto frisson; contudo, foi o que aconteceu. A obra explodiu como uma bomba prestes a iniciar novos tempos na vida de um homem que, por sua vez, estava prestes a viver algo bem mais explosivo que o sucesso: o incesto.
Nasce o Don Juan e a eterna tormenta...
A nova vida se instalava com ares de idolatria. Um rei suspenso de seu posto por toda vida e que definitivamente tomava seu devido lugar. Byron era aclamado em todos os cantos da grande Inglaterra. Intelectuais, políticos, artistas e – principalmente – mulheres, proclamavam seu nome em todas as discussões imagináveis.
O pequeno jovem coxo, antes recusado por inúmeras garotas, era então o ideal imaginário de nove entre dez mulheres inglesas. Todas fantasiavam suas feições, imaginavam seus dotes e deslumbravam-se aos versos de uma literatura excêntrica e real.
MORTE
Lorde Byron morreu enquanto lutava na Guerra de independência da Grécia, em 1824, de febres contraídas no campo de batalha. Encontra-se sepultado na Igreja de Santa Maria Madalena, Hucknall, Nottinghamshire na Inglaterra.
Fonte: Wikipédia
formatação: Helio Rubiales
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