“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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12 de mai. de 2019

ALPHONSE DAUDET - Arte Tumular - 1425 - Cimetière du Père Lachaise Paris City of Paris Île-de-France, France-


 





ESCRITOR, POETA E DRAMATURGO





ARTE TUMULAR

 Construção tumular em forma de capela em argamassa. Num dos cantos da parte externa ergue-se  uma construção em mármore de formato irregular, encimada pela efigie do poeta em bronze, envolta por uma ramagem de palma, em bronze, como se saísse de trás do monumento. A palma representa a gloria, a vitória, o êxito Nessa construção está o deu nome gravado (lapide) 

Autor: Jean-Auguste Barre
Local: Cimetière du Père Lachaise Paris City of Paris Île-de-France, France
Plot: Division 26
GPS (lat/lon):  48.86011, 2.39538
Fotos: Philippe Landry
Descrição tumular: Helio Rubiales





PERSONALIDADE
Alphonse Daudet (Nîmes, 12 de maio de 1840 — Paris, 17 de dezembro de 1897) foi um romancista, poeta e dramaturgo francês.
Morreu aos 56 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Daudet nasceu em Nîmes, Languedoc, Departamento do Gard, filho de um fabricante de tecidos e comerciante. Com a falência da família, viu-se obrigado, aos 17 anos, a trabalhar de vigilante em um colégio. Com a ajuda do irmão, o historiador e escritor francês Ernest Louis Marie Daudet, foi para Paris aos 18 anos, iniciando sua vida literária. Seu irmão contou, no livro Mon Frère et Moi, as aventuras dos dois em Paris.

Estreou com uma coletânea de versos, Les Amoureuses, em 1858, e em 1862 publicou um volume de contos, Le Roman du Chaperon Rouge. Em Paris, tornou-se íntimo de Goncourt e Emile Zola.

Ao publicar Lettres de mon moulin, em 1869, alcançou o sucesso. Tornou-se secretário do Duque de Morny, presidente do Senado e, por problemas de saúde, viajou pela Argélia, onde se inspirou para escrever Tartarin de Tarascon, em 1872.
Fez várias tentativas no teatro, mas só teve algum sucesso com L'Arlésienne, em 1872.

Foi pai do jornalista e também escritor Léon Daudet, um monarquista, nacionalista e anti-semita, que colaborou em jornais como o Le Figaro e o Le Gaulois, entre outros.

MORTE
Sofreu muito nos seus últimos quinze anos, morrendo em 1897, vítima de uma ataxia incurável(que poderia ser normalmente uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo). Encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, Paris na França.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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