Local: Catedral de São Vladimir Kiev , Cidade de Kiev , Ucrânia
Fotos: Internet e findagrave
Descrição: Helio Rubiales
Santa Bárbara | |
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Retrato do século XVIII por Vieira Lusitano. | |
Grande Mártir e Santa auxiliar | |
Nascimento | c. 280 em Nicomédia (atual Izmit, Turquia) |
Morte | c. 317 (37 anos) em Nicomédia |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa Religiões Afro-Brasileiras Igreja Anglicana |
Festa litúrgica | 4 de dezembro |
Padroeira | dos artilheiros, mineiros e dos que lidam com Fogo(Bombeiros); contra tempestades, raios e trovões |
Portal dos Santos |
PERSONAGEM
Bárbara de Nicomédia (Nicomédia, c. 280 - Nicomédia, c. 317) foi uma virgem mártir do século III comemorada como santa cristã na Igreja Católica Romana, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana. Em Portugal e no Brasil, tornou-se popular a devoção à Santa Bárbara, invocada como protetora por ocasião de tempestades, raios e trovões, dando origem à expressão Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.. Ela é comemorada no dia 4 de dezembro de cada ano.
Morreu aos 37 anos
SINOPSE HISTÓRICA
Santa Bárbara foi, segundo a Tradição católica, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual İzmit, Turquia, nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã.
A moça era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro. Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e questionava-se se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então, ele permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe contaram sobre os ensinamentos de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria a batizou.
Em certa ocasião, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, Barbara ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficara na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, "reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este fato deixou o pai furioso, pois ela se recusava a seguir a Religião da Roma Antiga. Quando seu pai percebeu que ela havia se tornado cristã e batizada por um padre, ele a abusou fisicamente e depois a prendeu pelos romanos.
SENTENÇA DE MORTE
Debaixo de um impulso e fúria, e obedecendo a suas tradições romanas, Dióscoro denunciou a própria filha ao prefeito Marciniano que a mandou torturar numa tentativa de a fazer renunciar sua fé, fato que não aconteceu. Assim, Márcio condenou-a à morte por degolação".
Em uma provação de dois dias, os soldados romanos a espancaram, mas não puderam prejudicá-la fisicamente. Segundo a lenda, os soldados a arrastaram nua pela cidade. Enquanto isso estava sendo feito, um anjo apareceu cobrindo-a com uma túnica branca e as tochas que seriam usadas pelos soldados para queimá-la na fogueira se tornaram inúteis. Antes de sua morte, ela rezou para que aqueles que a prejudicassem fossem privados de uma morte súbita, dando-lhes tempo para se arrependerem de seus erros. Seu pai testemunhou isso acontecendo, tornando-se furioso e decapitando-a com sua espada, pois ela não denunciaria sua crença em Jesus Cristo.
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.
Ambas foram levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara teve os "seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão estrondou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro.
Fonte: pt.wikipedia.org e Findagrave
Formatação: Helio Rubiales
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