MEMORIAL
Numa parede em forma de arco se destaca um quadro do comandante, seguido de uma placa de bronze com o seu nome, datas e feitos.. compõe o memorial. Trata-se de um cenotáfio , isto é, uma estrutura que homenageia alguém cujos restos mortais permanecem em outro lugar.
Local: Etruria Methodist Church
Stoke-on-Trent, Stoke-on-Trent Unitary Authority, Staffordshire, England
Foto: Findagrave
Descrição do memorial: Helio Rubiales
PERSONAGEM
Edward Johhn Smit (Hanley, 27 de janeiro de 1850 – Oceano Atlântico, 15 de abril de 1912) foi um marinheiro britânico mais conhecido por ter sido o oficial comandante do RMS Titanic em 1912.
Morreu aos 62 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Criado em uma família da classe trabalhadora, deixou a escola ainda jovem para entrar na marinha mercante. Smith conseguiu entrar em 1880 para a White Star Line, uma prestigiada companhia de navios, logo depois de receber seu certificado de oficial. Ele rapidamente subiu pela hierarquia da empresa e em 1887 foi colocado no comando do SS Celtic. Eventualmente Smith ficou encarregado de outros navios, principalmente do SS Majestic, o qual comandou durante nove anos.
Smith gradualmente adquiriu uma grande popularidade por causa de seu caráter agradável e imponente, algo que lhe valeu a afeição de muitos passageiros. Smith se tornou Comodoro da White Star em 1904, responsável por comandar os maiores navios da companhia. Foi sucessivamente capitão do RMS Baltic, do RMS Adriatic e do RMS Olympic. Foi nesse momento que se tornou o marinheiro mais bem pago de sua época, com sua popularidade chegando a um ponto em que alguns passageiros só viajavam com ele no comando. Sua carreira foi relativamente tranquila e sem grandes incidentes, sendo perturbada apenas por duas missões de transporte de tropas durante a Segunda Guerra dos Bôeres.
Smith foi colocado em 1911 no comando do Olympic, o maior navio do mundo até então, porém não conseguiu evitar uma colisão com o cruzador HMS Hawke em setembro. No ano seguinte foi designado para ser o comandante do Titanic em sua viagem inaugural; o navio colidiu com um iceberg na noite do dia 14 de abril e afundou, com Smith morrendo no naufrágio. Várias homenagens foram prestadas depois de sua morte e ele foi representado em vários filmes sobre o desastre.
MORTE
Smith morreu no naufrágio, porém não se sabe até hoje as exatas circunstâncias. O escultor e sobrevivente Paul Chevré foi citado pela imprensa como tendo visto o capitão exclamar "A minha sorte me abandonou" antes de se matar com um revólver, uma afirmação repetida por vários outros sobreviventes, porém posteriormente ela foi desmentida pelo próprio Chevré. Outras evidências indicam o contrário, além de nenhuma prova física ter sido encontrada, com essa hipótese atualmente sendo pouco aceitas dentre os historiadores.
Outros relatos dizem que Smith foi levado por uma onda quando a água atingiu o convés dos botes, enquanto outros afirmam tê-lo visto perto da casa do leme na ponte de comando. Alguns testemunhos afirmam que ele nadou até ao bote desmontável B, que estava emborcado, porém que foi embora quando percebeu que estava lotado. Segundo o testemunho do coronel Archibald Gracie, um nadador desconhecido se aproximou do desmontável e um dos homens que estava em cima do bote disse "Se agarre ao que tem, velho. Mais um de vocês a bordo vai afundar todos nós"; o nadador respondeu em uma voz poderosa dizendo "Tudo bem rapazes. Boa sorte e que Deus os abençoe". Gracie não viu o homem, porém outros sobreviventes mais tarde afirmaram que era Smith. De acordo com outro relato, um homem (talvez até o mesmo) nunca pediu para subir no bote, mas sim elogiou seus ocupantes dizendo "Bons meninos! Bons rapazes!" com "a voz da autoridade". O bombeiro Walter Hurst tentou alcançar esse último homem com um remo, porém a água que já estava no convés dos botes o levou para longe; Hurst depois afirmaria que esse homem era o comandante.
Uma variante dessa história diz que o capitão teria levado um bebê para o bote antes de ir embora, porém nenhuma criança foi encontrada a bordo. Essa última versão é defendida por Walter Lord em seu livro A Night to Remember porque correspondia à personalidade do comandante. O comissário Edward Brown afirmou ter visto o capitão atravessar a ponte com seu megafone na mão pouco antes do fim, enquanto o foguista Samuel Hemming disse ter passado pela ponte um minuto depois e não visto ninguém. O motorista Harry Senior afirmou ter visto Smith tentando nadar com um bebê em seus braços logo depois do Titanic afundar completamente. Por fim, alguns sobreviventes afirmam que deu ordem para abandonar o navio gritando "Sejam britânicos", uma citação que é encontrada em muitas placas comemorativas de Smith. Embora seja possível que seu corpo tenha sido encontrado, nunca foi identificado, assim é extremamente improvável que algum dia as circunstâncias da sua morte sejam estabelecidas com absoluta certeza.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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