“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de abr. de 2019

JACQUES-YVES COUSTEAU - Arte Tumular - 1417 - Saint-André-de-Cubzac Cemetery Saint-Andre-de-Cubzac, Departement de la Gironde, Aquitaine, France






ARTE TUMULAR
Sobre uma grande base tumular em mármore de formato quadrado, ergue-se sobre uma base piramidal um cruz cristã

Local:  Saint-André-de-Cubzac Cemetery Saint-Andre-de-Cubzac, Departement de la Gironde, Aquitaine, France
PLOT Cousteau Family Grave
Fotos: Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Jacques-Yves Cousteau
Jacques-Yves Cousteau, em 1972
Nascimento11 de junho de 1910
Saint André de CubzacAquitânia
 França
Morte25 de junho de 1997 (87 anos)
ParisIle-de-France
 França
Nacionalidadefrancês
PrêmiosMedalha Howard N. Potts (1970)
Campo(s)Oceanografia



PERSONAGEM
Jacques-Yves Cousteau (Saint André de Cubzac, 11 de junho de 1910 — Paris, 25 de junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa, documentarista, cineasta, oceanógrafo e inventor mundialmente conhecido por suas viagens de pesquisa, a bordo do Calypso.
Morreu aos 87 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autônomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos foto-cinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.

Cousteau conquistou a Palma de Ouro de 1956, com o filme O mundo silencioso, rodado no Mar Mediterrâneo e Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessou que, em seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão.

Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem metros de profundidade. Em 1990, o músico francês Jean Michel Jarre lançou um álbum em homenagem a seu 80º aniversário, com o título Waiting For Cousteau.

JUVENTUDE E CASAMENTOS
Cousteau nasceu em 11 de Junho de 1910 em Saint-André-de-Cubzac, filho de Daniel e Élisabeth Cousteau e irmão de Pierre-Antoine. Cousteau completou os estudos no prestigiado Collége Stanislas em Paris. Em 1930, ingressou na escola naval e graduou-se como oficial de artilharia. Após um acidente de carro que acabou com a sua carreira na aviação naval, Cousteau voltou seu interesse para o mar.

Em Toulon, onde serviu no Condorcet, Cousteau executou sua primeira experiência científica debaixo d'água, graças a seu amigo Philippe Tailliez que, em 1936, enviou-lhe alguns óculos de proteção subaquáticos Fernez, predecessores da moderna máscara de mergulho. Cousteau também fez parte do serviço de informações da Marinha Francesa, e foi enviado em missões para Shanghai e Japão (1935–1938) e para a União Soviética (1939).

Em 12 de julho de 1937 casou com Simone Melchior, com quem teve dois filhos, Jean-Michel (nascido em 1938) e Philippe (nascido em 1940). Seus filhos fizeram parte de aventuras a bordo do Calypso. Teve ainda uma filha Diane Cousteau (nascida em 1981) e um filho Pierre-Yves Cousteau (nascido em 1982), ambos nascidos no segundo casamento de Cousteau. Um ano depois da morte de sua esposa Simone por câncer, casou-se com Francine Triplet.

 Ao longo de quase 50 anos, Cousteau criou uma obra pela qual foi elogiado e criticado. O motivo das duas reações é o mesmo: a popularização do mundo submarino por meio de seus nove longas-metragens, 50 livros e inúmeras produções para a TV. Os elogios vêm de seu pioneirismo na exploração do então desconhecido mundo do mar, ainda nos anos 50, possibilitado por aparelhos e equipamentos inventados por ele próprio, como o aqualung (conjunto do tubo de ar, válvula e respirador), que permitiu mergulhos autônomos. A invenção, em parceria com engenheiros, ocorreu em 1943, quando ele era da Marinha.

PALMA DE OURO E OSCAR
Foi também por causa do mar que ele recebeu uma Palma de Ouro no festival de Cannes em 1956 e um Oscar no ano seguinte. O filme "O Mundo do Silêncio", realizado em conjunto com Louis Malle (então um jovem cineasta), trouxe para a grande tela, pela primeira vez, imagens do fundo do mar colhidas em uma exploração do mar Vermelho -sua primeira campanha, realizada em 1952. Os críticos, por sua vez, o acusam de ter transformado o fundo do mar em um evento de mídia e de ter sido superficial em suas contribuições aos diversos domínios que abordou -oceanografia, a biologia marinha e a arqueologia marinha, entre outros.

Cousteau, suas roupas azuis, seu gorro vermelho e o barco Calypso se tornaram suas "marcas registradas". Conhecido como o "agente de publicidade" do mar, Cousteau construiu um império financeiro: a Fundação Cousteau, na França, e a Sociedade Cousteau, nos EUA, responsáveis pelo financiamento e administração das expedições, pela exploração comercial dos produtos associados a ele e pela difusão das idéias do capitão.

A amplitude e diversidade de interesses são outras características que tornaram Cousteau internacionalmente famoso. Ele se dedicou à exploração científica e passou, nos anos 80, a atuar na defesa do meio ambiente e no combate aos testes nucleares.

PROXIMIDADE COM O MAR
Sua paixão pelo mar veio da infância. Nascido em Saint-André de Cubzac em 11 de junho de 1910, Cousteau foi criado em Marselha, cidade portuária do sul da França. Apesar disso, o oceano se tornou seu principal foco de interesses depois que um acidente de carro, nos anos 30, o impediu de se tornar piloto de aviões. Ele tinha terminado os estudos na Escola Naval de Brest e na Escola de Aviação Marítima. Foi nessa época ainda (1937), que ele se casou com Simone Melchior, sua primeira mulher. Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou na resistência ao nazismo. Nada tira de Cousteau o mérito de ter atraído a atenção de pelo menos três gerações para o mundo submarino e a natureza, de ter colaborado para o desenvolvimento da consciência ambiental e contribuído para o desenvolvimento da pesquisa oceanográfica. Por suas contribuições, Cousteau, sempre citado em pesquisas como um dos homens mais populares da França, foi incorporado à Academia Francesa, em 1988.

MORTE
Morreu em sua casa, em Paris, devido a complicações cardíacas decorrentes de problemas respiratórios.

Fonte: pt.wikipedia.org e Folha de S.Paulo
Formatação: Helio Rubiales

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