“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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31 de mai. de 2019

CLOTILDE DE VAUX - Arte Tumular - 1441 --Cimetière du Perè-Lachaise, Paris, France






UMA DAS CRIADORAS DO POSITIVISMO






Livro: "Clotilde de Vaux, sua mãe espiritual. A igreja positivista do Brasil"

ARTE TUMULAR
 Esta sepultada no túmulo da família de Maria Ficquelmont. O seu túmulo é um livro aberto em mármore branco sobre o qual é possível ler: "Clotilde de Vaux, sua mãe espiritual. A igreja
positivista do Brasil".

Local:  Cimetière du Perè-Lachaise, Paris, France
             Divisão 1
Fotos:meijsen.net, Bobb Edwards, Marie von B
Descrição Tumular:Helio Rubiales


 

PERSONAGEM
Marie Clotilde de Vaux (Paris,18l5-Paris,1846) foi uma escritora francesa.
Morreu aos 31 anos de idade.

BIOGRAFIA
Destacou-se por ser a inspiradora de Auguste Comte (1798-1857), co-fundadora da chamada Religião da Humanidade.
Filha de Joseph Simon Marie e de Henriette-Joséphine de Ficquelmont, pertencia a uma família nobre.
Desposou Amedée de Vaux em 1835, que a abandonou, fugindo para Bruxelas devido a dívidas de jogo (1839).
Abandonada e sem recursos, impedida pela lei de divorciar-se de modo a contrair novas núpcias, Clotilde publicou, em 1845, a novela "Lucie" - em que a personagem principal vive uma situação semelhante à sua-, com o objetivo de sensibilizar a opinião pública, propondo a mudança da lei e a introdução do divórcio na legislação francesa.
Sem conseguir seu intento, ainda nesse ano (1845) e nessas circunstâncias desfavoráveis, conheceu o filósofo Auguste Comte que posteriormente, consideraria por essa razão, o ano de 1845 como "o ano sem par", registrando sobre Clotilde:
"Apenas a ti, minha santa Clotilde, estou reconhecido por não sair desta vida sem ter experimentado as melhores emoções da natureza humana. Um ano incomparável fez surgir espontaneamente o único amor, puro e profundo, que me era destinado. A excelência do ser adorado permite-me, na maturidade, mais favorecida do que a minha juventude, vislumbrar em toda a sua plenitude a verdadeira felicidade humana.".
Os dois apaixonam-se, mantendo um relacionamento espiritual. Clotilde iniciada no positivismo propôs-se a colaborar com o filósofo escrevendo a novela "Wilhelmine".
Tomada pela melancolia de não poder se casar novamente e devido ao agravamento de sua situação financeira, adoeceu vindo a falecer em 1846.
Clotilde de Vaux é considerada a mãe espiritual da Igreja Positivista do Brasil e da Religião da Humanidade.

MORTE
Morreu de tuberculose

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

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