“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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9 de mar. de 2018

LUCHINO VISCONTI - Arte Tumular - 1258 - Ilha de Ischia, no Mar Tirreno






DIRETOR DE CINEMA


ARTE TUMULAR
Numa pedra da ilha Ísquia, (Ísquia é uma ilha italiana no golfo de Nápoles, no mar Tirreno) foi preparada uma cripta onde repousam os seus restos mortais. Um tampo de mármore com o seu nome e datas encerra o túmulo. 

Local: : Não foi sepultado num cemitério: Mais especificamente poi enterrado perto da casa de sua família na ilha de Ischia, no Mar Tyrrhenian
Fotos: Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales

Luchino Visconti
Nascimento2 de novembro de 1906
Milão Itália
Morte17 de março de 1976 (69 anos)
RomaItália
OcupaçãoCineasta
Festival de Cannes
Palma de Ouro
1963
Outros prêmios
IMDb(inglês)
PERSONAGEM
Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo (Milão, 2 de novembro de 1906 — Roma, 17 de março de 1976) foi um dos mais importantes diretores de cinema italianos. Era descendente da nobre família milanesa dos Visconti.
Morreu aos 69 anos.




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Giuseppe Visconti, o duque de Grazzano, e de Carla Erba, herdeira de uma grande empresa farmacêutica, Luchino tinha mais seis irmãos. Prestou o serviço militar como sub-oficial de cavalaria, em 1926, no Piemonte, e viveu os anos de sua juventude cuidando dos cavalos de sua propriedade. Além disso, frequentou ativamente o mundo da lírica e do melodrama, que tanto o influenciou.

Foi para a França, onde se tornou amigo de Coco Chanel e, através dela, em 1936, foi apresentado ao cineasta Jean Renoir, com quem trabalhou no filme Une partie de campagne. Em 1937, passou por Hollywood, antes de retornar a Roma. Na capital italiana, trabalhou com Renoir na direção da ópera Tosca.

A partir de 1940, ligou-se aos intelectuais que faziam o jornal Cinema e vendeu jóias da família para realizar seu primeiro filme, Ossessione, em 1943, com Clara Calamai e Massimo Girotti. No fim da Segunda Guerra Mundial realizou o segundo filme, o documentário Giorni di gloria. Contratado pelo Partido Comunista Italiano para realizar três filmes sobre pescadores, mineiros e camponeses da Sicília, acabou por fazer apenas um, La terra trema.

Em 1951 filmou Bellissima, com a grande atriz italiana Anna Magnani, Walter Chiari e Alessandro Blasetti. O primeiro filme colorido foi em 1954, Senso com Alida Valli e Farley Granger. O primeiro grande prêmio da crítica chega em 1957, quando ele recebe o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza pela fita Le notti bianche, uma transposição delicada e poética de uma história de Dostoievski, com Marcello Mastroianni, Maria Schell e Jean Marais.

O primeiro êxito de bilheteira viria em 1960 com Rocco e Seus Irmãos, a saga de uma humilde família de calabreses que emigrava para Milão. Foi o filme que consagrou o ator francês Alain Delon ao lado de Annie Girardot e Renato Salvatori. No ano seguinte juntou-se a Vittorio De Sica, Federico Fellini e Mario Monicelli no filme de episódios Boccaccio '70. O episódio de Visconti é protagonizado por Tomas Milian, Romy Schneider, Romolo Valli e Paolo Stoppa.

 Em 1963 dirigiu o seu maior sucesso comercial e um dos filmes mais elogiados pela crítica, o grandioso O Leopardo, com três horas de duração e extraído do romance homônimo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, que conta a história da transição da nobreza para o populismo na Sicília, nos tempos da unificação italiana. O filme tem um elenco estelar onde destacam Burt Lancaster, Claudia Cardinale e Alain Delon.

Vagas Estrelas da Ursa, um mergulho inquieto e melancólico na capacidade dos seres sensíveis para se destruírem amorosamente, com Claudia Cardinale e Jean Sorel, realizado em 1965, foi a obra seguinte. Em 1970 ele conheceu o fracasso de uma obra sua, com O Estrangeiro, extraído do livro homônimo de Albert Camus e realiza também La caduta degli dei que lançou o ator Helmut Berger. 

Com o sensível e refinado Morte em Veneza (1971), protagonizado por Dirk Bogarde e baseado na obra de Thomas Mann, ele voltou a se encontrar com o sucesso de público e de crítica. O filme conta a história de Gustav Aschenbach, um compositor que vai passar férias em Veneza, e acaba por viver uma grande e inesperada paixão, que iniciaria a sua completa destruição. O filme faz uma abordagem do conceito filosófico de beleza, assim como a passagem do tempo a importância da juventude nas nossas vidas. O filme seguinte foi o grandioso, mas decepcionante, Ludwig, com Helmut Berger e Romy Schneider. Durante as filmagens de Ludwig ele sofreu um ataque cardíaco que o prendeu a uma cadeira de rodas até a sua morte, em 1976. Mesmo com muita dificuldade, Luchino Visconti ainda fez dois filmes, Violência e Paixão (Gruppo di famiglia in un interno) e L'innocente, sua derradeira obra, versão do romance de Gabriele d'Annunzio que registra brilhantes interpretações de Giancarlo Giannini e Laura Antonelli.

VIDA PESSOAL
Apesar dos casos amorosos vividos, em diferentes períodos, com várias mulheres, como a estilista Coco Chanel, com as atrizes Clara Calamai (1909 – 1998), María Denis (1916 – 2004), Marlene Dietrich e com a escritora Elsa Morante, Visconti jamais escondeu sua homossexualidade, explicitamente referida em muitos dos seus filmes e nas montagens teatrais que dirigiu.

Nos anos 1930, em Paris, teve um relacionamento com o fotógrafo Horst P. Horst.
Entre o final dos anos 1940 e o início dos 1950, já consagrado como diretor, manteve uma longa relação afetiva e profissional com o seu então cenógrafo Franco Zeffirelli, que vivia então na villa do diretor, na via Salaria, em Roma.

Depois de 1965, Visconti foi ligado ao ator austríaco Helmut Berger, que também atuou em alguns dos seus filmes. A relação se manteve, com altos e baixos, até a morte de Visconti, em 1976.

MORTE
Visconti era um fumante inveterado, chegava a  fumar 120 cigarros por dia.  Ele sofreu um acidente vascular cerebral em 1972, mas continuou a fumar pesadamente. Ele morreu em Roma de outro acidente vascular cerebral aos 69 anos de idade.

Fonte pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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