“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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13 de jul. de 2022

BARONESA MARIA ANTÕNIA - Maria Antônia da Silva Ramos - Arte Tumular - 1691 - Cemitério da Consolação. São Paulo, Brasil


 



ARTE TUMULAR

Construção em forma de capela, com placas de mármore de Carrara branco e cinza, do século XIX. Destaca-se o brasão de armas em bronze, com a heráldica do domínio do leão sobre o índio.
A simbologia do brasão, o leão representa o Barão cristianizando o indígena, que lhe entrega suas armas em atitude de submissão. Note a Bíblia e o terço com o leão. Abaixo do brasão placa gravado no mármore identificando a família.
Local: Cemitério da Consolação. São Paulo, Brasil 
Jazigo: Rua 1, Terreno 6 e 7
Fotos: Simone (Picassaweb)
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Maria Antônia da Silva Ramos, nascida em 5 de julho de 1815, em Castro, município então pertencente ao território da antiga província de São Paulo e hoje ao estado do Paraná. Faleceu em 11 de março de 1902 na capital de São Paulo, Proprietária de terras onde cultivava chá onde hoje é o bairro de Higienópolis.
Morreu aos 87 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Maria Antônia foi filha de João da Silva Machado, primeiro e único Barão de Antonina com Honras de Grandeza, (Taquari, 11 de junho de 1782 — São Paulo, 19 de março de 1875) foi um político, militar e agropecuarista brasileiro e de Ana Ubaldina do Paraiso Guimarães.

Foi casada com o tenente-coronel Mariano José da Cunha Ramos, tendo sido seu filho o Dr. Ernesto Mariano da Silva Ramos (São Paulo, 1836 - 1919), que por seu casamento (1860) com Maria Amália Rudge (Rio de Janeiro, 1843 - São Paulo,1909), deu início ao ramo familiar Rugde Ramos, sendo esta filha de John Rudge, (Gloucestershire, Inglaterra, 1792 - Rio de Janeiro, 1861) introdutor da cultura do Chá da Índia no país, na Chácara Morumbi, em São Paulo, de sua propriedade, que recebeu de Diogo Antônio Feijó.

Maria Antônia dá nome a uma rua no bairro de Higienópolis, a rua Maria Antônia, em São Paulo, no local onde era proprietária de chácara que não possuía casa sede, e onde não residia, pois residia na rua de São João, como a elite de sua época, utilizando aquelas terras para pomar e pasto de seus cavalos, que eram para ali levados por seus escravos.

Ela  vendeu  essa área em 1874, ao reverendo Chamberlain e que seria futuramente o campus da Universidade Mackenzie, sendo homenageada com o edifício número 47, o edifício baronesa Maria Antônia. Considerada uma das fundadoras do bairro.

Fonte: Fragmentos da Intenert
Formatação: Helio Rubiales

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