“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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31 de ago. de 2021

MANUEL DA NOBREGA - Arte Tumular - 1550 - Crematório De Vila Alpina, São Paulo

 







ARTE TUMULAR

Seu corpo foi cremado e as cinzas foram divididas e jogadas em São Paulo e no Rio de Janeiro

Local: Crematório De Vila Alpina, São Paulo

Manuel de Nóbrega
Manuel da Nóbrega e José Messias
Nome completoManuel Soares de Nóbrega
Nascimento18 de fevereiro de 1913
NiteróiRJ
Morte17 de março de 1976 (63 anos)
São PauloSP
Nacionalidadebrasileiro
Filho(a)(s)Carlos Alberto de Nóbrega
Ocupaçãoradialistaempresáriojornalistaatorescritorhumoristacompositor e político
Período de atividade1930–1976
PERSONAGEM 
Manuel Soares de Nóbrega (Niterói, 18 de fevereiro de 1913 — São Paulo, 17 de março de 1976) foi um radialista, empresário, jornalista, ator, escritor, humorista, compositor e político brasileiro.
Morreu aos 63 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Estudava Economia quando resolveu começar sua carreira artística no rádio, em 1931, ainda no Rio de Janeiro, pela Rádio Mayrink Veiga. Quando viajou para São Paulo, em 1944, trabalhou em emissoras como Cultura, Nacional, Tupi e Piratininga.

Manuel estreou na TV nos anos 1950, tendo passado pela TV Paulista (atual TV Globo São Paulo), TV Record e pela TV Tupi. Foi também jornalista e deputado estadual por São Paulo. 

Sua importância para o humor de rádio e de TV foi muito grande e criou programas como Cadeira de Barbeiro, Programa Manuel de Nóbrega e A Praça da Alegria. No cinema atuou como Dom João VI no filme Independência ou Morte de 1972. 

Seu mais famoso trabalho foi o humorístico A Praça da Alegria, que criou, dirigiu e comandou a partir de 1957, primeiro na TV Paulista e depois na TV Record. Quando fazia esse programa conheceu o apresentador Silvio Santos, para quem acabaria presenteando com a sua empresa, conhecida pelo nome fantasia de Baú da Felicidade. Silvio Santos fez uma fortuna a partir daí, mas sempre manteve sua amizade com Nóbrega, a quem convidou para ser diretor superintendente da sua primeira concessão de TV, a TVS Rio de Janeiro. 

Em 22 de dezembro de 1975, Silvio Santos e Manuel de Nóbrega (já muito magro e enfraquecido por um câncer) foram a Brasília assinar o documento que daria ao animador e empresário a concessão da estação, o canal 11. Muito emocionado, Silvio discursou sobre a nova televisão que surgiria a partir dali. Lembrou de sua vinda a São Paulo em 1955. Citou Nóbrega várias vezes. Em seguida, o próprio Nóbrega tomou a palavra. Dirigiu-a aos artistas que entrariam na emissora. Exatos 84 dias depois disto, Nóbrega morreu. 

Meses depois, Carlos Alberto, filho dele, rompeu a amizade com Silvio Santos, indo trabalhar na TV Globo, com Os Trapalhões. Até que em 1987, após muito tempo, houve a reaproximação. E Carlos foi contratado para assumir o banco da praça de seu pai, agora no SBT, onde está no ar até hoje. 

Pelo banquinho d'A Praça da Alegria passaram mais de duzentos personagens e os maiores humoristas brasileiros, interpretando textos e personagens cuja maioria fora criada pelo próprio Manuel, que se inspirava em tipos reais que pululavam nas praças centrais de São Paulo dos anos 1950/60, tais como os migrantes (caipiras e nordestinos), mulheres esnobes e infiéis, mendigos e loucos de todo tipo, idosos e crianças mal-educadas, etc. 

Dentre os artistas que fizeram história ao passar pelo banco da praça estão Ronald Golias (era o menino levado Pacífico), Moacyr Franco (um mendigo, que faria sucesso com o Samba de Carnaval Me dá um dinheiro aí), Canarinho, Simplício (o Homem de Itu, a cidade pequena do interior de São Paulo, "onde tudo era grande"), Consuelo Leandro (Cremilda, a mulher do Oscar), Costinha, Zilda Cardoso (a jornaleira Catifunda, que fumava um charuto fedorento), Walter d'Ávila (o semianalfabeto que estava sempre tentando ler um livro), José Vasconcellos, Murilo Amorim Correa, Maria Teresa, Rony Rios (A Velha Surda), Rogério Cardoso, Chocolate, Lilico (o bêbado mal-arrumado e indignado, que tentava chamar a atenção das pessoas tocando um tambor) e Clayton Silva (o louco que sempre fazia aposta para adivinhar uma charada). 

MORTE
Nóbrega morreu em 17 de março de 1976 em São Paulo, aos 63 anos de idade, vítima de parada cardiorrespiratória. Seu corpo foi cremado e as cinzas foram divididas e jogadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com sua morte, quem assumiu o comando do programa foi seu filho, Carlos Alberto de Nóbrega, que até hoje o apresenta no SBT, agora com o título de A Praça é Nossa. Recebeu várias homenagens póstumas, entre elas, uma escola estadual que leva o seu nome no bairro de São Miguel Paulista, na zonal leste de São Paulo.

Fonte: pt;wikiédia.org
Formatação: Helio Rubiales


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