Jaime II de Inglaterra & VII da Escócia Casa de Stuart 14 de outubro de 1633 – 16 de setembro de 1701 | ||
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Precedido por Carlos II | Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda 6 de fevereiro de 1685 – 11 de dezembro de 1688 | Sucedido por Guilherme III & II e Maria II |
Local: Eglise Paroissiale Saint-Germain-en-Laye, Departement des Yvelines, Île-de-France, France
Fotos: Findaghrave
Descrição tumular: Helio Rubiales
Jaime II & VII | |
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Rei da Inglaterra, Escócia, França e Irlanda | |
Retrato por Godfrey Kneller | |
Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda | |
Reinado | 6 de fevereiro de 1685 a 11 de dezembro de 1688 |
Coroação | 23 de abril de 1685 |
Antecessor(a) | Carlos II |
Sucessores | Guilherme III & II e Maria II |
Esposas | Ana Hyde (1660–1671) Maria de Módena (1673–1701) |
Descendência | Maria II da Inglaterra Ana da Grã-Bretanha Isabel Stuart Jaime Francisco Eduardo Stuart Luísa Maria Teresa Stuart |
Casa | Stuart |
Nascimento | 14 de outubro de 1633 |
Palácio de St. James, Londres, Inglaterra | |
Morte | 16 de setembro de 1701 (67 anos) |
Castelo de Saint-Germain-en-Laye, Saint-Germain-en-Laye, Ilha de França, França | |
Enterro | Igreja dos Beneditinos Ingleses, Paris, França |
Religião | Catolicismo (anteriormente Anglicanismo) |
Pai | Carlos I da Inglaterra |
Mãe | Henriqueta Maria da França |
Assinatura |
PERSONAGEM
Jaime II & VII (Londres, 14 de outubro de 1633 – Saint-Germain-en-Laye, 16 de setembro de 1701) foi o Rei da Inglaterra e Irlanda como Jaime II e Rei da Escócia como Jaime VII de 6 de fevereiro de 1685 até ser deposto na Revolução Gloriosa em dezembro de 1688 por sua filha Maria II e seu sobrinho Guilherme III & II.
Morreu aos 67 anos.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Segundo filho do rei Carlos I, Jaime foi forçado a fugir da Inglaterra depois da deposição e execução de seu pai ao final da Guerra Civil Inglesa.
Ele se refugiou primeiro na França e depois na Espanha, lutando no exército dos dois países até a restauração da monarquia em 1660 com seu irmão mais velho Carlos II. Jaime logo em seguida se casou com a comum Ana Hyde, convertendo-se alguns anos depois para o catolicismo junto com a esposa. Apesar do rei ter sido contra a conversão e ela ter sido inicialmente mantida em segredo, Carlos mesmo assim nomeou o irmão para vários cargos políticos e militares.
Seu catolicismo foi descoberto em 1678 e Jaime foi forçado a fugir do país depois da resultante onda de histeria anticatólica, porém sua imagem foi restaurada alguns anos depois com a revelação de uma conspiração para assassinar ele o rei. Carlos nunca teve filhos legítimos e assim Jaime ascendeu ao trono após a morte do irmão. No entanto, membros da elite política e religiosa anglicana suspeitavam cada vez mais que Jaime era pró-francês e pró-católico e também tramava se tornar um monarca absoluto.
As tensões explodiram com o nascimento de seu herdeiro católico Jaime Francisco Eduardo e vários nobres convidaram seu genro e sobrinho protestante Guilherme III, Príncipe de Orange, para invadir a Inglaterra com um exército. Jaime fugiu para a França em dezembro 1688, considerando-se que assim havia abdicado do trono.
Ele foi substituído por Guilherme e sua filha protestante Maria. Jaime fez uma grande tentativa para recuperar suas coroas ao desembarcar na Irlanda em 1689, porém voltou para a França depois da derrota das forças jacobitas na Batalha do Boyne em 1 de julho de 1690. Ele viveu o resto de sua vida como pretendente em uma corte patrocinada por seu primo e aliado, o rei Luís XIV da França.
Jaime é mais lembrado por suas disputas com o parlamento inglês e por suas tentativas de criar liberdade religiosa para católicos ingleses e não-conformistas protestantes contra os desejos do establishment anglicano. Entretanto, ele continuou com a perseguição dos covenanters presbiterianos na Escócia. O parlamento, se opondo ao crescimento do absolutismo que estava ocorrendo em outros países europeus, além da perda da supremacia legal da Igreja Anglicana, viu a oposição como um modo de preservar o que consideravam como liberdades tradicionais inglesas. Essa tensão fez o reinado de quatro anos de Jaime uma disputa pela supremacia entre o parlamento e a coroa, resultando na sua deposição, na aprovação da Declaração de Direitos de 1689 e a posterior sucessão hanoveriana.
MORTE
Exilado na Franla, Jaime morreu de hemorragia cerebral no dia 16 de setembro de 1701 em Saint-Germain-en-Laye.[nota 8] Seu corpo foi colocado em um caixão na Capela de Santo Edmundo na Igreja dos Beneditinos Ingleses em Paris, com a oração funerária sendo realizada por Henrique-Emanuel de Roquette. Jaime não foi enterrado, mas sim colocado em uma das capelas laterais da igreja. Velas foram mantidas acesas ao redor de seu caixão até a Revolução Francesa. Em 1734, o Arcebispo de Paris recebeu evidências para apoiar a canonização de Jaime, porém nada resultou.[136] Sua sepultura foi atacada por rebeldes durante a Revolução Francesa.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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