“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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13 de set. de 2021

WILSON SIMONAL - Arte Tumular - 1567 - Cemitério Do Morumbi - São Paulo, Brasil

 







Foto ilustrativa placa padrão 
 
ARTE TUMULAR
 Placa de bronze padrão do cemitério, com o seu nome e datas  no gramado do cemitério

 Local: Cemitério do Morumbi, São Paulo, Brasil 


Wilson Simonal
Wilson Simonal em 1964.
Informação geral
Nome completoWilson Simonal de Castro
Também conhecido(a) comoSimonaRei da Pilantragem,[1] Rei do Swing[2]
Nascimento23 de fevereiro de 1938[3]
Local de nascimentoRio de JaneiroDF
Brasil
Morte25 de junho de 2000 (62 anos)
Local de morteSão PauloSP[3]
Nacionalidadebrasileira
Gênero(s)Chá-chá-chácalipsorockdoo-wopbossa novaMPBsambasoulsamba-rocksamba funk
Instrumento(s)Vozpandeiropianotrompete
Período em atividade1961-2000
Outras ocupaçõescompositor
Gravadora(s)EMI-OdeonPhilipsRCA, WM Produções (independente), Ovação Discos (independente de Portugal), Columbia (Venezuela), Movieplay (independente), Happy Sound (independente), WEABMGPolyGramUniversalEMI
Afiliação(ões)Carlos ImperialJorge Ben JorA Turma da PilantragemCésar Camargo MarianoElis ReginaRonaldo BôscoliSarah VaughanWilson SimoninhaMax de Castro
Página oficialmyspace.com/wilsonsimonal
PERSONAGEM 
Wilson Simonal de Castro (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1938 — São Paulo, 25 de junho de 2000) foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi, Spotlight, e dois programas na TV Record, Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa anglo-holandesa Shell. 
Morreu aos 62 anos de idade. 

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA 
Começou a cantar no fim dos anos 50. Ouvido por Sérgio Mendes, Luís Carlos Mièle e Ronaldo Bôscoli, foi levado por eles ao Beco das Garrafas, em 1961. Mas o inquieto cantor, de voz afinadíssima, aveludada, e dono de um balanço infernal, único, nunca ouvido antes nos palcos da zona sul carioca, não ficaria preso às amarras formais da contida bossa nova. 

Simonal criaria seu próprio estilo - ainda que seu primeiro grande sucesso houvesse sido Balanço Zona Sul, samba de Tito Madi, um dos precursores da bossa. Simonal uniu-se artisticamente ao pianista Luís Carlos Vinhas e viajou com o trio dele, o Bossa Três, pelo mundo. Lançou, em 1962, um disco formidável, A Nova Dimensão do Samba, que trazia a antítese dos postulados estéticos da bossa. Era um trabalho vigoroso, extrovertido e trazia, pioneiramente, a mistura do samba com a música pop negra norte-americana e intenções jazzísticas. Neste disco, Simonal gravou e tornou populares as músicas Nana, de Moacir Santos, e Lobo Bobo, de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli. Eram interpretações sofisticadas, obra de um grande, inovador intérprete. No entanto, Wilson Simonal abandonaria, logo, a linha sofisticada apontada por esse trabalho. Em 1966, estava no comando do programa Show em Si Monal, da TV Record, e começava a estabelecer o feitio de seu sucesso popular, gravando Meu Limão, Meu Limoeiro, uma adaptação feita por seu amigo Carlos Imperial de uma cantiga tradicional norte-americana, e cortando as palavras do País Tropical, de Jorge Ben (antes de vira Ben Jor) - não cantava "Moro num país tropical/ Abençoado por Deus...", mas "Mo... num pa tro pi" - e assim por diante. A expressão "patropi" entrou na fala cotidiana. Era uma maneira simpática e debochada de referir-se ao Brasil sem liberdades do regime militar. Simonal não era político. 

CONFUSÃO COM O SEU CONTADOR 
Tinha amigos na polícia e quando, em 1971, descobriu o desfalque em suas contas dado por um contador, em vez de processá-lo, chamou os amigos policiais ligados aos órgãos de repressão para que dessem uma lição no desonesto. A história veio a público e, no auge do sucesso, quando comandava plateias nos estádios e era o único músico negro brasileiro com status de grande estrela, começou seu exílio. Era impossível, nos anos 70, que alguém fosse ligado aos organismos de repressão. Simonal foi banido - pelos artistas, pelas gravadoras, pelas emissoras de rádio e televisão. Até agora, 30 anos depois, vinha tentando provar que não era a pior coisa que um artista poderia ser: colaborador da repressão política. Morreu sem conseguir voltar à tona. Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu contador Raphael Viviani. O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro,[sendo que, no curso deste processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e a condição de pária da música popular brasileira. 

PRINCIPAIS SUCESSOS 
Seus principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo", "Mamãe Passou Açúcar em Mim", "Nem Vem Que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina" (que chegou a ser regravada por Sérgio Mendes e Stevie Wonder, como "Pretty World"), "País Tropical", de Jorge Ben, que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar". Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson Simoninha e Max de Castro. Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil. 

MORTE 
Simonal morreu domingo, no fim da manha, no Hospital Sírio Libanês, onde estava internado desde o dia 4 de abril, por causa de disfunções hepáticas crônicas. A causa da morte foi a falência do fígado. Fonte: pt.wikipedia.org 
Formatação: Helio Rubiales

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