“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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20 de jul. de 2022

DOMICIANO ' IMPERADOR (Tito Flávio Domiciano ) - Arte Tumular - 1700 - Roma, Império Romano



 


Precedido por
Tito
Imperador romano
81 - 96
Sucedido por
Nerva


CREMAÇÃO
Domiciano  morto. sem cerimônia alguma foi arrastrado o seu corpo e cremado o cadáver. Consumido o fogo, misturaram-se as suas cinzas com as da sua sobrinha Júlia, depositadas no Templo Flávio em Roma

Domiciano
Imperador Romano
Reinado14 de setembro de 81
18 de setembro de 96
PredecessorTito
SucessorNerva
 
Nascimento24 de outubro de 51
RomaItáliaImpério Romano
Morte18 de setembro de 96 (44 anos)
RomaItáliaImpério Romano
Nome completo 
Tito Flávio César Domiciano Augusto
Nome de nascimentoTito Flávio Domiciano
EsposaDomícia Longina
DinastiaFlaviana
PaiVespasiano
MãeDomitila, a Maior


  • PERSONAGEM
Tito Flávio Domiciano (em latim: Titus Flavius Domitianus; 24 de outubro de 51 – 18 de setembro de 96), habitualmente conhecido como Domiciano, foi imperador romano de 14 de setembro de 81 até a sua morte a 18 de setembro de 96. 
Morreu aos 44 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Tito Flávio Domiciano era filho de Tito Flávio Sabino Vespasiano com sua mulher Domitila e irmão de Tito, a quem ele sucedeu. 

 A sua juventude e os começos da sua carreira transcorreram à sombra do seu irmão Tito, que alcançou considerável renome militar durante as campanhas na Germânia e Judeia dos anos 60. Esta situação manteve-se durante o reinado do seu pai Vespasiano, coroado imperador a 21 de dezembro de 69, após um longo ano de guerras civis conhecido como o ano dos quatro imperadores. 

Ao tempo em que o seu irmão gozou de poderes semelhantes aos do seu pai, ele foi recompensado com honras nominais que não implicavam responsabilidade alguma. À morte do seu pai a 23 de junho de 79, Tito sucedeu-lhe pacificamente, mas o seu curto reinado finalizou abrupta e inesperadamente à sua morte por doença, a 13 de setembro de 81. Ao dia seguinte, Domiciano foi proclamado imperador pela guarda pretoriana. 

O seu reinado, que duraria quinze anos, seria o mais longo desde o de Tibério. As fontes clássicas descrevem-no como um tirano cruel e paranoico, localizando entre os imperadores mais odiados ao comparar a sua vileza com as de Calígula ou Nero. Porém, a maior parte das afirmações a respeito dele têm a sua origem em escritores que foram abertamente hostis para com ele: Tácito, Plínio, o Jovem e Suetônio. Estes homens exageraram a crueldade do monarca ao efetuar adversas comparações com os cinco bons imperadores que o sucederam. 

Como consequência, a historiografia moderna recusa a maior parte da informação que contêm as obras destes escritores ao considerá-los pouco objetivos. É descrito como um autocrata despiedado, mas eficiente, cujos programas pacíficos, culturais e econômicos foram precursores do próspero século II, comparado com o turbulento crepúsculo do século I. A sua morte marcou o final da dinastia flaviana, bem como a instauração da dinastia antonina. 

MORTE
O imperador foi assassinado a 18 de setembro de 96 como consequência de uma conspiração palaciana urdida por uma série de oficiais da corte. Suetônio oferece uma detalhada descrição do homicídio, afirmando que o líder dos conspiradores era o camareiro imperial Partênio. Este oficial inimistara-se com o imperador como consequência da execução do seu secretário Epafroditos. Os autores do crime foram um liberto de Partênio, chamado Máximo, e Estêvão, mordomo da sobrinha do imperador, Flávia Domitila. Não foi determinada com certeza a participação da guarda pretoriana, liderada por Norbano e Petrônio Segundo. Dentre eles, é sabido que este último tinha conhecimento do complô. 

A História Romana de Dião Cássio, escrita quase cem anos depois do delito, cita Domícia Longina entre os conspiradores. Porém, a fé e devoção que esta mulher sentiu pelo seu marido até mesmo depois da sua morte faz que a sua participação na conjura fosse pouco provável. Dião sugestiona que o assassinato foi um ato improvisado. Contudo, os escritos de Suetônio indicam a existência de uma conspiração bem organizada. A véspera do ataque, Estêvão fingiu uma lesão para poder levar uma adaga sob as vendas com as que se cobria a fictícia ferida. O dia do assassinato as portas dos quartos dos serventes imperiais foram fechadas. O pessoal do imperador levou a espada que este ocultava sob da sua almofada. Como consequência de uma predição astrológica, o imperador acreditava que faleceria o dia assinalado pelo astrólogo, perguntou a um mancebo a hora; o moço, incluído no complô, respondeu que era mais de meio-dia. Aliviado, o imperador dirigiu-se ao seu escritório onde tinha planejado assinar alguns decretos; de repente, Estêvão aproximou-se:

 “ Eis o que foi conhecido desta conjuração e da maneira como pereceu Domiciano. Não sabendo os conjurados onde nem como o atacariam, quer na mesa ou no banho, Estêvão, intendente de Domitila, acusado então de malversação, ofereceu os seus conselhos e o seu braço. Para evitar suspeitas, fingiu ter uma ferida no braço esquerdo, e levou-o durante muitos dias rodeado de lã e vendagens. Chegado o momento, ocultou nele um punhal, e mandou pedir uma audiência ao imperador para denunciar uma conspiração. Introduzido na sua câmara, enquanto Domiciano lia com espanto o escrito que acabava de entregar, apunhalou-o no baixo ventre. Ferido o imperador, tratou de se defender, quando Clodiano, legionário distinguido, Máximo, liberto de Partênio, Satúrio, decurião dos cubiculários, e alguns gladiadores, caíram sobre ele e deram-lhe sete punhaladas. ” 

Estêvão e o imperador continuariam combatendo no solo até o restante de conspiradores conseguir dominá-lo e assestar-lhe várias punhaladas. Somente um mês antes do seu 45º aniversário, Domiciano foi morto. Sem cerimônia alguma foi arrastrado o seu corpo e cremado o cadáver. Consumido o fogo, misturaram-se as suas cinzas com as da sua sobrinha Júlia, depositadas no Templo Flávio.  Suetônio testemunha a existência de uma série de augúrios que tinham predito a sua morte. Vários dias antes Minerva aparecer-se-ia em sonho anunciando-lhe que Júpiter a desarmara e que já não seria capaz de protegê-lo
Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

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